quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Anatomia de um Crime - 1959


No Michigan, Paul Biegler (James Stewart) é um advogado que é auxiliado por um alcoólatra, Parnell McCarthy (Arthur O'Connell). Após ter recusado inicialmente, ele decide aceitar a defesa de Frederick Manion (Ben Gazzara), um tenente do exército acusado de assassinato. O réu alega que a vítima violentou Laura Manion (Lee Remick), sua mulher, mas seu oponente é Claude Dancer (George C. Scott), um conceituado promotor que afirma que a alegação do réu é falsa e que Laura, que tem uma reputação de promíscua, estava realmente tendo um caso com o bartender assassinado, sendo que durante um acesso de cíúme Frederick teria intencionalmente cometido o crime.


Ficha Técnica:
título original:Anatomy of a Murder
gênero:Drama
duração:02 hs 41 min
ano de lançamento:1959
estúdio:Columbia Pictures Corporation / Carlyle Productions
distribuidora:Columbia Pictures
direção: Otto Preminger
roteiro:Wendell Mayes, baseado em livro de Robert Traver
produção:Otto Preminger
música:Duke Ellington
fotografia:Sam Leavitt
direção de arte:
figurino:
edição:Louis R. Loeffler

Elenco:
James Stewart .... Paul Biegler
Lee Remick .... Laura Manion
Ben Gazzara .... Tenente Manion
Arthur O'Connell .... Parnell McCarthy
Eve Arden .... Maida Rutledge
Kathryn Grant .... Mary Pilant
George C. Scott .... Claude Dancer
Orson Bean .... Dr. Smith
Russ Brown .... Sr. Lemon
Murray Hamilton .... Paquette
Brooks West .... Mitch Lodwick
Ken Lynch .... Sargento Durgo
Joseph N. Welch .... Juiz Weaver

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Blue Mitchell

Blue Mitchell - Step Lightly - 1963

Tracks:
1. Mamacita
2. Sweet And Lovely
3. Andrea
4. Step Lightly
5. Cry Me A River
6. Bluesville

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Quanto Mais Quente Melhor - 1959


Chicago, 1929. Joe (Tony Curtis) e Jerry (Jack Lemmon) são músicos desempregados, que estão desesperados por trabalho. Eles acidentalmente testemunham o Massacre do Dia de São Valentim, assistindo o criminoso Spats Colombo (George Raft) e seu cúmplice aniquilarem Toothpick Charlie (George E. Stone) e sua gangue. Forçados a apressadamente deixarem a cidade, Joe e Jerry pegam o primeiro trabalho que podem arrumar: tocar na banda de garotas da Sweet Sue (Joan Shawlee) e suas Sincopadoras. Em trajes femininos, os dois se juntam ao resto da banda em um trem que vai para Miami, Flórida. Diante desta situação, Joe adota o nome de Josephine e Jerry torna-se Daphne. De repente eles vêem Sugar Kane (Marilyn Monroe), a vocalista da banda de Sweet Sue. Jerry se apaixona na hora, mas Joe o lembra que ele não pode se fazer notar. Porém, após chegarem a Miami, um milionário (Joe E. Brown) se apaixona por Daphne e Joe resolve se fazer passar por um milionário para tentar conquistar Sugar, tudo isto em meio à uma reunião dos Amigos da Ópera Italiana, uma convenção de criminosos que traz à cidade Spats Colombo e sua gangue.

Ficha Técnica:
título original:Some Like It Hot
gênero:Comédia
duração:02 hs 02 min
ano de lançamento:1959
estúdio:United Artists / Ashton Productions / Mirisch Company
distribuidora:United Artists
direção: Billy Wilder
roteiro:I.A.L. Diamond e Billy Wilder, baseado em estória de M. Logan e Robert Thoeren
produção:Billy Wilder
música:Adolph Deutsch
fotografia:Charles Lang
direção de arte:Ted Haworth
figurino:Orry-Kelly
edição:Arthur P. Schmidt

Elenco:
Marilyn Monroe (Sugar Kane)
Tony Curtis (Joe / Josephine)
Jack Lemmon (Jerry / Daphne)
George Raft (Spats Colombo)
Pat O'Brien (Mulligan)
Joe E. Brown (Osgood Fielding III)
Nehemiah Persoff (Bonaparte)
Joan Shawlee (Sweet Sue)
Billy Gray (Sig Poliakoff)
George E. Stone (Toothpick Charlie)
Dave Berry (Beinstock)

Curiosidades:
- Inicialmente era idéia do diretor Billy Wilder que Frank Sinatra interpretasse Jerry e Daphne.
- A escolha inicial de Billy Wilder para a personagem Sugar Kane não foi Marilyn Monroe, mas sim Mitzi Gaynor.
- Marilyn Monroe queria que
Quanto Mais Quente Melhor
fosse rodado a cores, já que seu contrato estipulava que todos os seus filmes deveriam ser a cores. Monroe somente concordou com que o filme fosse rodado em preto e branco após ser convencida por Billy Wilder, que usou como argumento o fato de que a maquiagem utilizada por Jack Lemmon e Tony Curtis ao se travestirem de mulher deixava suas peles com um tom esverdeado.
- Foram necessárias 47 tomadas para que a cena em que a personagem de Marilyn Monroe diz a fala "It's me, Sugar" ficasse pronta. A atriz sempre trocava a fala ou para "Sugar, it's me" ou para "It's Sugar, me". Após a 30ª tomada, o diretor Billy Wilder resolveu escrever em um quadro-negro a fala correta, para que Monroe não mais se confundisse.
- Outra cena que precisou de um grande número de tomadas foi quando a personagem de Marilyn Monroe procurava em várias gavetas e precisava dizer "Where's the bourbon?". A atriz trocava sempre a fala para "Where's the whiskey?", "Where's the bottle?" ou "Where's the bonbon?" e, após a 40ª tomada, o diretor Billy Wilder resolveu escrever dentro de uma das gavetas a frase correta. Como ainda assim Monroe se confundia, pois se esquecia em qual gaveta estava a fala que precisava dizer, Wilder escreveu "Where's the bourbon?" dentro de todas as gavetas as quais a atriz precisaria abrir. Esta cena precisou ser rodada 59 vezes até que ficasse na forma correta.
- Após várias tomadas de uma cena em que precisava beijar Marilyn Monroe, o ator Tony Curtis comparou a sensação de beijar a atriz como sendo idêntico a beijar Adolph Hitler.
- Em uma pré-estréia de teste, o público riu tanto na cena em que Jack Lemmon anunciava seu noivado que muitos diálogos não foram acompanhados pelo público. O diretor Billy Wilder resolveu então rodar novamente a cena, colocando algumas pausas entre as falas e adicionando o movimento dos chocalhos, feito por Lemmon.

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quarta-feira, 29 de setembro de 2010

O Destino Bate à sua Porta - 1946


Califórnia, anos 30. Nick Smith (Cecil Kellaway), o proprietário de um posto de gasolina e restaurante na beira da estrada, contrata Frank Chambers (John Garfield) como frentista. Ele logo passa a ter um affair com Cora Smith (Lana Turner), a jovem e sexy mulher do seu patrão, que o persuade a matar o marido e fazer parecer um acidente.

