With A Little Help From My Friends - 1969 Tracks: 01 - "Feelin' Alright" (Dave Mason) – 4:10 02 - "Bye Bye Blackbird" (Ray Henderson, Mort Dixon) – 3:27 03 - "Change in Louise" (Joe Cocker, Chris Stainton) – 3:22 04 - "Marjorine" (Joe Cocker, Chris Stainton) – 2:38 05 - "Just Like a Woman" (Bob Dylan) – 5:17 06 - "Do I Still Figure in Your Life" (Pete Dello) – 3:59 07 - "Sandpaper Cadillac" (Joe Cocker, Chris Stainton) – 3:16 08 - "Don't Let Me Be Misunderstood" (Gloria Caldwell, Sol Marcus, Bennie Benjamin) – 4:41 09 - "With a Little Help from My Friends" (John Lennon, Paul McCartney) – 5:11 10 - "I Shall Be Released" (Bob Dylan) – 4:35
1.Who Can It Be Now? 2.I Can See It In Your Eyes 3.Down Under 4.Underground 5.Helpless Automaton 6.People Just Love To Play With Words 7.Be Good Johnny 8.Touching The Untouchables 9.Catch A Star 10.Down By The Sea
The Joshua Tree - 1987 Tracks: 01. Where The Streets Have No Name 02. I Still Haven’t Found What I’m Looking For 03. With Or Without You 04. Bullet The Blue Sky 05. Running To Stand Still 06. Red Hill Mining Town 07. In God’s Country 08. Trip Through Your Wires 09. One Tree Hill 10. Exit 11. Mothers Of The Disappeared
The Unforgettable Fire - 1984 Tracks: 01 - A Sort Of Homecoming 02 - Pride In The Name Of Love 03 - Wire 04 - The Unforgettable Fire 05 - Promenade 06 - 4Th Of July07 - Bad 08 - Indian Summer Sky 09 - Elvis Presley And America 10 - Mlk
High Priestess Of Soul - 1967Tracks: 1. Don't You Pay Them No Mind 2. I'm Gonna Leave You 3. Brown Eyed Handsome Man 4. Keeper Of The Flame 5. The Gal From Joe's 6. Take Me To The Water 7. I'm Going Back Home 8. I Hold No Grudge 9. Come Ye 10. He Ain't Comin' Home No More 11. Work Song 12. I Love My Baby
Tracks: CD1 1) Five To One 2) Love Street 3) Love Me Two Times 4) When The music’s Over 5) A Little Game 6) The Hill Dwellers 7) Light My fire 8) The unknown soldier
CD2 1) Five To One 2) Mack The Knife-Alabama Song 3) Back Door Man 4) You’re Lost Little Girl 5) Love Me two times 6) When The Music’s Over 7) Wild child 8) Money 9) Wake Up 10) Light My fire 11) The End (Second Show)
Uma equipe de filmagens na África encontra um gorila gigante, que se apaixona por uma mulher. Sinopse Em Nova York um famoso diretor de cinema não consegue uma atriz para sua próxima produção, pois ninguém quer ir filmar em um lugar não revelado. Assim ele mesmo começa a vagar pelas ruas até que encontra uma jovem pobre, mas muito bonita, a quem imediatamente dá o emprego. A equipe viaja e vai parar em uma ilha desconhecida, na qual os nativos oferecem "noivas" para Kong, um gigantesco macaco. Após muitos perigos a equipe de filmagens consegue capturar o macaco, pois pretendem levá-lo para Nova York para ser exibido. Paralelamente o símio se apaixona pela atriz.
Curiosidades - Os modelos de King Kong usados no filme tinham apenas 40 centímetros de altura mas, na história, o personagem tinha 15 metros.
- O rugido de King Kong no filme era na verdade uma combinação feita com os rugidos de leões e tigres.
- Na época das filmagens de King Kong tanto o Empire State Building quanto o prédio da Chrysler estavam sendo construídos em Nova York. Inicialmente o roteiro previa que Kong escalaria o prédio da Chrysler, que seria o prédio mais alto do mundo. Porém uma mudança nos planos de construção do Empire State Building fez com que ele se tornasse o prédio mais alto, fazendo também com que fosse o escolhido pelos produtores para a escalada de Kong no filme. - A cena em que King Kong escala o Empire State Building foi rodada com um homem vestido de macaco escalando uma torre em miniatura, idêntica à original. - As cenas da floresta foram rodadas no mesmo set de filmagens de The Most Dangerous Game (1932). - A ponte construída para os sets de filmagens de King Kong foi destruída na filmagem da cena do incêndio em Atlanta, de E o Vento Levou (1939). - King Kong arrecadou US$ 90 mil em seu fim de semana de estréia, sendo a maior abertura do cinema norte-americano em todos os tempos até então. O sucesso do filme nos cinemas foi uma das causas que evitou a falência da RKO Radio Pictures, produtora do longa-metragem. - Foi lançado 4 vezes nos cinemas norte-americanos entre 1933 e 1952, sendo que a cada relançamento novas cenas eram incluídas no filme. - Refilmado em 1976 e 2005. - Seguido por O Filho de King Kong (1933).
Ficha Técnica Título Original: King Kong Gênero: Aventura Tempo de Duração: 94 minutos Ano de Lançamento (EUA): 1933 Estúdio: RKO Radio Pictures Inc. Distribuição: RKO Radio Pictures Inc. Direção: Merian C. Cooper e Ernest B. Schoedsack Roteiro: James Ashmore Creelman e Ruth Rose, baseado em estória de Merian C. Cooper e Edgar Wallace Produção: Merian C. Cooper e Ernest B. Schoedsack Música: Max Steiner Fotografia: J.O. Taylor Desenho de Produção: Carroll Clark Direção de Arte: Carroll Clark, Alfred Herman e Van Nest Polglase Edição: Ted Cheesman
Elenco Fay Wray (Ann Darrow) Robert Armstrong (Carl Denham) Bruce Cabot (John Driscoll) Frank Reicher (Capitão Eaglehorn) Sam Hardy (Charles Weston) Noble Johnson (Chefe nativo)
Marco absoluto no cinema alemão,Fausto é o último filme de F.W.Murnau na Alemanha.
Sinopse:
Baseado na famosa peça de Goethe, temos Fausto, um velho alquimista que vê sua cidade ser assolada pela peste negra. Vendo tanta morte, começa a pensar sobre sua própria finitude. Ele então evoca Mefistofeles, e lhe pede sua juventude de volta e eterna. O demônio a garante, em troca da alma de Fausto. Tudo parecia perfeito, até este se apaixonar por uma jovem italiana.
Ficha Técnica Título Original: Faust - Eine Deutsche Volkssage Gênero: Drama/Fantasia/Terror Tempo de Duração: 116 minutos Ano de Lançamento: 1926 Origem: Alemanha Distribuição: UFA Direção: F.W. Murnau Roteiro: Hans Kyser Produção: Erich Pommer
Elenco Emil Jannings (Mephisto) Gösta Ekman (Fausto) Camilla Horn (Margarida) Frida Richard (Mãe de Margarida) William Dieterle (Irmão de Margarida) Yvette Guilbert (Tia de Margarida) Eric Barclay (Duque de Parma) Hanna Ralph (Duquesa de Parma) Werner Fuetterer (Arcanjo)
O diretor F.W. Murnau (Fausto) traz às telas a história de um vampiro dos Cárpatos que decide se mudar para Bremen, espalhando o terror na região. Com Max Schreck e Greta Schröder. Sinopse Hutter (Gustav von Wangenheim), agente imobiliário, viaja até os Montes Cárpatos para vender um castelo no Mar Báltico cujo proprietário é o excêntrico conde Graf Orlock (Max Schreck), que na verdade é um milenar vampiro que, buscando poder, se muda para Bremen, Alemanha, espalhando o terror na região. Curiosamente quem pode reverter esta situação é Ellen (Greta Schröder), a esposa de Hutter, pois Orlock está atraído por ela.
Curiosidades - Originalmente o título de Nosferatu seria "Drácula", assim como o livro de Bram Stoker em que foi inspirado. Porém, como o próprio Bram Stoker não autorizou o uso do nome, o diretor F.W. Murnau resolveu alterá-lo para o título atual.
- Nosferatu é a primeira versão da clássica história do Conde Drácula nos cinemas.
- Nosferatu já foi refilmado duas vezes, em Nosferatu - O Vampiro da Noite (1978) e Drácula de Bram Stoker (1992).
Ficha Técnica Título Original: Nosferatu, Eine Symphonie des Grauens Gênero: Terror Tempo de Duração: 80 minutos Ano de Lançamento (Alemanha): 1922 Estúdio: Prana-Film Distribuição: Film Arts Guild Direção: F.W. Murnau Roteiro: Henrik Galeen, baseado em livro de Bram Stoker Produção: Enrico Dieckmann e Albin Grau Música: Hans Erdmann, Carlos U. Garza, Richard O'Meara e Wetfish Direção de Fotografia: Günther Krampf e Fritz Arno Wagner Desenho de Produção: Albin Grau
Elenco Max Schreck (Conde Orlok / Nosferatu) Greta Schröder (Ellen Hutter) Karl Etlinger (Matrose) John Gottowt (Professor Bulwer) Ruth Landshoff (Lucy Westrenka) Georg H. Schnell (Westrenka) Gustav von Wangenheim (Thomas Hutter) Gustav Botz (Dr. Sievers)
Um clássico do cinema expressionista alemão de 1920, dos gêneros terror e suspense, dirigido por Robert Wiene. Extremamente influente no meio cinematográfico, "O Gabinete do Dr. Caligari" compõe uma metáfora do olhar deformado com ruas estreitas e entrecortadas, telhados góticos e cubistas e prédios e objetos deformados, resultando em uma das obras-primas das primeiras décadas do cinema e uma das mais importantes referências estéticas até hoje. Forma, ao de Nosferatu (1922) e Fausto (1926) a "santíssima trindade" do cinema de terror expressionista alemão. Sinopse No ano de 1783, um místico chamado Dr. Caligari, perambulava pelas cidades do norte da Itália com um sonâmbulo de nome Cesare, apresentando-se nas quermeces. E, durante meses, manteve uma cidade após a outra em pânico, com assassinatos que sempre ocorriam sob as mesmas circunstâncias, nas quais ele levava o sonâmbulo, que estava sob seu inteiro controle, a executar seus planos aventureiros. Colocando um boneco no lugar de Cesare, quando este não estava em seu caixão, o Dr. Caligari conseguia afastar qualquer suspeita de culpa do sonâmbulo.
Ficha Técnica Título Original:Das Kabinett von Dr. Caligari Gênero: Terror/Suspense Tempo de Duração:71 minutos Ano de Lançamento:1920 Direção: Robert Wiene e Rudolf Meinert Roteiro: Carl Mayer e Hans Janowitz Produção: Erich Pommer Distribuição: Decla-Bioscop (Germany) Goldwyn Distributing Company (US) Fotografia:Willy Hameister Música: Giuseppe Becce Direção de Arte: Herman Warm, Walter Rohring e Walter Reimann Figurino:Walter Reimann
Elenco Werner Krauss .... Dr. Caligari Conrad Veidt .... Cesare Friedrich Feher .... Francis Lil Dagover .... Jane Hans Heinrich von Twardowski .... Alan Rudolf Lettinger .... Dr. Olson
The Essential Etta James - 1993Tracks: Disc 1 01. All I Could Do Is Cry 02. My Dearest Darling 03. If I Can't Have You 04. A Sunday Kind Of Love 05. Anything To Say You're Mine 06. At Last 07. Seven Day Fool 08. Trust In Me 09. Don't Cry Baby 10. Fool That I Am 11. One For My Baby (And One More For The Road) 12. Waiting For Charlie (To Come Home) 13. Something's Got A Hold On Me 14. Next Door To The Blues 15. These Foolish Things (Remind Me Of You) 16. Stop The Wedding 17. Prisoner Of Love 18. Pushover 19. Would It Make Any Difference To You 20. Pay Back 21. Two Sides (To Every Story) 22. Baby What You Want Me To Do
Disc 2 01. In The Basement, Part One 02. Lovin' You More Every Day 03. Do I Make Myself Clear 04. I Prefer You 05. It Must Be Your Love 06. 842-3089 (Call My Name) 07. I'd Rather Go Blind 08. Tell Mama 09. Do Right Woman, Do Right Man 10. Security 11. Almost Persuaded 12. You Got It 13. Miss Pitiful 14. Losers Weepers 15. W.O.M.A.N. 16. I Never Meant To Love Him 17. You Can Leave Your Hat On 18. God's Song (That's Why I Love Mankind) 19. All The Way Down 20. Lovin' Arms 21. Feelin' Uneasy 22. Let's Burn Down The Cornfield
Ele é, ao lado de Duke Ellington, o maior nome da história do jazz. Inovações como o solo individual e o ‘scat singing’ são atribuídas a ele. Na gravação de ‘Heebie Jeebies’, um de seus primeiros sucessos, ele esqueceu a letra e começou a cantarolar. Inventou, assim, o ‘scat singing’, um canto em que fonemas aleatórios substituem palavras. O scat entrou para o vocabulário jazzístico e influenciou até o rock'n'roll.
‘Satchmo’, abreviação de ‘Satchelmouth’ (boca de saco), uma referência aos sorrisos largos, ou ‘Pops’, como era carinhosamente chamado 'Louis Daniel Armstrong' nasceu em New Orleans e foi um brilhante solista de trompete na era do blues onde o jazz ainda nem existia, ficou conhecido também por sua voz de alto timbre. Mais tarde, Armstrong, viria a ser um dos maiores representantes do jazz, considerado 'a personificação do jazz'. Com sua voz e sua personalidade inconfundíveis, conhecidas até por aqueles que não são fãs do jazz.
Sendo natural de Storyville, distrito de New Orleans conhecido por sua diversidade de ambientes, de prostíbulos a igrejas, Louis Armstrong conviveu nesse ambiente com a enorme pobreza em que nasceu e passou sua infância. Conciliando a liberdade das ruas e o trabalho para o sustento da família, o pai abandonou a família assim que ele nasceu, e o pequeno Louis tornou-se uma criança extremamente esperta e adaptada à vida árdua.