Ficha Técnica:
título original:The Postman Always Rings Twice
gênero:Drama / Noir/ Thriller
duração:01 hs 53 min
ano de lançamento:1946
estúdio:Metro-Goldwyn-Mayer
distribuidora:Metro-Goldwyn-Mayer
direção: Tay Garnett
roteiro:Harry Ruskin e Niven Busch, baseado em livro de James M. Cain
produção:Carey Wilson
música:George Bassman
fotografia:Sidney Wagner
direção de arte:Randall Duell e Cedric Gibbons
edição:George White

Elenco:
Lana Turner (Cora Smith)
John Garfield (Frank Chambers)
Cecil Kellaway (Nick Smith)
Hume Cronyn (Arthur Keats)
Leon Ames (Kyle Sackett)
Audrey Totter (Madge Gorland)
Alan Reed (Ezra Liam Kennedy)
Jeff York (Blair)

Curiosidade:
Filmado anteriormente como
Paixão Perigosa (1939) e
Obsessão (1942) e posteriormente como O Destino Bate à sua Porta (1981)

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terça-feira, 28 de setembro de 2010

Laura - 1944


Investigando a morte da diretora de uma agência de propaganda, Laura Hunt (Gene Tierney), que teve o rosto destruído por tiros de espingarda, o detetive Mark McPherson (Dana Andrews) interroga Waldo Lydecker (Clifton Webb), seu mentor e um influente jornalista, que considerava Laura não apenas sua maior "criação" mas também sua propriedade pessoal. Laura estava noiva de Shelby Carpenter (Vincent Price), um playboy, para desgosto de Lydecker e da tia de Laura, Ann Treadwell (Judith Anderson), uma mulher rica que era apaixonada por Carpenter. Enquanto a investigação evolui McPherson sente-se atraído pela vítima e, ao ir ao apartamento dela em busca de provas, contempla uma pintura de Laura pendurada na parede. Repentinamente acontece o inesperado, pois Laura surge na sua frente viva e com o rosto sem nenhum ferimento.

Ficha Técnica:
título original:Laura
gênero:Policial
duração:01 hs 25 min
ano de lançamento:1944
estúdio:20th Century Fox
distribuidora:20th Century Fox Film Corporation
direção: Otto Preminger
roteiro:Jay Dratler, Samuel Hoffenstein e Elizabeth Reinhardt, baseado em livro de Vera Caspary
produção:Otto Preminger
música:David Raksin
fotografia:Joseph LaShelle
direção de arte:Leland Fuller e Lyle R. Wheeler
figurino:Bonnie Cashin
edição:Louis R. Loeffler

Laura:
Gene Tierney (Laura Hunt)
Dana Andrews (Detetive Mark McPherson)
Clifton Webb (Waldo Lydecker)
Vincent Price (Shelby Carpenter)
Judith Anderson (Ann Treadwell)
Cy Kendall (Inspetor)
Dorothy Adams (Bessie Clary)
John Dexter (Jacob)
Ralph Dunn (Detetive Fred Callahan)
James Flavin (Detetive McEveety)

Curiosidades:
- As filmagens de Laura tiveram início com Rouben Mamoulian na direção. Otto Preminger inicialmente era apenas o produtor do filme, mas decidiu por demitir Mamoulian e assumir ele próprio a direção. Preminger também contratou um novo diretor de fotografia e descartou todas as sequências já rodadas por Mamoulian;

- O produtor Darryl F. Zanuck era contrário à escalação de Clifton Webb em Laura, devido à sua propalada homossexualidade. A vontade de Otto Preminger prevalesceu sobre a do produtor e Webb foi mantido no elenco, sendo posteriormente indicado ao Oscar;

- Trata-se da 1ª aparição nas telas de Clifton Webb desde a era do cinema mudo.

Prêmios:
OSCAR
Ganhou
Melhor Fotografia - Preto e Branco

Indicações
Melhor Diretor - Otto Preminger
Melhor Ator Coadjuvante - Clifton Webb
Melhor Roteiro
Melhor Direção de Arte - Preto e Branco

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Chuck Berry

Chuck Berry with Rocking Horse BBC Theatre, Londres, 1972

Tracks:
01. Program Intro (medley of songs)
02. Roll Over Beethoven
03. Sweet Little Sixteen
04. Memphis, Tennessee
05. Too Much Monkey Business
06. Beer Drinking Woman
07. Let It Rock
08. Mean Old World
09. Carol
10. Rock And Roll Music
11. Promised Land
12. Reelin' And Rockin'
13. Nadine
14. Bye Bye Johnny (including Bon Soir Cherie)
15. Johnny B. Goode

Chuck Berry (vocals/lead guitar)
Rocking Horse
Jimmy Campbell (rhythm guitar)
Billy Kinsley (bass)
Dave Harrison (drums)
Michael Snow (piano)

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segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Hal Singer

Hal Singer With Charlie Shavers - Blue Stompin' - 1959

Tracks:
1. Blue Stompin'
2. Windy
3. With A Song In My Heart
4. Midnight
5. Fancy Pants
6. The Blast Off

Hal Singer - tenor sax
Charlie Shavers - trumpet
Ray Bryant - piano
Wendell Marshall - bass
Osie Johnson - drums

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Terrine de berinjela ao molho pesto



Ingredientes:
2 berinjelas grandes
2 abobrinhas
2 pimentões vermelhos
2 pimentões amarelos
100 g de ricota
300 g de cream cheese
2 ovos
1/4 de xícara de creme de leite
pitada de noz-moscada
sal e pimenta do reino

Molho ao pesto

1 xícara de folhas de manjericão
1/4 de xícara de nozes picadas
1/3 xícara de azeite de oliva
1 dente de alho pequeno
2 colheres de sopa de parmesão
sal e pimenta do reino

Modo de Preparo:
Unte os pimentões com um pouco de óleo e coloque no forno bem quente até que as peles estejam levemente queimadas. Retire do forno e coloque em um saco de papel (tipo padaria). Feche o saco e deixe os pimentões descansarem por 10 minutos. Isso facilitará a retirada da pele. Retire a pele dos pimentões e corte-os ao meio. Retire as semente e reserve. Descasque as berinjelas e corte-as no sentido do comprimento fazendo fatias de ½ cm de espessura. Salpique com sal e pimenta-do-reino. Lave bem as abobrinhas e corte em fatias iguais às de berinjela e tempere. Forre uma assadeira (grande) com papel manteiga e unte levemente o papel. Coloque as fatias de berinjela e de abobrinha em uma só camada. (Se necessário utilize 2 assadeiras) Leve ao forno médio por cerca de 30 minutos ou até que as fatias estejam macias. Retire e deixe esfriar. Coloque na batedeira os dois tipos de queijo e bata até que estejam cremosos. Acrescente os ovos um a um batendo sempre. Abaixe a velocidade e acrescente o creme de leite. Bata mais 30 segundos. Tempere com sal, pimenta-do-reino e noz moscada. Unte com um pouco de azeite uma assadeira de pão de forma (25x10x10) e forre fundo e laterais com as fatias de berinjela. Espalhe um pouco do creme sobre as fatias e cubra com fatias de abobrinha, cubra com um pouco de creme e distribua as fatias de pimentão vermelho. Repita com mais abobrinhas e pimentões vermelhos. Cubra a terrine com fatias de berinjela e embrulhe em papel alumínio. Coloque água morna em uma assadeira e leve ao forno, acrescente a terrine neste banho-maria e asse por 1 hora em forno médio (170°). Retire. Deixe esfriar e leve à geladeira por 12 horas. Bata os ingredientes para o molho em um processador. Fatie a terrine (com uma faca molhada) e sirva regando com um pouco do molho.

Cuscuz

De entrada a prato principal, o cuscuz sofre influências culturais, mas não perde o sabor



O kuz-kuz ou alcuzcuz nasceu na África Setentrional. Inicialmente, feito pelos mouros com arroz ou sorgo, o prato se espalhou pelo mundo no século XVI, quando passou a ser preparado com milho americano.

No Brasil, a iguaria foi trazida pelos portugueses e acabou se popularizando durante a fase colonial. Nessa época, estava presente apenas nas mesas das famílias mais pobres e era a base da alimentação dos negros. Confeccionado pelos escravos, o cuscuz era vendido em tabuleiros pelos mestiços, filhos e netos de cuscuzeiras anônimas.

Aos poucos, o prato foi sendo incorporado à nossa cultura e ganhou versões regionais e mais sofisticadas. Hoje, há basicamente dois tipos de cuscuz: do Nordeste e do Centro-Sul, ambos preparados com massa de milho.

Em São Paulo e Minas Gerais, o prato se transformou em uma refeição mais substancial. Confeccionado com farinha de milho e recheado com camarão, peixe ou frango e molho de tomate, nesses Estados o cuscuz é servido como entrada, acompanhamento e até como prato principal.

No Nordeste, a massa de milho feita com fubá é temperada com sal, cozida no vapor e umedecida com leite de coco, com ou sem açúcar. Nessa região, o prato é servido de manhã, acompanhado com manteiga, ou na ceia da noite, dissolvido em leite, quando se transforma em uma saborosa sopinha.

A minha receita de Cuscuz Paulista é bem simples.

Ingredientes:

1/2 xícara (chá) de azeite
1 cebola picada
4 dentes de alho
10 tomates (sendo 8 sem pele e sem sementes picados e 2 em rodelas para decoração)
2 pimentões picados em quadrinhos pequenos (verde e vermelho)
1 lata de palmito
3 ovos cozidos
2 latas de filé de sardinha
1 lata de ervilha
4 colheres (sopa) de salsa picada
6 tabletes de caldo de galinha
4 xícaras (chá) de farinha de milho
2 colheres (sopa) de farinha de mandioca
1 pimenta vermelha picada (ou molho de pimenta)

Modo de preparo:

Forre o fundo e as laterais de uma forma para pudim ou bolo, com rodelas (ou tiras) de parte do palmito, rodelas de tomate para decoração, algumas rodelas dos ovos e com alguns filés de sardinha. Use a criatividade para a decoração.

Aqueça o azeite, doure o alho e a cebola, junte os tomates picados, os pimentões e refogue.

Junte o restante do palmito picado, dos ovos e dos filés de sardinha, a ervilha escorrida e a salsa.

Acrescente os tabletes de caldo de galinha, junte quatro xícaras (chá) de água fervente, mexa bem e deixa ferver.

Misture a farinha de milho e a mandioca e polvilhe sobre o refogado, aos poucos mexendo bem até incorporarem completamente.

Distribua a massa na forma preparada, apertando ligeiramente.

Vire o cuscuz sobre um prato e sirva.

Bom apetite!

sábado, 25 de setembro de 2010

Blue Mitchell

Blue Mitchell - Collision In Black - 1968

Tracks:
1 Collision In Black
2 Deeper In Black
3 Jo Ju Ja
4 Blue on Black
5 Swahili Suite
6 Monkin' Around
7 Keep Your Nose Clean
8 I Ain't Jivin'
9 Digging in the Dirt
10 Who Dun It?
11 Kick It
12 Keep Your Soul Together


Blue Mitchell - Trumpet, Horn
Monk Higgins - Organ, Piano, Arranger, Sax (Tenor)
Dee Ervin - Organ, Percussion
Miles Grayson - Percussion, Piano
Paul Humphrey - Drums
John Cyr - Percussion
Bob West - Bass
Al Vescovo - Guitar
Anthony Ortego - Sax (Tenor)
Jack Redmond - Trombone
Dick Hyde - Trombone
Ernie Watts - Flute
Jim Horn - Flute


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Os discos de vinil continuam 'cool'

Boa notícia para os amantes do vinil

The New York Times

No auge dos downloads digitais, a venda de LPs está crescendo




O número de fanáticos por discos de vinil é difícil de se mensurar, mas é certo que estão crescendo, junto com as vendas dos discos. Em 2008, 1,88 milhão de discos foram comprados, mais do que em qualquer ano em que a empresa Nielsen SoundScan começou a contabilizar as vendas, quase vinte anos atrás.

Esses números podem ser pequenos em comparação ao volume de downloads de música digital durante o mesmo período. No entanto, o pessoal da SoundScan não estava sozinho ao notar que uma geração criada em MP3 players ultimamente tem caído nas graças dos discos long-play, a tecnologia charmosamente antiquada que era o principal meio de reprodução de música em casa durante a maior parte do século passado.
Grandes lojas de varejo como a Urban Outfitters tomaram nota e agora vendem discos de vinil. A galeria Gagosian pegou o mercado em expansão e tem discos de vinil com capa desenhada por artistas em seu endereço no Upper East Side.
O designer de roupas masculinas John Varvatos, colecionador cujo acervo pessoal tem por volta de 15.000 títulos, começou cedo nos discos; sua loja em um prédio da Bowery já abrigou estoques da casa de show CBGB e alguns dos mais desejados vinis antigos da cidade. A maioria dos achados de Varvatos são descobertos na internet, disse ele, ressaltando que a navegação na web ainda não oferece os prazeres táteis do “binning” – gastar algumas horas folheando álbuns em caixotes de leite.

Feira - Foi como um caçador de tesouros nos moldes de Varvatos que deixei a luz do verão no domingo passado para descer à escuridão do purgatório da Vault no One Hanson Place, no Brooklyn. Lá, em câmaras subterrâneas, cerca de 30 comerciantes de vinil, convidados pelo Brooklyn Flea, tinham montado suas mesas dobráveis e levado suas caixas para fora de casa.

Não foi a maior feira de vinil, nem mesmo a maior da semana (que, provavelmente, é a Faire Long Island Music Lover’s). Mas a versão do Brooklyn tinha um sabor distinto. Entre os fornecedores estava um editor sênior do The Huffington Post, dois caras da Other Music, uma maravilhosa loja de discos indie, uma educadora infantil com uma loja de rock psicodélico, e Bill Yawiem, de 55 anos, cuja recente mudança de uma casa para um apartamento o obrigou à difícil decisão de se desfazer de parte de seu acervo.

“Já era tempo de peneirar um pouco”, comentou Yawien, buscando em seu tesouro de discos antigos, bolachas do Cream, Jimi Hendrix, Jefferson Airplane e Mothers of Invention e também outros tão obscuros que, para qualquer pessoa jovem, os títulos poderiam muito bem usar escrita cuneiforme. “Deus te abençoe por se liberar do seu apego”, disse a Yawien Julie Zimmermann, uma das raras mulheres a serem vistas vagando pela abóbada escura. “Guardava cerca de 4.000 discos“, disse Yawien.

Um dos discos de Yawien era 1962 Boss Golden Gassers, de Murray The K. Uma linha na parte inferior da capa descrevia o conteúdo como música para tocar enquanto se assiste a uma corrida de submarinos. Um monte de historias da cultura pop foi codificada naquela compilação – com músicas de Shirelles, Etta James e The Edsels (Rama Lama Ding Dong). Não haviam corridas de submarino, é claro. Como o Urban Dictionary irá informá-lo, corrida de submarino é um eufemismo para as coisas que você faz quando as janelas do carro estão embaçadas.

Procura - A música, não as narrativas, é claramente a razão pela qual as pessoas compram vinis antigos. Eles caçam itens cult, estranhos break-beats, impressões feitas em pequenas quantidades por gravadoras obscuras em lugares onde os gêneros e subgêneros pegaram primeiro. “Eu tenho house e Detroit, principalmente”, disse Matt Aracê, um DJ à caça de selos como Kompact. “Compro qualquer gênero”, disse John Rattner, um DJ da Califórnia migrado para o Brooklyn, “exceto techno e house”.

Eles estão procurando coisas como um Serge Gainsbourg encontrado em uma lixeira por 25 dólares ou os discos de Tito Puente e Benny More. É seguro presumir que os compradores também estão, de alguma forma sutil, buscando conexões culturais, o tipo que você só poderia receber de alguém como Sal Siggia.

Siggia estava no Vault, no domingo, vestindo calcas índigo Katharine Hamnett dos anos 80 e vendendo seu tesouro pessoal do período, incluindo um catalogo quase completo do Smiths e uma camiseta do Sex Pistols roubada a muito tempo atrás em um show em São Francisco. “Nunca pensei muito sobre o que eu estava recolhendo. Eu só sabia que valia a pena guardar de alguma forma”, disse Siggia.

O que o fez se sentir muito bem sobre o mercado de domingo, Siggia acrescentou, é que quase tudo o que ele vendeu naquele dia tinha sido adquirido para prazer pessoal e não para revenda. “Tudo que as pessoas compraram foi meu material nos anos 80”, disse. Ou seja, as músicas que ele escutava ou as roupas que usava.