Aos 13 anos, conseguiu comprar uma corneta, com dinheiro emprestado de uma família russa-judia, os Karnofskys, e sozinho começou a aprender a tocá-la e depois em uma banda amadora na casa de correção de juvenil, e foi justamente no reformatório que Louis teve contato intensivo com a música, estudando com mais afinco bugle e corneta na banda do reformatório, banda que depois viria a liderar. Os motivos que o levaram ao reformatório são nebulosos.
De volta a New Orleans, já com 14 anos e livre da prisão, começou a tocar em casas noturnas e nas grandes barcas do rio Mississippi. Foi na zona da prostituição de Storyville, que conheceu grandes nomes daquilo que viria a ser o jazz. Quando a Storyville foi fechada pela Marinha americana, todos se mudaram para Chicago para conseguir emprego. Armstrong se casou, ao todo, quatro vezes. A primeira delas aos 17 anos com uma prostituta de Louisiana. Mas a sua quarta esposa, Lucille, foi a mulher de sua vida.
A musicalidade inata e evidente de Armstrong, aliada à disciplina técnica que adquirira na banda do reformatório, capacitaram-no a tocar num estilo próprio em vários grupos e com inúmeras orquestras até formar seu próprio o ‘Louis Armstrong Hot Five’, com o qual fez gravações tidas até hoje como clássicos. Seu estilo inconfundível de cantar, tornou-se sua marca registrada, tanto quanto o tom de seu trompete.
Com o passar dos anos, Louis começou a cantar cada vez mais. Foi especialmente com essa imagem que Louis ficou gravado no inconsciente coletivo. Dentre todas as composições, sua eterna gravação de 'What a Wonderful World' é talvez a que mais emocione, tanto pela belíssima letra, quanto pela interpretação única e magnífica de Louis.
Armstrong fundou um grupo denominado 'All-Stars', que se baseava nos estilos New Orleans e swing, grupo esse que tinha sempre a sua presença cativante e bem humorada. Continuou a excursionar com o seu grupo, como embaixador do jazz. Durante o movimento pelos direitos civis, nos anos 50 e 60, dezenas de músicos apoiaram a causa. Essa era também a época da Guerra Fria, e a Casa Branca tirava proveito do prestígio de Armstrong patrocinando turnês de propaganda americana pelo mundo, nas quais ele era apresentado como ‘embaixador da boa vontade’ (americana). Até que ele viu, na televisão, crianças negras sendo agredidas pela polícia. Revoltado, cancelou a turnê seguinte que era para a União Soviética e deu um ‘conselho’ ao governo: ‘Vá para o inferno!’.
É difícil caracterizar um só motivo para toda a fama de Armstrong, de proporções praticamente mitológicas, plenamente merecidas. Armstrong permanece como um dos mais famosos nomes do blues e do jazz de todos os tempos. Tracks: CD1 01. What A Wonderful World 02. Cabaret 03. Dream A Little Dream Of Me 04. Mame 05. Solitude (with Duke Ellington) 06. Hello Dolly 07. You Go To My Head 08. I Gotta Right To Sing The Blues 09. A Fine Romance (with Ella Fitzgerald) 10. Georgia On My Mind 11. When You're Smiling (The Whole World Smiles With You) 12. On The Sunny Side Of The Street 13. Mack The Knife 14. Rockin' Chair 15. Basin Street Blues 16. Someday (You'll Be Sorry) 17. It Takes Two To Tango 18. A Kiss To Build A Dream On
CD2 01. Gone Fishin' (with Bing Crosby) 02. (I'll Be Glad When You're Dead) You Rascal You (with Louis Jordan) 03. La Vie En Rose 04. My Sweet Hunk O' Trash (with Billie Holiday) 05. Blueberry Hill 06. (What Did I Do To Be So) Black And Blue 07. Do You Know What It Means To Miss New Orleans 08. I Wonder 09. When It's Sleepy Time Down South 10. I'm Confessin' (That I Love You) 11. Ain't Misbehavin' 12. When The Saints Go Marching In 13. Struttin' With Some Barbeque 14. Swing That Music 15. Old Man Mose 16. I'm In The Mood For Love 17. St. Louis Blues 18. Lazy River 19. West End Blues 20. Potato Head Blues 21. Wild Man Blues 22. Heebie Jeebies
Sings the Blues - 1967 Tracks: 01 - "Do I Move You" (Simone) - 2:46 02 - "Day and Night" (Stevenson) - 2:35 03 - "In the Dark" (Green) - 2:57 04 - "Real Real" (Simone) - 2:21 05 - "My Man's Gone Now" (Gershwin, Heyward) - 4:16 06 - "Backlash Blues" (Hughes, Simone) - 2:31 07 - "I Want a Little Sugar in My Bowl" (Simone) - 2:32 08 - "Buck" (Stroud) - 1:52 09 - "Since I Fell for You" (Johnson) - 2:52 10 - "The House of the Rising Sun" (Traditional) - 3:53 11 - "Blues for Mama" (Lincoln, Simone) - 4:00
My Greatest Songs Tracks: 01 - Lover Man (Oh, Where Can You Be) 02 - Big Stuff 03 - Don't Explain 04 - Baby, I Don't Cry Over You 05 - Good Morning Heartache 06 - The Blues Are Brewin' 07 - My Man (Mon Homme) 08. - Tain't Nobody's Business If I Do 09 - Solitude 10 - Them There Eyes 11 - Crazy He Calls Me 12 - Keeps On A Rainin' (Papa He Can't M... 13 - You're My Thrill 14 - My Sweet Hunk O' Trash 15 - I Loves You Porgy 16 - God Bless The Child
Um aventureiro irlandês expulso de seu país tem por objetivo alcançar a aristocracia e conquistar a felicidade. Com direção de Stanley Kubrick (O Iluminado). Vencedor de 4 Oscars. Sinopse No século XVIII, um aventureiro irlandês, por ter transgredido a lei, é obrigado a deixar seu país e tornar-se espião, soldado e jogador. Mas seu principal objetivo é chegar até a aristocracia através do casamento e consegue, mas, apesar de um período de felicidade, um triste destino o aguarda. Premiações - Ganhou 4 Oscars: Melhor Fotografia, Melhor Direção de Arte, Melhor Figurino e Melhor Trilha Sonora. Recebeu ainda outras 3 indicações: Melhor Filme, Melhor Diretor e Melhor Roteiro Adaptado.
- Recebeu 2 indicações ao Globo de Ouro: Melhor Filme - Drama e Melhor Diretor.
Curiosidades - Inicialmente Stanley Kubrick havia decidido por rodar as cenas de Barry Lyndon na Irlanda, mas teve que mudar os sets de filmagens para a Inglaterra pelo fato de seu nome ter sido incluído na lista de alvos do IRA, pelo fato de dirigir um filme sobre soldados ingleses na Irlanda.
- O diretor Stanley Kubrick optou por não utilizar luzes artificiais nas cenas noturnas de Barry Lyndon. Deste modo, foi utilizada uma lente especial que conseguia rodar cenas à noite precisando apenas da luz de uma simples vela.
- O figurino de Barry Lyndon, que inclusive ganhou o Oscar, é formado por roupas realmente confeccionadas no século XVIII.
Ficha Técnica Título Original: Barry Lyndon Gênero: Drama Tempo de Duração: 183 minutos Ano de Lançamento (EUA): 1975 Estúdio: Hawk Films / Peregrine / Polaris Distribuição: Warner Bros. Direção: Stanley Kubrick Roteiro: Stanley Kubrick, baseado em livro de William Makepeace Thackeray Produção: Stanley Kubrick Música: Leonardo Rosenman e The Chieftains Direção de Fotografia: John Alcott Desenho de Produção: Ken Adam Direção de Arte: Roy Walker Figurino: Milena Canonero e Ulla-Britt Söderlund Edição: Tony Lawson
Elenco Ryan O'Neal (Barry Lyndon) Marisa Berenson (Lady Lyndon) Hardy Krüger (Capitão Potzdorf) Steven Berkoff (Lorde Ludd) Gay Hamilton (Nora Brady) Marie Kean (Mãe de Barry) Murray Melvin (Reverendo Samuel Runt) Frank Middlemass (Sir Charles Lyndon) André Morell (Lorde Wendover) Diana Körner (Garota alemã) Patrick Magee
Enlouquecido pela Guerra Fria, um general acredita que ficou impotente devido à sabotagem comunista dos reservatórios de água e por isso ordena um ataque nuclear à União Soviética. Dirigido por Stanley Kubrick (Lolita) e com Peter Sellers e George C. Scott no elenco. Recebeu 4 indicações ao Oscar. Sinopse As possíveis conseqüências caso um anticomunista e louco general americano (Peter Sellers) desse a ordem de bombardear a União Soviética com o objetivo de ficar livre dos "vermelhos", sem se dar conta de que este ato seria provavelmente o início da Terceira Guerra Mundial. Premiações - Recebeu 4 indicações ao Oscar, nas seguintes categorias: Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Ator (Peter Sellers) e Melhor Roteiro Adaptado.
- Ganhou 3 prêmios no BAFTA, nas seguintes categorias: Melhor Filme Britânico, Melhor Filme e Melhor Direção de Arte em um Filme Britânico. Recebeu ainda outras 3 indicações, nas seguintes categorias: Melhor Ator Britânico (Peter Sellers), Melhor Ator Estrangeiro (Sterling Hayden) e Melhor Roteiro de um Filme Britânico.
- Ganhou o Prêmio Bodil de Melhor Filme Americano.
Curiosidades - O título que Dr. Fantástico recebeu inicialmente no Brasil é nada mais do que a simples tradução do título original do filme: Dr. Fantástico Ou Como Aprendi a Parar de Me Preocupar e Amar a Bomba. Com o tempo, porém, tal título nacional foi abreviado para Dr. Fantástico.
- Dr. Fantástico é baseado no livro "Alerta Vermelho", escrito pelo ex-tenente da Força Aérea Britânica Peter George, que lançou o livro sob o pseudônimo de Peter Bryant em 1958. Porém, Kubrick só conheceu o livro em 1961 em uma visita ao Instituto de Estudos Estratégicos de Londres, quando comprou os direitos para sua adaptação para o cinema.
- No livro de Peter George o qual Dr. Fantástico foi baseado as duas bombas H eram chamadas de "Hi There!" e "Lolita". Por coincidência, o diretor Stanley Kubrick havia dirigido justamente Lolita dois anos antes de rodar Dr. Fantástico.
- Dr. Fantástico foi filmado nos estúdios Shepperton, em Londres, especificamente para acomodar Peter Sellers, que precisava estar na Inglaterra para dar andamento ao seu processo de divórcio.
- O ator Peter Sellers inicialmente faria não três mas quatro personagens em Dr. Fantástico. Ele apenas não interpretou também o personagem Major T.J. "King" Kong devido ao grande esforço físico que o papel lhe exigia e pelo fato de Sellers ter quebrado o tornozelo após terminar a filmagem dos outros três papéis.
- O ator George C. Scott declarou certa vez que a performance sua em um filme que mais lhe agradou foi justamente a que teve em Dr. Fantástico.
- Ao longo do filme há várias referências de que os acontecimentos do filme ocorrem em 1963. Na verdade Dr. Fantástico seria lançado nos cinemas americanos em dezembro deste ano, mas sua estréia terminou sendo adiada para o ano seguinte devido à proximidade com o assassinato do presidente americano John F. Kennedy, que ocorreu em 22 de novembro de 1963.
- Dr. Fantástico é a estréia nos cinemas do ator James Earl Jones. Ficha Técnica Título Original: Dr. Strangelove or How I Learned to Stop Worrying and Love the Bomb Gênero: Comédia Tempo de Duração: 93 minutos Ano de Lançamento (Inglaterra): 1964 Estúdio: Hawk Films Distribuição: Columbia Pictures Direção: Stanley Kubrick Roteiro: Stanley Kubrick, Terry Southern e Peter George, baseado em livro de Peter George Produção: Stanley Kubrick Música: Laurie Johnson Direção de Fotografia: Gilbert Taylor Desenho de Produção: Ken Adam Direção de Arte: Peter Murton Edição: Anthony Harvey
Elenco Peter Sellers (Capitão Lionel Mandrake / Presidente Merkin Muffley / Dr. Fantástico) George C. Scott (General "Buck" Turgidson) Sterling Hayden (Brigadeiro Jack D. Ripper) Keenan Wynn (Coronel "Bat" Guano) Slim Pickens (Major T.J. "King" Kong) Peter Bull (Embaixador Alexi de Sadesky) James Earl Jones (Tenente Lothar Zogg) Tracy Reed (Srta. Scott) Jack Creley (Sr. Staines) Frank Berry (Tenente H.R. Dietrich) Robert O'Neil (Randolph) Glenn Beck (Tenente W.D. Kivel) Roy Stephens (Frank) Shane Rimmer (Capitão G.A. "Ace" Owens)
Um professor universitário se apaixona por uma garota de 14 anos e, para ficar perto dela, resolve se casar com sua mãe. Dirigido por Stanley Kubrick (O Iluminado) e com James Mason, Shelley Winters, Sue Lyon e Peter Sellers. Recebeu uma indicação ao Oscar.
Sinopse Erudito professor universitário britânico vai trabalhar nos Estados Unidos e lá fica tão obcecado por uma ninfeta de 14 anos que casa sua mãe, para estar próximo dela. Porém, quando a esposa morre atropelada ele acredita ser o momento adequado para seduzir a enteada, mas algo acontece que pode prejudicar seus planos.
Premiações - Recebeu uma indicação ao Oscar, na categoria de Melhor Roteiro Adaptado.
Curiosidades - Os atores Laurence Olivier e Noel Howard chegaram a ser convidados para interpretar o personagem Humbert Humbert, mas ambos recusaram o papel.
- A atriz Tuesday Weld chegou a ser considerada para o papel-título de Lolita.
- Um dos motivos pelo qual a atriz Sue Lyon foi escolhida para ser a intérprete de Lolita foi o tamanho de seus seios. O diretor Stanley Kubrick chegou a ser advertido sobre os perigos da censura americana em usar uma atriz menor de idade para interpretar uma garota de 14 anos sexualmente ativa, mas Kubrick resolveu contratá-la assim mesmo.
- A atriz Sue Lyon tinha apenas 16 anos durante as filmagens de Lolita.
- Logo na cena de abertura há uma cena em que Clare Quilty diz "I am Spartacus". Trata-se de uma referência a Spartacus, filme anterior de Kubrick.