Camisetas de discoteca e uma coleção completa dos discos dos Smiths são, em sua própria maneira, os elementos de uma autobiografia. Foi difícil, perguntaram para Siggia, renunciar a seu tesouro, seus clássicos, suas relíquias? “Não”, ele disse, sem rodeios.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Sócrates - 1971


Com direção do mestre italiano Roberto Rossellini, esta superprodução européia é a cinebiografia de Sócrates (470 - 333 a.C.), um dos maiores filósofos da Humanidade. Rossellini mostra o final da vida de Sócrates, em especial seu julgamento e sua condenação à morte, com destaque para os célebres diálogos socráticos: "Apologia", discurso de defesa do filósofo; "Críton", em que um dos seus discípulos tenta convencê-lo a fugir da prisão; e "Fédon", com seus últimos ensinamentos antes de morrer.

Ficha Técnica:
título original: Socrates
gênero: Drama/Biografia
duração: 120 min
país de Origem: Espanha / Itália / França
ano de lançamento: 1971
direção: Roberto Rossellini
roteiro: Marcella Mariani, Renzo Rossellini
produção: Renzo Rossellini
música: Mario Nascimbene

Elenco:
Jean Sylvère ... Socrate (as Jean Silvère)
Anne Caprile ... Santippe (as Anna Caprile)
Giuseppe Mannajuolo ... Apollodoro (as Bepy Mannaiuolo)
Ricardo Palacios ... Critone
Antonio Medina ... Platone
Julio Morales ... Antistene
Emilio Miguel Hernández ... Meleto
Emilio Hernández Blanco ... Ipperide
Manuel Angel Egea ... Cebete
Jesús Fernández ... Cristobolo
Eduardo Puceiro ... Simmia
José Renovales ... Fedo
Gonzalo Tejel ... Anito
Antonio Requena ... Ermete
Roberto Cruz ... Un vecchio

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Cosmos - Carl Sagan -13 Episódios



Abril de 1982. Finalmente estréia no Brasil a série Cosmos, pela rede Globo de televisão. A partir de então, nas manhãs de sábado, os brasileiros podiam assistir a uma das séries de maior sucesso de todos os tempos, vista por mais de 140 milhões de pessoas em todo o mundo somente em sua primeira transmissão, em setembro de 1980.
Idealizada por Carl Sagan e sua esposa Ann Druyan, produzida pela KCET e Carl Sagan Productions, em associação com a BBC e a Polytel International e veiculada nos EUA pela PBS, Cosmos é um dos mais formidáveis exemplos da amplitude e eficácia que a divulgação científica pode atingir por meios audiovisuais, quando servida por uma personalidade carismática como a de Carl Sagan e apoiada por recursos técnicos de qualidade.
Utilizando efeitos especiais disponíveis na época apenas para produções como Guerra nas Estrelas, Segan leva o espectador em sua nave imaginária a uma viagem pelos limites do universo, ao reino do infinitamente grande, dos aglomerados de galáxias aos berçários estelares, das gigantes vermelhas às supernovas e pulsares.
De volta à Terra, penetra no mundo do infinitamente pequeno, das partículas atômicas aos componentes básicos da vida. Sagan nos conduz com genialidade pelo mundo da física moderna, transmitindo conceitos complexos de forma simples e cativante. Com imensa criatividade, passeia pela história, revelando ao público as contribuições de alguns dos maiores nomes da ciência e de fatos históricos que mudaram para sempre o pensamento e o rumo da humanidade.
Cosmos e sua trilha sonora, formada por faixas do aclamado álbum Heaven and Hell (1975), do Vangelis, tornam-se um só, imagem e som unidos com rara perfeição. Filmado ao longo de três anos, em quarenta locais de doze países, o programa abriu a janela do Universo a mais de 500 milhões de pessoas ao redor do mundo, e inspirou toda uma geração a seguir pelos caminhos da ciência ao desmistificar o que até então era informação científica inacessível ao grande público.
A série é composta por um total de 780 minutos de material, distribuídos por 13 episódios de 60 minutos cada. O material foi revisto, dez anos após, pelo próprio Carl Sagan e por sua esposa e ajudante, Ann Druyan. No final de alguns episódios encontra-se uma apresentação das atualizações e novas descobertas científicas feitas em relação às matérias expostas desde o lançamento original desta série que, ainda hoje, mantém-se atual e repleta de "profecias" acerca dos avanços científicos e dos caminhos de nossa civilização.
EPISÓDIOS:

* Episódio 1 - AS MARGENS DO OCEANO CÓSMICO

* Episódio 2 - UMA VOZ NA SINFONIA CÓSMICA

* Episódio 3 - A HARMONIA DOS MUNDOS

* Episódio 4 - CÉU E INFERNO

* Episódio 5 - O PLANETA VERMELHO

* Episódio 6 - A SAGA DOS VIAJANTES

* Episódio 7 - A ESPINHA DORSAL DA NOITE

* Episódio 8 - VIAGENS PELO TEMPO E ESPAÇO

* Episódio 9 - A VIDA DAS ESTRELAS

* Episódio 10 - O LIMIAR DA ETERNIDADE

* Episódio 11 - A PERSISTÊNCIA DA MEMÓRIA

* Episódio 12 - ENCICLOPÉDIA GALÁTICA

* Episódio 13 - O FUTURO DA TERRA

Dados do Arquivo:

Episódios: 1 a 13
Formato: DVDRip/RMVB
Áudio: Inglês
Legendas: Português-BR (embutidas)
Duração: 60min/eps
Tamanho médio dos eps.: 240MB (03 partes)
Servidor: Rapidshare

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Ezra Pound


"Minhas intenções eram boas, mas enganei-me na maneira de alcançá-las. Fui um estúpido. O conhecimento me chegou
tarde demais...Muito tarde me
chegou a certeza de nada saber..."

Se alguém merece encarnar a figura do poeta seminal do nosso século, como Poe no século passado este é sem dúvida Ezra Pound, com sua obra de amplo espectro, sua permanente devoção à causa da poesia, sua generosa atividade em prol de tantos escritores e artistas modernos, como James Joyce, T.S.Eliot, Yeats, Hemingway, Antheil, Gaudier-Brzeska.

"Ele foi para a poesia deste século o que Einstein foi para a física", disse E.E.Cummings, corroborado por Hemingway: "Um poeta deste século que afirme não ter sido influenciado por Ezra Pound merece mais a nossa piedade que a nossa reprovação".

Ezra Weston Loomis Pound (Hailey, Idaho, 30 de outubro de 1885 — Veneza, 1 de novembro de 1972) foi um poeta, músico e crítico que, junto com T. S. Eliot, foi uma das maiores figuras do movimento modernista da poesia do início do século XX. Ele foi o motor de diversos movimentos modernistas, notadamente do Imagismo e do Vorticismo.
Cresceu em Wyncote, perto de Filadélfia e formou-se na Universidade da Pensilvânia em 1906. Durante um breve período deu aulas em Crawfordsville, Indiana, e entre 1906-1907 viajou por Espanha, Itália e França. O seu primeiro livro de poemas, A Lume Spento, foi publicado em Veneza em 1908. Nesse ano fixou-se em Londres, onde viveu até 1920 e onde travou conhecimento com alguns dos mais importantes escritores da época: Ford Madox Ford, James Joyce, Wyndham Lewis, W. B. Yeats e T. S. Eliot, entre outros.
Em 1909 publicou Personae e Exultations, a que se seguiu um volume de ensaios críticos intitulado The Spirit of Romance de 1910. Entre 1914-1915 foi co-editor da revista do movimento Vorticista, Blast. Em Londres teve ainda a seu cargo a edição da revista de Chicago Little Review (1917-1919) e a partir de 1920 tornou-se correspondente da publicação The Dial na capital francesa, para onde se mudou em 1921.
Datam de 1920 as publicações de um segundo volume de textos críticos, Instigations, e de Hugh Selwyn Mauberley, uma das suas obras-primas. O poema Homage to Sextus Propertius foi publicado no ano anterior. Conhecedor das literaturas europeia e oriental, Pound associou-se desde muito cedo à escola dos imagistas, que liderou de forma particularmente enérgica. Os adeptos desta corrente poética, fundada em 1912 sob inspiração das ideias de T. E. Hulme, pretendiam explorar de forma disciplinada as potencialidades da imagem e da metáfora, consideradas a essência da poesia. O movimento, que Pound abandonou em 1914, teve a sua expressão na revista inglesa The Egoist (iniciada em 1912) e na revista americana Poetry (a partir de 1914). As raízes do movimento encontravam-se fundamentalmente na poesia chinesa e japonesa, mas os imagistas inspiraram-se também na poesia latina, em poemas da tradição medieval inglesa, nas composições poéticas dos trovadores provençais e em alguns poetas italianos. Nos seus Cantos, publicados numa longa série entre 1917-1949 e inacabados, Pound procurou elaborar uma versão moderna da Divina Comédia.
Henri Gaudier-Brzeska: Hieratic Head of Ezra Pound, mármore, 1914
A fase de maior proximidade do escritor em relação ao movimento imagista é ilustrada pelas obras Ripostes (1912) e Lustra (1916). Em 1924 Pound mudou-se para Itália, onde as teorias económicas que defendeu o associaram ao fascismo, tendo chegado a proferir comunicações antidemocráticas na rádio italiana durante a Segunda Guerra Mundial. Nos seus tratados económicos e históricos, Jefferson and/or Mussolini de 1935 e Guide to Kulchur de 1938, Pound comprometeu-se definitivamente com o fascismo e foi preso em 1945, tendo sido posteriormente repatriado.
Considerado mentalmente incapaz, foi internado durante 13 anos num hospital psiquiátrico em Washington DC. A acusação de traição foi retirada em 1958 e Pound voltou a Itália depois da sua libertação. Trabalhou nos seus Cantos até 1972, ano da sua morte. A obra, carregada de citações e alusões históricas, permanece uma das mais controversas da poesia deste século. A influência de Ezra Pound e do seu projecto de renovação da linguagem poética fez-se sentir em Joyce, Yeats, William Carlos Williams e particularmente em T. S. Eliot, que submeteu o manuscrito da sua obra The Waste Land à apreciação de Pound antes de o publicar em 1922. As correcções feitas por Pound mereceram-lhe a dedicatória de Eliot: "For Ezra Pound, il miglior fabbro" (A Ezra Pound, o melhor artífice).



E ASSIM EM NÍNIVE
"Sim! Sou um poeta e sobre minha tumba
Donzelas hão de espalhar pétalas de rosas
E os homens, mirto, antes que a noite
Degole o dia com a espada escura.
"Veja! não cabe a mim
Nem a ti objetar,
Pois o costume é antigo
E aqui em Nínive já observei
Mais de um cantor passar e ir habitar
O horto sombrio onde ninguém perturba
Seu sono ou canto.
E mais de um cantou suas canções
Com mais arte e mais alma do que eu;
E mais de um agora sobrepassa
Com seu laurel de flores
Minha beleza combalida pelas ondas,
Mas eu sou poeta e sobre minha tumba
Todos os homens hão de espalhar pétalas de rosas
Antes que a noite mate a luz
Com sua espada azul.
"Não é, Ruaana, que eu soe mais alto
Ou mais doce que os outros. É que eu
Sou um Poeta, e bebo vida
Como os homens menores bebem vinho."
(tradução de Augusto de Campos)
...................................

SAUDAÇÃO

Oh geração dos afetados consumados
e consumadamente deslocados,
Tenho visto pescadores em piqueniques ao sol,
Tenho-os visto, com suas famílias mal-amanhadas,
Tenho visto seus sorrisos transbordantes de dentes
e escutado seus risos desengraçados.
E eu sou mais feliz que vós,
E eles eram mais felizes do que eu;
E os peixes nadam no lago
e não possuem nem o que vestir.

(tradução de Mário Faustino)

..........................................

Com usura


Com usura homem algum terá
casa de boa pedra
cada bloco talhado em polidez
e bem ajustado
para que o esboço envolva suas faces,


Com Usura
homem algum terá paraíso
pintado na parede de sua igreja
harpes et luz
ou onde a virgem receba a mensagem
e um halo projeta-se do inciso,
com usura
homem algum vê Gonzaga
seus herdeiros e concubinas
pintura alguma é feita pra ficar
nem pra com ela conviver
só é feita a fim de vender
e vender depressa


Com Usura, pecado contra a natureza,
sempre teu pão será rançosas códeas
sempre teu pão será de papel seco
sem trigo da montanha,
sem farinha forte
com usura uma linha cresce turva
com usura não há clara demarcação
e homem algum encontra sua casa.
O talhador não talha sua pedra
o tecelão não vê o seu tear


Com Usura
não vai a lã até a feira
carneiro não dá ganho com usura
a usura é uma peste, usura
engrossa a agulha
lá nas mãos da moça
E só pára a perícia de quem fia.
Pietro Lombardo
não veio via usura
Duccio não veio via usura
Nem Pier della Francesca;
Zuan Bellini não pela usura
nem foi pintada
'La Calunnia' assim.
Angelico não veio via usura;
nem veio Ambrogio Praedis,
Não veio Igreja alguma
de pedra talhada
com a incisão: Adamo me fecit.
Nem via usura St. Trophime
Nem via usura Saint Hilaire.


Usura oxida o cinzel
Ela enferruja o ofício e o artesão
Ela corrói o fio no tear
Ninguém aprende a tecer
ouro em seu modelo;
o azul é necrosado pela usura;
não se borda o carmesim
A esmeralda não acha
o seu Memling


A Usura mata o filho nas entranhas
Impede o jovem de fazer a corte
Levou paralisia ao leito, deita-se
entre a jovem noiva e seu noivo
...................contra naturam
Trouxeram meretrizes para Elêusis
Cadáveres dispostos no banquete às ordens da usura


N.B. Usura: Gravame por uso de poder aquisitivo, taxado sem considerar as possibilidades de produção; freqüentemente sem relação com as
possibilidades da produção.
(Daí a quebra do banco dos Médicis.)

Tradução de José Lino Grunewald

Cannonball Adderley

Cannonball Adderley - Paris Jazz Concert 1969

Tracks:
01 Rufus Still Skinned (Rumpelstilskin) (J .Zawinul) 13'05
02 Black Orpheus: Manhã de Carnaval (Bonfa / Maria) 9'33
03 Work Song (N. Adderley) 9'12
04 Experience in E [The Allegro Movement] (W Fischer/J.Zawinul) 13'14
05 Walk Tall (J. Zawinul) 2'59
06 The Blooz (Oh! Babe) (N. Adderley/J.Zawinul) 6'15
07 Mercy, Mercy, Mercy (J.Zawinul) 4'29
08 End Title (Unit Seven) (C. Adderley) 1'58

Recorded Live at Salle Pleyel, Paris ,France, March 27, 1969

Cannonball Adderley (alto sax)
Nat Adderley (cornet)
Joe Zawinul (piano)
Victor Gaskin (bass)
Roy McCurdy (drums)

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Wayne Shorter

Wayne Shorter - Juju - 1964

Tracks:
01 "JuJu" –8:30
02 "Deluge" –6:49
03 "House of Jade" –6:49
04 "Mahjong" –7:39
05 "Yes or No" –6.34
06 "Twelve More Bars to Go" –5:26
07 "JuJu" –7:48
08 "House of Jade" –6:37

Personnel:

Wayne Shorter (tenor saxophone);
McCoy Tyner (piano);
Reggie Workman (bass);
Elvin Jones (drums).