- Foi refilmado em 1997 pelo diretor Adrian Lyne, recebendo também o título de Lolita.
Ficha Técnica Título Original: Lolita Gênero: Drama Tempo de Duração: 152 minutos Ano de Lançamento (Inglaterra): 1962 Estúdio: Steven Arts Production / Anya / Harris-Kubrick / Transwood Distribuição: MGM Direção: Stanley Kubrick Roteiro: Vladimir Nabokov, baseado em livro de Vladimir Nabokov Produção: James B. Harris Música: Bob Harris e Nelson Riddle Direção de Fotografia: Oswald Morris Direção de Arte: William C. Andrews Figurino: Gene Coffin Edição: Anthony Harvey
Elenco James Mason (Professor Humbert Humbert) Shelley Winters (Charlotte Haze) Sue Lyon (Dolores "Lolita" Haze / Sra. Richard Schiller) Gary Cockrell (Dick Schiller) Jerry Stovin (John Farlow) Diana Decker (Jean Farlow) Lois Maxwell (Enfermeira Mary Lore) Cec Linder (Físico) Bill Greene (George Swine) Marianne Stone (Vivain Darkbloom) Marion Mathie (Miss Lebone) Peter Sellers (Clare Quilty)
O diretor Stanley Kubrick (Laranja mecânica) traz às telas a história de Spartacus, gladiador que se revolta contra a opressão dos nobres romanos e organiza uma rebelião de escravos. Com Kirk Douglas, Laurence Olivier e Peter Ustinov. Vencedor de 4 Oscars. Sinopse Spartacus (Kirk Douglas), um homem que nasceu escravo, labuta para o Império Romano enquanto sonha com o fim da escravidão. Ele, por sua vez, não tem muito com o que sonhar, pois foi condenado à morte por morder um guarda em uma mina na Líbia. Mas seu destino foi mudado por um lanista (negociante e treinador de gladiadores), que o comprou para ser treinado nas artes de combate e se tornar um gladiador. Até que um dia, dois poderosos patrícios chegam de Roma, um com a esposa e o outro com a noiva. As mulheres pedem para serem entretidas com dois combates até à morte e Spartacus é escolhido para enfrentar um gladiador negro, que vence a luta mas se recusa a matar seu opositor, atirando seu tridente contra a tribuna onde estavam os romanos. Este nobre gesto custa a vida do gladiador negro e enfurece Spartacus de tal maneira que ele acaba liderando uma revolta de escravos, que atinge metade da Itália. Inicialmente as legiões romanas subestimaram seus adversários e foram todas massacradas, por homens que não queriam nada de Roma, além de sua própria liberdade. Até que, quando o Senado Romano toma consciência da gravidade da situação, decide reagir com todo o seu poderio militar Premiações - Ganhou 4 Oscars: Melhor Ator Coadjuvante (Peter Ustinov), Melhor Fotografia - A Cores, Melhor Direção de Arte - A Cores e Melhor Figurino - A Cores. Foi ainda indicado nas categorias de Melhor Edição e Melhor Trilha Sonora.
- Ganhou o Globo de Ouro de Melhor Filme - Drama.
Curiosidades - Além de estrelar Spartacus, o ator Kirk Douglas foi também produtor executivo do filme.
- Em 1991 foi lançada uma versão restaurada de Spartacus, que continha 13 minutos a mais que o original. Nesta nova versão, o ator Anthony Hopkins dublou a voz de Laurence Olivier na cena de banho entre seu personagem, Crassus, e Antoninus (Tony Curtis).
- Inicialmente, o filme seria dirigido por Anthony Mann, que inclusive dirigiu a cena inicial do filme. Entretanto, desentendimentos com os produtores fizeram com que ele se afastasse do projeto e Stanley Kubrick assumisse seu lugar.
- O som da multidão gritando "Spartacus! Spartacus!" foi na verdade gravado durante uma partida de futebol americano no Spartan Stadium, sede do time da Universidade de Michigan.
- Mais de 8500 extras foram utilizados nas cenas de batalha entre o exército romano e a rebelião liderada por Spartacus.
- Refilmado para a TV como Spartacus (2004).
Ficha Técnica Título Original: Spartacus Gênero: Épico Tempo de Duração: 183 minutos Ano de Lançamento (EUA): 1960 Estúdio: Universal Pictures / Bryna Productions Distribuição: Universal International Direção: Stanley Kubrick Roteiro: Dalton Trumbo, baseado em livro de Howard Fast Produção: Edward Lewis Música: Alex North Direção de Fotografia: Russell Metty Desenho de Produção: Alexander Golitzen Direção de Arte: Eric Orbom Figurino: Valles e Bill Thomas Edição: Robert Lawrence
Elenco Kirk Douglas (Spartacus) Laurence Olivier (Marcus Licinius Crassus) Peter Ustinov (Lentulus Batiatus) Jean Simmons (Varinia) Charles Laughton (Sempronius Gracchus) John Gavin (Caius Julius Caesar) Nina Foch (Helena Glabrus) John Ireland (Crixus) Herbert Lom (Tigranes Levantus) John Dall (Marcus Publius Glabrus) Charles McGraw (Marcellus) Joanna Barnes (Claudia Marius) Harold Stone (David) Woody Strode (Draba) Peter Brocco (Ramon) Tony Curtis (Antoninus) Anthony Hopkins (Marcus Licinius Crassus - voz)
O diretor Sergio Leone (Era uma Vez no Oeste) leva às telas a história de três bandoleiros que tentam recuperar US$ 200 mil que foram roubados em meio a Guerra Civil americana. Com Clint Eastwood e Eli Wallach. Sinopse Em meio à Guerra Civil Americana, três homens fazem de tudo para colocar as mãos em 200 mil dólares roubados. Curiosidades - Três Homens em Conflito é o último filme da trilogia que Clint Eastwood fez com o diretor Sergio Leone. Os demais filmes foram Por um Punhado de Dólares (1964) e Por uns Dólares a Mais (1965).
- O orçamento de Três Homens em Conflito foi de US$ 1,3 milhão. Ficha Técnica Título Original: Il Buono, Il Brutto, Il Cattivo Gênero: Faroeste Tempo de Duração: 161 minutos Ano de Lançamento (Itália): 1966 Estúdio: Produzioni Europee Associati Distribuição: United Artists Direção: Sergio Leone Roteiro: Agenore Incrocci, Sergio Leone, Furio Scarpelli e Luciano Vincenzoni, baseado em estória de Sergio Leone e Luciano Vincenzoni Produção: Alberto Grimaldi Música: Ennio Morricone Fotografia: Tonino Delli Colli Desenho de Produção: Carlo Simi Direção de Arte: Carlo Simi Figurino: Carlo Simi Edição: Eugenio Alabiso e Nino Baragli
Elenco Clint Eastwood (Blondie) Lee Van Cleef (Angel Eyes Sentenza) Eli Wallach (Tuco Benedito Pacifico Juan Maria Ramirez) Aldo Giuffrè (Oficial) Mario Brega (Wallace) Luigi Pistilli (Padre Pablito Ramirez) Rada Rassimov (Maria) John Bartho (Xerife) Antonio Casale (Jackson / Bill Carson) Angelo Novi (Monge) Antonio Casas (Stevens)
Dois caçadores de recompensas partem em busca de um perigoso bandido. Dirigido por Sergio Leone (Era uma Vez na América) e com Clint Eastwood, Lee Van Cleef, Gian Maria Volonté e Klaus Kinski no elenco. Sinopse Manco (Clink Eastwood) é um astuto caçador de recompensas, que perambula pelas cidades do velho oeste americano em busca de um novo alvo. Ele o encontra quando vê o cartaz de procurado de Indio (Gian Maria Volonté), um perigoso bandido que também está sendo procurado pelo coronel Douglas Mortimer (Lee Van Cleef), outro caçador de recompensas. Os dois partem no encalço de Indio mas, sem conseguir capturar o bandido nem eliminar o rival, eles precisam decidir entre unir forças ou serem eliminados pela gangue de Indio. Curiosidades - A escolha original do diretor Sergio Leone para o personagem Douglas Mortimer era o ator Lee Marvin.