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John Coltrane

John Coltrane - Stellar Regions - 1967


Tracks:
01 "Seraphic Light" –8:54
02 "Sun Star" –6:05
03 "Stellar Regions" –3:31
04 "Iris" –3:50
05 "Offering" –8:20
06 "Configuration" –4:01
07 "Jimmy's Mode" –5:58
08 "Tranesonic" –4:14
09 "Stellar Regions" [alternate take] –4:37
10 "Sun Star" [alternate take] –8:05
11 "Tranesonic" [alternate take] –2:4

Personnel:
John Coltrane — tenor saxophone
Alice Coltrane — piano
Jimmy Garrison — bass
Rashied Ali — drums

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quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Sam Rivers

Sam Rivers - Fuchsia Swing Song - 1964

Tracks:
1.Fuschia Swing Song
2.Downstairs Blues Upstairs
3.Cyclic Episode
4.Luminous Monolith
5.Beatrice
6.Ellipsis
7.Luminous Monolith - (alternate take, bonus track)
8.Downstairs Blues Upstairs - (take 1, bonus track)
9.Downstairs Blues Upstairs - (take 2, bonus track)
10.Downstairs Blues Upstairs - (take 3, bonus track)

Personnel:
Sam Rivers (Tenor Saxophone)
Ron Carter (Double Bass)
Anthony Williams (Drums)
Jaki Byard (Piano)

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Wayne Shorter

Wayne Shorter - The All Seeing Eye - 1966


Tracks:
1. The All Seeing Eye (Wayne Shorter) 10:32
2. Genesis (Wayne Shorter) 11:44
3. Chaos (Wayne Shorter) 6:55
4. Face Of The Deep (Wayne Shorter) 5:29
5. Mephistopheles (Alan Shorter) 9:38

Personnel:
Wayne Shorter (Tenor Saxophone)
Freddie Hubbard (Trumpet and Flugelhorn)
Grachan Moncur III (Trombone)
James Spaulding (Alto Saxophone)
Herbie Hancock (Piano)
Ron Carter (Double Bass)
Joe Chambers (Drums)
Alan Shorter (Flugelhorn)

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Wayne Shorter

Wayne Shorter - Schizophrenia - 1967

Compositor e saxofonista, Wayne Shorter é considerado um dos mais influentes músicos do jazz moderno. Nascido no dia 25 de agosto de 1933 em New Jersey, frequentou a NYU, onde se graduou em artes. Por um curto período, antes de entrar para o exército em 1956, Shorter tocou na banda de Horace Silver e, ao sair de lá, excursionou com a Big Band de Maynard Ferguson. No mesmo ano entra para os Jazz Messengers de Art Blakey, onde permanece por cerca de quatro anos, ganhando maior notoriedade e recebendo o prêmio de Saxofonista Revelação da revista Down Beat.
O ano de 1964 foi especialmente prolífico para Shorter, que gravou três obras-primas do jazz - Night Dreamer, Ju Ju e Speak no Evil - antes de deixar os Jazz Messengers para juntar-se à segunda formação do quinteto de Miles Davis, que contava ainda com a participação de Herbie Hancock, Ron Carter e Tony Williams.
Wayne Shorter é considerado por muitos a amálgama desta legendária formação, da qual faria parte até 1970. Improvisador de grandes recursos, passou a ser o saxofonista mais destacado dentro da cena jazzística depois da morte de John Coltrane. Em 1970, sai para formar a espinha dorsal do grupo Weather Report junto com o pianista e tecladista austríaco Joe Zawinul, com quem já havia tocado na orquestra de Maynard Ferguson. Shorter permanece no Weather Report até 1985, e nesta época sua fama já extrapolava os meios jazzísticos, o que o levou a participar de álbuns de músicos pop como Joni Mitchell e Steely Dan.
Seja em sua carreira solo ou junto ao Weather Report, Shorter ajudou a redefinir novas fronteiras musicais, adicionando ao jazz elementos da música clássica, do rock e sons eletrônicos. Exceto por alguns curtos períodos de descanso, Shorter tem excursionado com bastante freqüência mundo afora e como outros grandes do jazz tem revelado jovens talentos. Não se deve esquecer o fato de que Shorter é também um grande compositor de temas, que se tornaram verdadeiros standards do jazz moderno.

Tracks:
01 "Tom Thumb" (6:16)
02 "Go" (5:42)
03 "Schizophrenia" (6:50)
04 "Kryptonite" (Spaulding) (6:29)
05 "Miyako" (5:00)
06 "Playground" (6:20)


Wayne Shorter — tenor saxophone
Curtis Fuller — trombone
James Spaulding — flute, alto saxophone
Herbie Hancock — piano
Ron Carter — bass
Joe Chambers — drums

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Dexter Gordon

Dexter Gordon - COME RAIN OR COME SHINE - 1967

Tracks:
01 Doxy (Rollins) 7:12
02 Misty (Burke, Garner) 9:14
03 For All We Know (Coots, Lewis) 8:38
04 But Not for Me (Gershwin, Gershwin) 14:56
05 Come Rain or Come Shine (Arlen, Mercer) 11:00
06 There Will Never Be Another You (Gordon, Warren) 12:18

Gravado em Copenhagen (Dinamarca), em 20 de julio 20 de 1967


Dexter Gordon (Tenor Sax)
Kenny Drew (Piano)
Niels-Henning Ørsted Pedersen (Bass)
Albert "Tootie" Heath (Drums)

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Dexter Gordon

Dexter Gordon - Go - 1962

Dexter Gordon (1923 - 1990) é considerado o principal saxofonista tenor a emergir durante a era do bebop. Começou estudando clarinete, que depois trocou pelo sax tenor. Sua carreira começou em 1940 com Lionel Hampton, com quem ficou até 1943. Já em 1941 o grande Coleman Hawkins afirmou que Dexter era um seus tenoristas favoritos. Dexter tocou em seguida com Nat King Cole, Lee Young, Fletcher Henderson e Louis Armstrong. Em dezembro de 1944 foi para Nova Iorque tocar na orquestra de Billy Eckstine, cheia de beboppers que o influenciaram bastante. Também tocou com Dizzy Gillespie antes de retornar para sua cidade natal, Los Angeles, em 1946. Nos anos seguintes transitou entre a costa oeste e a costa leste (ignorando a divisão artificial que se tentava estabelecer entre elas). Um de seus principais parceiros nessa época era Wardell Gray, com quem também travou “batalhas” de tenores que ficaram célebres.
Nos anos 50, problemas com drogas forçaram Dexter a períodos de inatividade e até mesmo levaram-no à prisão. Em 1960, recuperado e imbuído de novo ânimo, passou a gravar com a Blue Note. Foi para a Europa em 1962, onde ficaria por um longo período, até 1976, gravando para a Steeplechase. Durante esses anos, alcançou grande popularidade no continente, sendo no entanto praticamente esquecido nos EUA. De qualquer forma, porém sua volta em 1976 recebeu grande destaque. Problemas pessoais, como um segundo casamento desfeito e problemas com a bebida, fizeram com que sua música entrasse numa fase descendente. Em 1986 viveu seu terceiro comeback, atuando no filme Round Midnight de Bertrand Tavernier (que teve a trilha sonora composta por Herbie Hancock). A convincente e tocante interpretação de Dexter, no papel do veterano saxofonista alcoólatra Dale Turner, surpreendeu a todos e lhe valeu uma indicação para o Oscar.
Influenciado por Lester Young, o som de Dexter Gordon no sax tenor por vezes parecia o de um sax alto, por sua leveza, com um fraseado que usualmente era relaxado e lírico, embora fosse plenamente capaz de uma abordagem mais agressiva, dependendo da ocasião - afinal, ele era oriundo do bebop. Sua música influenciou muitos jazzistas, especialmente tenoristas, e sua figura se tornou cult entre o grande público

Tracks:
01 "Cheese Cake" (Dexter Gordon) – 6:33
02 "Guess I'll Hang My Tears Out to Dry" (Jule Styne, Sammy Cahn) – 5:23
03 "Second Balcony Jump" (Billy Eckstine, Gerald Valentine) – 7:05
04 "Love for Sale" (Cole Porter) – 7:40
05 "Where Are You" (Jimmy McHugh, Harold Adamson) – 5:21
06 "Three O'Clock in the Morning" (Dorothy Terris, Julian Robledo) – 5:40


Dexter Gordon — tenor saxophone
Sonny Clark — piano
Butch Warren — bass
Billy Higgins — drums

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quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Vida Simples

FILOSOFIA PARA O DIA-A-DIA

DVD 1


Série inspirada no livro Consolações da Filosofia, de Alain de Botton, que em seus ensaios mistura idéias e experiências próprias a reflexões de pensadores, numa espécie de filosofia para o cotidiano. Neste 1º DVD, com áudio em inglês e legenda em português, saiba mais sobre:

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SÊNECA E A RAIVA

SCHOPENHAUER E O AMOR

MONTAIGNE E A AUTO-ESTIMA




DVD 2


Neste 2º DVD, com áudio em inglês e legenda em português, saiba mais sobre:

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Epícuro e a Felicidade

Nietzche e o Sofrimento

Sócrates e a Auto Confiança


terça-feira, 21 de setembro de 2010

William Ernest Henley


William Ernest Henley, nasceu em Gloucester, Inglaterra, em 23 de agosto de 1849, primogênito de seis irmãos, filho de um modesto vendedor de livros. Apesar da difícil condição financeira, seu pai conseguiu enviá-lo para uma escola secundária, Crypt Grammar School, que não pode concluir por motivos de saúde e financeiros. Tinha apenas doze anos de idade quando foi diagnosticada sua artrite decorrente do bacilo da tuberculose. Aos dezesseis teve a perna esquerda amputada abaixo do joelho. Em 1867, perdeu seu pai, tornando-se arrimo de sua mãe viúva e de seus irmãos. Em 1869 mudou-se para Londres onde conseguiu emprego como jornalista autônomo. Em 1872 sua doença o compeliu a viajar em tratamento para Edimburgo, Escócia, onde escreveu a coleção de poemas In Hospital e se apaixonou por Anna Boyle, com quem viria a se casar. Em 1875 tornou-se amigo íntimo de Robert Louis Stevenson que fora levado ao hospital para lhe conhecer. Nesse mesmo ano teve alta e retornou a Londres, onde se tornou editor da revista London. Em 1878 casou-se com Anna Boyle com quem teve sua única filha, Margaret, em 1888, que faleceu de meningite apenas 5 anos depois. Em 1889, tornou-se editor da revista Scots Observer, onde, nesse mesmo ano, escreveu uma crítica desfavorável de O Retrato de Dorian Gray de Oscar Wilde que desencadeou uma célebre controvérsia entre ambos. Henley era um homem entusiasmado e apaixonado, com opiniões veementes e emoções intensas, e teve discussões com muitos outros contemporâneos. Permaneceu como editor de Scots Observer (cujo nome havia mudado para “National Observer”) até 1894, após o que morou em várias cidades inglesas com sua esposa. Morreu em 1903 de tuberculose.


Invictus

Do fundo desta noite que persiste
A me envolver em breu - eterno e espesso,
A qualquer deus - se algum acaso existe,
Por minha alma insubjugável agradeço.

Nas garras do destino e seus estragos,
Sob os golpes que o acaso atira e acerta,
Nunca me lamentei - e ainda trago
Minha cabeça - embora em sangue - ereta.

Além deste oceano de lamúria,
Somente o Horror das trevas se divisa;
Porém o tempo, a consumir-se em fúria,
Não me amedronta, nem me martiriza.

Por ser estreita a senda - eu não declino,
Nem por pesada a mão que o mundo espalma;
Eu sou dono e senhor de meu destino;
Eu sou o comandante de minha alma.

Nascidos em Bordéis - 2004

Este ganhador do Oscar mostra a vida das crianças do bairro da Luz Vermelha, em Calcutá. O aparente enriquecimento da Índia deixa de lado os menos favorecidos. Neste contexto, os menos privilegiados são as crianças filhas de prostitutas do bairro mais pobre da cidade. Porém, ainda há esperanças. Os documentaristas Zana Briski e Ross Kauffman procuram essas crianças e munidos de câmeras fotográficas pedem para eles fazerem retratos de tudo que lhes chama a atenção. Os resultados são emocionantes. E enquanto as crianças vão descobrindo essa nova forma de se expressar, os cineastas lutam para poder dar mais esperança e uma vida melhor a essas crianças, para as quais a pobreza é a maior ameaça à realização dos sonhos.

Ficha Técnica:
Título no Brasil: Nascidos em Bordéis
Título Original: Born Into Brothels: Calcutta's Red Light Kids
País de Origem: Índia / EUA
Gênero: Documentário
Tempo de Duração: 85 minutos
Ano de Lançamento: 2004
Estúdio/Distrib.: Focus Filmes
Direção: Zana Briski / Ross Kauffman

Elenco:
Shanti Das
Avijit
Suchitra
Manik
Gour
Puja Mukerjee
Tapasi
Mamuni
Kochi

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sábado, 18 de setembro de 2010

Passagem para a Índia - 1984

No final dos anos 20, Adela Quested (Judy Davis), uma rica inglesa de idéias liberais, viaja para fora do país pela primeira vez, ao seguir para a Índia para encontrar seu noivo e tentar se adaptar ao país. Mas o choque cultural acontece e quando tudo parecia facilitar a integração ao conhecer Dr. Aziz (Victor Banerjee), um indiano que a leva para visitar as cavernas de Marabar, lá Adela alega que Aziz tentou violentá-la.

Ficha Técnica:
título original:A Passage to India
gênero:Drama
duração:02 hs 43 min
ano de lançamento:1984
estúdio:EMI Films Ltd. / HBO / Thorn EMI
distribuidora:Columbia Pictures
direção: David Lean
roteiro:David Lean, baseado em livro de E.M. Forster
produção:John Brabourne e Richard B. Goodwin
música:Maurice Jarre
fotografia:Ernest Day
direção de arte:Cliff Robinson, Leslie Tomkins, Herbert Westbrook e Ram Yedekar
figurino:Judy Moorcroft
edição:David Lean

Elenco:
Judy Davis (Adela Quested)
Victor Banerjee (Dr. Aziz)
Peggy Ashcroft (Sra. Moore)
James Fox (Richard Fielding)
Alec Guinness (Prof. Godbole)
Nigel Havers (Ronny Heaslop)
Richard Wilson (Turton)
Antonia Pemberton (Sra. Turton)
Michael Culver (McBryde)
Art Malik (Mahmoud Ali)
Saeed Jaffrey (Hamidullah)

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sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Paraíso Infernal - 1939


Bonnie Lee (Jean Arthur), uma pianista, apaixona-se pelo piloto Geoff Carter (Cary Grant) quando chega à Colômbia. Tudo começa a ficar complicado com a chegada de Bat Kilgallen (Richard Barthelmess), um piloto rejeitado, e sua esposa Judy (Rita Hayworth). Carter não quer contratar Bat, mas Judy, que já foi amante de Geoff em outros tempos, pede uma chance para o marido.

Ficha Técnica:
Título Original: Only Angels Have Wings
Ano: 1939
País: EUA
Gênero:Aventura, Drama, Romance
Duração: 121min
Direção: Howard Hawks
Produção: Howard Hawks
Roteiro: Jules Furthman
Fotografia: Joseph Walker
Música:Dimitri Tiomkin

Elenco:

Cary Grant .... Geoff Carter
Jean Arthur .... Bonnie Lee
Richard Barthelmess .... Bat Kilgallen
Rita Hayworth .... Judy Kilgallen
Thomas Mitchell .... 'Kid' Dabb
Allyn Joslyn .... Les Peters
Sig Ruman .... John "Dutchy" Van Reiter
Victor Kilian .... 'Sparks' Reynolds
John Carroll .... 'Gent' Shelton
Don Barry .... 'Tex' Gordon
Noah Beery, Jr. .... Joe Souther

Curiosidades:
- Richard Barthelmess tinha cicatrizes profundas decorrentes de uma infecção pós cirurgia plástica. Ele desejava usar uma maquiagem pesada, mas Hawks o convenceu a deixar da forma como estava, pois as cicatrizes seriam importantes para seu personagem.
- Foi originalmente intitulada como “Pilot Number 4”.
- Dorothy Comingore e Rochelle Hudson foram testadas para o papel de Judy.
- O filme foi inspirado em uma história real.
- Inspirou a série Tales of the Gold Monkey, de 1983.

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quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Lee Morgan

Lee Morgan - Indeed! - 1956

Tracks:
1. Roccus
2. Reggie of Chester
3. The Lady
4. Little T (aka The New Message)
5. Gaza Strip
6. Stand By
7. Little T (alternate take)

Personnel:
Lee Morgan (trumpet)
Clarence Sharpe (alto saxophone)
Horace Silver (piano)
Wilbur Ware (bass guitar)
"Philly" Joe Jones (drums)

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terça-feira, 14 de setembro de 2010

Stanley Kubrick - Imagens de Uma Vida - 2001


Este documentário é um tributo ao cineasta norte-americano Stanley Kubrick, dirigido por Jan Harlan, seu companheiro de trabalho em diversos filmes como O Iluminado, Barry Lyndon, De Olhos Bem Fechados e Nascido Para Matar.