- Precedido por Por um Punhado de Dólares (1964) e Três Homens em Conflito (1966).
- O orçamento de Por uns Dólares a Mais foi de US$ 600 mil.
Ficha Técnica Título Original: Per Qualche Dollare in Più Gênero: Faroeste Tempo de Duração: 130 minutos Ano de Lançamento (Itália / Espanha / Alemanha Oriental / Mônaco): 1965 Estúdio: Arturo González Producciones Cinematográficas S.A. / Produzioni Europee Associati / Constantin Film Produktion GmbH Distribuição: United Artists Direção: Sergio Leone Roteiro: Sergio Leone e Luciano Vincenzoni, baseado em história de Sergio Leone e Fulvio Morsella Produção: Arturo González e Alberto Grimaldi Música: Ennio Morriconi Fotografia: Massimo Dallamano Figurino: Carlo Simi Edição: Eugenio Alabiso, Adriana Novelli e Giorgio Serrallonga
Elenco Clint Eastwood (Manco) Lee Van Cleef (Coronel Douglas Mortimer) Gian Maria Volonté (Indio) Mara Krupp (Mary) Luigi Pistilli (Groggy) Panos Papadopulos (Sancho Perez) Benito Stefanelli (Yuri) Aldo Sambrell (Cuccillo) Luis Rodríguez (Guy Calloway) Lorenzo Robledo (Tomaso) Marigo Brega (Nino) Klaus Kinski (Wild) Joseph Egger (Profeta) Sergio Leone (voz)
Por Um Punhado de Dólares ou Per Un Pugno di Dollari (em italiano), ou ainda A Fistful of Dollars (em inglês), é um filme de 1964 dirigido pelo italiano, Sergio Leone, e com a atuação principal de Clint Eastwood. O filme iniciou a popularidade dos gênero "Spaghetti western" e faz parte da trilogia dos dólares (como é comumente conhecida). Os filmes seguintes foram Por uns dólares a mais (Per qualche dollaro in più) e Três homens em conflito (Il buono, il brutto, il cattivo), também com a atuação de Clint Eastwood. Em ambos os filmes, o personagem de Eastwood não diz o seu nome, recebendo então apelidos de outros personagens, como Joe ou Blondie. Sinopse Pistoleiro que chega a uma cidade dividida por duas gangues rivais, os Rojos e os Baxters. Ele se aproveita desta rivalidade para enriquecer ao mesmo tempo em que procura ajudar uma família injustiçada na cidade (o pai da família teve a sua esposa raptada por um dos grupos). O vilão é interpretado pelo italiano Gian Maria Volontè.
Curiosidades O filme teria sido inspirado em Yojimbo de Akira Kurosawa (escrito por Kurosawa e Ryuzo Kikushima). Acredita-se que este, por sua vez, seria baseado no romance Red Harvest, de Dashiell Hammett, apesar de não ter sido creditado.
Kurosawa insistiu em receber compensações, escrevendo a Leone: "é um ótimo filme, mas é o meu filme". Após certo tempo, os produtores de Kurosawa conseguiram obter uma compensação de cem mil dólares, mais 15% da fatura do filme na Ásia. Mais tarde, Kurosawa reconhece o filme como um remake digno de Yojimbo.
Um policial mexicano casa-se com uma americana e vai passar a lua-de-mel numa cidade da fronteira, mas vários incidentes o levam a um confronto com o chefe de polícia do lado americano. Dirigido e estrelado por Orson Welles (Cidadão Kane) e com Charlton Heston, Janet Leigh e Marlene Dietrich no elenco. Sinopse Ao investigar um assassinato, Ramon Miguel Vargas (Charlton Heston), um chefe de polícia mexicano em lua-de-mel em uma pequena cidade da fronteira dos Estados Unidos com o México, entra em choque com Hank Quinlan (Orson Welles), um corrupto detetive americano que utiliza qualquer meio para deter o poder.
Curiosidades - A produção de A Marca da Maldade foi recheada de contratempos, que resultaram na demissão de Orson Welles e na reedição do filme de forma que ele ficasse diferente do que Welles havia planejado.
- Inicialmente, Orson Welles havia sido contratado apenas para trabalhar como ator em A Marca da Maldade. Entretanto, devido a um engano o ator Charlton Heston entendeu que Welles iria atuar e dirigir o filme. Para agradar a Heston, o produtor Albert Zugsmith resolveu então convidar Welles a também dirigir o filme.
- Após assumir a direção de A Marca da Maldade, Orson Welles passou a fazer profundas alterações no roteiro já pronto para o filme.
- Quando Orson Welles soube que A Marca da Maldade seria reeditado por ordem de seu produtor, ele escreveu uma carta a ele explicando como queria que o filme fosse editado. Durante anos se pensou que esta carta estivesse perdida, mas na verdade ela esteve com Charlton Heston, um dos atores principais do filme.
- Orson Welles foi demitido durante a pós-produção de A Marca da Maldade e o filme foi realmente reeditado de forma diferente à qual havia solicitado. Antes de sua morte, Welles deixou por escrito instruções sobre como gostaria que o filme fosse editado. Estas instruções foram seguidas em 1998, quando a Universal lançou uma nova versão de A Marca da Maldade, desta vez seguindo as regras estipuladas por Welles.
- A versão com a edição estipulada por Orson Welles possui 16 minutos a mais do que a versão que foi lançada nos cinemas em 1958.
- A atriz Janet Leigh quebrou seu braço esquerdo pouco antes do início das filmagens de A Marca da Maldade, mas pôde participar normalmente das filmagens.
Ficha Técnica Título Original: Touch of Evil Gênero: Policial Tempo de Duração: 95 minutos Ano de Lançamento (EUA): 1958 Estúdio: Universal Pictures Distribuição: Universal Pictures Direção: Orson Welles Roteiro: Orson Welles, baseado em livro de Whit Masterson Produção: Albert Zugsmith Música: Henry Mancini Direção de Fotografia: Russell Metty Direção de Arte: Robert Clatworthy e Alexander Golitzen Figurino: Bill Thomas Edição: Edward Curtiss, Aaron Stell e Virgil W. Vogel
Elenco Orson Welles (Capitão Hank Quinlan) Charlton Heston (Ramon Miguel Vargas) Janet Leigh (Susan Vargas) Joseph Calleia (Sargento Pete Menzies) Akim Tamiroff ("Uncle Joe" Grandi) Joanna Cook Moore (Marcia Linnekar) Marlene Dietrich (Tanya) Victor Millan (Manelo Sanchez) Lalo Rios (Risto) Valentin de Vargas (Pancho) Zsa Zsa Gabor Ray Collins Dennis Weaver
Após ser considerado suspeito do assassinato do principal empresário de uma pequena cidade apenas por ser negro, um detetive precisa ajudar a polícia local a desvendar o caso. Dirigido por Norman Jewison (Hurricane - O Furacão) e com Sidney Poitier, Rod Steiger e Lee Grant no elenco. Vencedor de 5 Oscars. Sinopse Quando Philip Colbert (Jack Teter), o principal empresário de Sparta, uma cidade do Mississipi, é morto, o policial Sam Wood (Warren Oates) tenta achar o culpado. Ao ver na estação de trem um negro bem vestido, Virgil Tibbs (Sidney Poitier), ele é preso como suspeito sem chance de argumentar. Quando Sam vê que Tibbs tinha uma incomum quantidade de dinheiro para um negro de Sparta, o policial fica certo que encontrou o assassino. Mas o xerife Bill Gillespie (Rod Steiger) descobre, para seu espanto e constrangimento, que Virgil é um detetive da polícia da Filadélfia, que visitava sua família. Ironicamente Virgil é um expert em homicídios e recebe recebe ordens do seu superior para ajudar no caso. Isto o desagrada e também a Gillespie, que não gosta de ter um policial negro ajudando nas investigações. Para deixar mais tensa a situação Leslie Colbert (Lee Grant), a viúva da vitima, vê a ineficiência da polícia de Sparta e exige a presença de Virgil. Gillespie odeia a idéia, mas há uma grande pressão para o caso ser solucionado, assim aceita a colaboração de Virgil. Aos poucos vai surgindo um respeito entre eles. Virgil reconhece que Gillespieé uma pessoa bem decente, que está tentando fazer o melhor possível, e Gillespie passa a admirar Virgil por sua experiência e profissionalismo. Mas um detetive negro comandar uma investigação em uma região muita racista pode não dar certo.
Premiações - Ganhou 5 Oscars, nas seguintes categorias: Melhor Filme, Melhor Ator (Rod Steiger), Melhor Som, Melhor Edição e Melhor Roteiro Adaptado. Recebeu ainda mais duas indicações, nas categorias de Melhor Diretor e Melhores Efeitos Especiais.
- Ganhou 3 prêmios no Globo de Ouro, nas categorias de Melhor Filme - Drama, Melhor Ator - Drama (Rod Steiger) e Melhor Roteiro. Recebeu ainda mais 4 indicações, nas seguintes categorias: Melhor Diretor, Melhor Ator - Drama (Sidney Poitier) e Melhor Atriz Coadjuvante (Lee Grant e Quentin Dean).
- Ganhou 2 prêmios no BAFTA, no Prêmio UN e na categoria de Melhor Ator Estrangeiro (Rod Steiger). Recebeu ainda mais duas indicações, nas categorias de Melhor Filme e Melhor Ator Estrangeiro (Sidney Poitier).
- Recebeu uma indicação ao Grammy de Melhor Trilha Sonora - Cinema/TV.
Curiosidades - Este é o 1º de 3 filmes em que o ator Sidney Poitier interpretou o personagem Virgil Tibbs. Os demais foram Noite Sem Fim (1970) e A Organização (1971).
- No Calor da Noite foi o 1º filme com classificação de censura PG a ganhar o Oscar de melhor filme.
- Rod Steiger recebeu a sugestão do diretor Norman Jewison de mascar chiclete sempre que estivesse em cena. Inicialmente Steiger relutou à idéia, mas terminou por aderi-la. Durante as filmagens ele mascou 263 chicletes.
- A cena feita na casa do xerife Bill Gillespie foi feita de improviso pelos atores Sidney Poitier e Rod Steiger.
- O orçamento de No Calor da Noite foi de US$ 2 milhões.
Ficha Técnica Título Original: In the Heat of the Night Gênero: Suspense Tempo de Duração: 109 minutos Ano de Lançamento (EUA): 1967 Estúdio: The Mirisch Companion Distribuição: United Artists Direção: Norman Jewison Roteiro: Stirling Silliphant, baseado em livro de John Ball Produção: Walter Mirisch Música: Quincy Jones Fotografia: Haskell Wexler Desenho de Produção: Robert Priestley Direção de Arte: Paul Groesse Figurino: Alan Levine Edição: Hal Ashby
Elenco Sidney Poitier (Detetive Virgil Tibbs) Rod Steiger (Xerife Bill Gillespie) Warren Oates (Oficial Sam Wood) Lee Grant (Leslie Colbert) Larry Gates (Eric Endicott) James Patterson (Purdy) William Schallert (Prefeito Webb Schubert) Beah Richards (Mama Caleba) Peter Whitney (Oficial George Courtney) Kermit Murdock (H.E. Henderson) Larry D. Mann (Watkins) Matt Clark (Packy Harrison) Arthur Malet (Ted Ulam) Fred Stewart (Dr. Stuart) Quentin Dean (Delores Purdy) Scott Wilson (Harvey Oberst) Anthony James (Ralph Henshaw) Jack Teter (Philip Colbert)
Um roteirista em fuga de credores termina por se esconder na casa de uma estrela do cinema mudo, que resolve contratá-lo para revisar o roteiro que marcará seu retorno às telas. Dirigido por Billy Wilder (Testemunha de acusação) e com William Holden e Gloria Swanson no elenco. Vencedor de 3 Oscars. Sinopse No início um crime é cometido e uma voz em off começa a narrar que tudo começou quando Joe Gillis (William Holden), um roteirista fugindo de representantes de uma financeira que tentava recuperar o carro por falta de pagamento e se refugia em uma decadente mansão, cuja proprietária, Norma Desmond (Gloria Swanson), era uma estrela do cinema mudo. Quando Norma tem conhecimento que Joe é roteirista, contrata-o para revisar o roteiro de Salomé, que marcaria o seu retorno às telas. O roteiro era insuportável, mas o pagamento era bom e ele não tinha o que fazer. No entanto, o que o destino lhe reservava não seria nada agradável.
Premiações - Ganhou 3 Oscars, nas seguintes categorias: Melhor Direção de Arte - Preto e Branco, Melhor Trilha Sonora e Melhor Roteiro. Foi ainda indicado em outras 8 categorias: Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Ator (William Holden), Melhor Atriz (Gloria Swanson), Melhor Ator Coadjuvante (Erich von Stroheim), Melhor Atriz Coadjuvante (Nancy Olson), Melhor Edição e Melhor Fotografia - Preto e Branco.
- Ganhou 4 Globos de Ouro, nas seguintes categorias: Melhor Filme - Drama, Melhor Diretor, Melhor Atriz - Drama (Gloria Swanson) e Melhor Trilha Sonora.
Curiosidades - O ator Montgomery Cliff chegou a assinar contrato para interpretar Joe Chillis em Crepúsculo dos Deuses, mas resolveu por rescindi-lo apenas duas semanas antes do início das filmagens.
- Após a desistência de Montgomery Cliff, o diretor Billy Wilder convidou Fred MacMurray para interpretar o personagem, mas este recusou o papel.