Após sua morte em março de 1999, aos 70 anos, amigos e colegas de trabalho falam de seus relacionamentos com o diretor que, embora preferisse viver sozinho, foi presença marcante na vida de diversas pessoas.

Ao todo são cerca de 50 depoimentos de atores, roteiristas, diretores, produtores, equipe técnica em geral e familiares que falam sobre Kubrick. Depoimentos de grandes nomes como Steven Spilberg, Woody Allen e Sydney Pollock podem ser conferidos.

O filme começa com um panorama da infância do diretor e seu precoce interesse pela fotografia, que o levou ao cinema. Todos os 16 filmes de sua carreira são abordados desde Fear and Desire, o primeiro, até De Olhos Bem Fechados, concluído poucos dias antes de sua morte.

Diversas cenas inéditas de filmes caseiros e making offs de seus filmes podem ser vistos neste documentário, como por exemplo, Kubrick ainda criança tocando piano em sua casa.

Stanley Kubrick: Imagens de uma Vida, fala também sobre os projetos idealizados pelo diretor mas que não foram concluídos, como Inteligência Artificial, que o próprio Kubrick pediu para Steven Spielberg dirigir.

Além das entrevistas, os amantes da obra de Kubrick podem acompanhar toda a evolução do processo criativo do diretor, bem como informações sobre sua vida pessoal e a influência de suas experiências em seus filmes.

Título Original: Satnley Kubrick: A Life in Pictures

Gênero: Documentário

Origem/Ano: EUA/2001

Duração: 142 min

Direção: Jan Harlan

Elenco:
Tom Cruise...Narrador
Ken Adam...
Margaret Adams...
Brian Aldiss...
Woody Allen...
Steven Berkoff...
Louis C. Blau...
John Calley...
Milena Canonero...
Wendy Carlos...
Arthur C. Clarke...
Alex Cox...
Allen Daviau...
Ed Di Giulio...
Keir Dullea...
Shelley Duvall...
Anthony Frewin...
Jan Harlan...
James B. Harris...
Michael Herr...
Philip Hobbs...
Irene Kane...
Nicole Kidman ....
Barbara Kroner...
Anya Kubrick...
Christiane Kubrick...
Katharina Kubrick...
Paul Lashmar...
György Ligeti...
Steven Marcus...
Paul Mazursky...
Malcolm McDowell...
Douglas Milsome...
Matthew Modine...
Jack Nicholson...
Tony Palmer...
Alan Parker...
Sydney Pollack...
Richard Schickel...
Martin Scorsese...
Terry Semel...
Alexander Singer...
Steven Spielberg...
Douglas Trumbull ...
Peter Ustinov ...
Leon Vitali ...
Marie Windsor...

Download Parte1 Parte2 Parte3

O Grande Golpe - 1956


Após cumprir uma pena de 5 anos, Johnny Clay (Sterling Hayden) está convencido de que se o ladrão não fizer um plano perfeito ele será preso, independente da quantia. Assim, decide apostar alto e elabora uma complexa trama para assaltar o hipódromo. Se der certo, ele e seus cúmplices ficarão ricos, pois calcula que obterá no assalto 2 milhões de dólares, mas tudo tem que funcionar como engrenagens de uma máquina e basta uma delas não se ajustar para tudo fracassar.

Ficha Técnica:
título original:The Killing
gênero:Policial
duração:01 hs 24 min
ano de lançamento:1956
estúdio:Harris-Kubrick Productions
distribuidora:United Artists
direção: Stanley Kubrick
roteiro:Stanley Kubrick e Jim Thompson, baseado em livro de Lionel White
produção:James B. Harris
música:Gerald Fried
fotografia:Lucien Ballard
direção de arte:Ruth Subotka
figurino:Beaumelle
edição:Betty Steinberg

Elenco:
Sterling Hayden (Johnny Clay)
Coleen Gray (Fay)
Vince Edwards (Val Cannon)
Jay F. Clippen (Marvin Unger)
Ted de Corsia (Randy Kennan)
Marie Windsor (Sherry Peatty)
Elisha Cook Jr. (George Peatty)
Joe Sawyer (Mike O'Reilly)
James Edwards (Atendente do estacionamento)
Timothy Carey (Nikki Arane)
Kola Kwarini (Maurice Oboukhoff)

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Roger Waters

Roger Waters - Video Anthology


Tracks:
1. The Pros And Cons Of Hitch Hiking
2. Sexual Revolution
3. Every Stranger's Eyes
4. Radio Waves
5. Sunset Strip
6. The Fish Report With A Beat
7. Four Minutes
8. The Tide Is Turning
9. Another Brick In The Wall (Part II)
10. What God Wants (Part I)
11. Three Wishes
12. Lost Boys Calling
13. Brain Damage

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sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Estômago - 2008


Raimundo Nonato (João Miguel) foi para a cidade grande na esperança de ter uma vida melhor. Contratado como faxineiro em um bar, logo ele descobre que possui um talento nato para a cozinha. Com suas coxinhas Raimundo transforma o bar num sucesso. Giovanni (Carlo Briani), o dono de um conhecido restaurante italiano da região, o contrata como assistente de cozinheiro. A cozinha italiana é uma grande descoberta para Raimundo, que passa também a ter uma casa, roupas melhores, relacionamentos sociais e um amor: a prostituta Iria (Fabiula Nascimento).


Ficha Técnica:
título original:Estômago
gênero:Drama
duração:01 hs 52 min
ano de lançamento:2008
estúdio:Zencrane Filmes / Indiana Filmes
distribuidora:Downtown Filmes
direção: Marcos Jorge
roteiro:Lusa Silvestre, Marcos Jorge, Cláudia da Natividade e Fabrizio Donvito, baseado em argumento de Lusa Silvestre e Marcos Jorge
produção:Cláudia da Natividade, Fabrizio Donvito e Marcos Cohen
música:Giovanni Venosta
fotografia:Toca Seabra
direção de arte:Jussara Perussolo
figurino:Marisol Grossi
edição:Luca Alverdi

Elenco:
João Miguel (Raimundo Nonato)
Fabiula Nascimento (Iria)
Babu Santana (Bujiú)
Carlo Briani (Giovanni)
Zeca Cenovicz (Zulmiro)
Jean-Pierre Noher (Duque)
Marco Zenni (Vagnão)
Marcel Szymanski (Valtão)
Paulo Miklos (Etecetera)
Helder Clayton Silva (Seqüestro)
Alexander Sil
Tino Viana
Sidy Correa
Rodrigo Ferrarini
Marco Zenni
Andrea Fumagalli
Luiz Brambilla
Dieizol Mottalvan Tuir
Ed Canedo
Adriano Carvalhaes
Nawbert Cordeiro
Vantuir Jorge
Altamar Cezar
Lilian Marchiori
Alaor de Carvalho
Pedro Moreira
Junior Costa
Max Olsen

curiosidades:
- Estréia de Marcos Jorge como diretor de longa-metragens de ficção;

- O filme marca a utilização de um acordo de co-produção Brasil-Itália que existe desde 1974, mas que nunca havia sido utilizado. A produtora executiva Cláudia da Natividade levou um ano para elaborar e formalizar o contrato entre a brasileira Zencrane Filmes e a italiana Indiana Filmes;

- A história é inspirada no conto "Presos pelo Estômago", do livro "Pólvora, Gorgonzola e Alecrim", de Lusa Silvestre;

- As filmagens aconteceram durante 5 semanas, nas cidades de Curitiba e São Paulo. Toda a finalização do filme aconteceu na Itália, em Milão e Roma;

- Teve como locação o presídio do Ahú, em Curitiba;

- Como grande parte da história se passa dentro de uma prisão, Luís Mendes Jr. foi contratado como consultor de vida e comportamento no presídio. Ele entrou na prisão aos 19 anos, semi-analfabeto, e saiu 30 anos depois, como escritor e cronista afirmado;

- Exibido na mostra Première Brasil, no Festival do Rio 2007.

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