- A personagem Norma Desmond chegou a ser oferecida para Mae West, Mary Pickford e Pola Negri, antes da atriz Gloria Swanson ficar com o papel.
- O filme que Joe e Norma assistem em uma sala privada é Queen Kelly (1929), que ainda não havia sido lançado comercialmente nos cinemas americanos e havia sido dirigido por Erich von Stroheim, que também atua em Crepúsculo dos Deuses.
- Na versão inicial do roteiro de Crepúsculo dos Deuses o nome do personagem Joe Gillis era Dan.
- Crepúsculo dos Deuses foi o último filme produzido por um grande estúdio de Hollywood a ser realizado com negativos de emulsão de nitrato.
Ficha Técnica Título Original: Sunset Boulevard Gênero: Drama Tempo de Duração: 110 minutos Ano de Lançamento (EUA): 1950 Estúdio: Paramount Pictures Distribuição: Paramount Pictures Direção: Billy Wilder Roteiro: Charles Brackett, D.M. Marshman Jr. e Billy Wilder Produção: Charles Brackett Música: Franz Waxman Direção de Fotografia: John F. Steinz Direção de Arte: Hans Dreier e John Meehan Figurino: Edith Head Edição: Doane Harrison e Arthur P. Schmidt
Elenco William Holden (Joe Gillis) Gloria Swanson (Norma Desmond) Erich von Stroheim (Max Von Mayerling) Nancy Olson (Betty Schaefer) Fred Clark (Sheldrake) Lloyd Gough (Morino) Jack Webb (Artie Green) Franklyn Farnum (Coveiro) Larry J. Blake (Homem de finanças) Chales Dayton (Homem de finanças) Cecil B. DeMille (Cecil B. DeMille) Buster Keaton (Buster Keaton) H.B. Warner (H.B. Warner) Ray Evans (Ray Evans)
Um marinheiro é contratado para trabalhar em um iate durante uma viagem, onde está uma mulher casada por quem sente atração. Dirigido e estrelado por Orson Welles (Cidadão Kane) e com Rita Hayworth no elenco. Sinopse Michael O'Hara (Orson Welles) é um marinheiro que vê a bela Elsa Bannister (Rita Hayworth) passeando de charrete no parque. Ele a ajuda quando ela é assaltada por três homens, levando-a até seu carro. No dia seguinte Michael recebe a visita de Arthur Bannister (Everet Sloane), marido de Elsa e um advogado criminalista consagrado, que deseja que ele trabalhe em seu iate durante uma viagem que o casal fará. Inicialmente relutante, Michael aceita o trabalho devido à atração que sente por Elsa. Na viagem também está George Grisby (Glenn Anders), sócio de Arthur, que oferece a Michael US$ 5 mil caso ele o mate.
Curiosidades - A decisão de Orson Welles em fazer com que Rita Hayworth cortasse seus longos cabelos e os pintasse de loiro gerou grande polêmica na época, sendo apontado como um dos motivos do filme ter fracassado nas bilheterias.
- As filmagens ocorreram em 1946, mas seu lançamento nos cinemas foi apenas no ano seguinte. Isto aconteceu porque Harry Cohn, chefe da Columbia Pictures, ordenou seu adiamento por considerar que A Dama de Shanghai arruinaria a carreira de Rita Hayworth.
- Neste período Harry Cohn ordenou que Orson Welles incluísse cenas de close-up de Rita Hayworth, além de rodar uma cena em que ela cantasse "Please Don't Kiss Me". O motivo foi o sucesso das cenas de canto de Hayworth em filmes anteriores.
- Orson Welles ficou bastante descontente com a trilha sonora composta por Heinz Roemheld, indicado pelos produtores. Numa exibição-teste Welles usou uma trilha temporária que deveria servir de modelo para Roemheld, mas o compositor descartou suas sugestões. Uma das causas do descontentamento foi a cena na sala de espelhos, que Welles queria que não tivesse música alguma para passar ao público a sensação de terror.
- A versão original, editada por Orson Welles, tinha 155 minutos. Vários cortes foram feitos por executivos da Columbia Pictures, inclusive na famosa cena final.
- O iate visto em cena pertencia ao ator Errol Flynn, que navegava com ele nos intervalos das filmagens. Flynn também aparece em uma pequena ponta, como um dos figurantes na cena do restaurante.
- O orçamento de A Dama de Shanghai foi de US$ 2 milhões.
Ficha Técnica Título Original: The Lady from Shanghai Gênero: Suspense Tempo de Duração: 87 minutos Ano de Lançamento (EUA): 1947 Estúdio: Columbia Pictures Corporation / Mercury Productions Distribuição: Columbia Pictures Direção: Orson Welles Roteiro: Orson Welles, baseado em livro de Sherwood King Produção: Orson Welles Música: Heinz Roemheld Fotografia: Charles Lawton Jr. Direção de Arte: Sturges Carne e Stephen Goosson Figurino: Jean Louis Edição: Viola Lawrence
Elenco Rita Hayworth (Elsa Bannister) Orson Welles (Michael O'Hara) Everett Sloane (Arthur Bannister) Glenn Anders (George Grisby) Ted de Corsia (Sidney Broome) Erskine Sanford (Juiz) Gus Schilling ("Goldie" Goldfish) Carl Frank (Galloway) Louis Merrill (Jake) Evelyn Ellis (Bessie) Errol Flynn
O diretor Frank Capra apresenta a história de um chefe de família prestes a se suicidar e que recebe a visita de seu anjo da guarda, que lhe mostra o que seria da localidade se ele nunca tivesse existido. Com James Stewart. Recebeu 5 indicações ao Oscar. Sinopse Em Bedford Falls, no Natal, George Bailey (James Stewart), que sempre ajudou a todos, pensa em se suicidar saltando de uma ponte, em razão das maquinações de Henry Potter (Lionel Barrymore), o homem mais rico da região. Mas tantas pessoas oram por ele que Clarence (Henry Travers), um anjo que espera há 220 anos para ganhar asas, é mandado à Terra, para tentar fazer George mudar de idéia, demonstrando sua importância através de flashbacks.
Premiações - Recebeu 5 indicações ao Oscar: Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Ator (James Stewart), Melhor Edição e Melhor Som.
- Ganhou o Globo de Ouro de Melhor Diretor.
Curiosidades - Foi Lionel Barrymore quem convenceu James Stewart a participar de A Felicidade não Se Compra. Stewart inicialmente recusara o projeto, preferindo descansar um pouco mais após seu retorno da 2ª Guerra Mundial.
- Inicialmente, a neve que aparece em A Felicidade Não Se Compra seria nada mais nada menos do que flocos de milho pintados de branco. Entretanto, como eles faziam barulho quando as pessoas pisavam neles, o diretor Frank Capra resolveu utilizar um novo composto para a neve, que era formado por sopa, água e um composto químico especial
- Em uma cena de A Felicidade não Se Compra, o personagem de Ward Bond, Bert, lê um jornal onde está a seguinte manchete: "Smith wins nomination" (Smith é indicado). Trata-se de uma referência a A Mulher Faz o Homem, filme dirigido por Frank Capra e também estrelado por James Stewart.
- Os sets de Bedford Falls foram construídos em 2 meses, sendo um dos maiores sets de filmagens já feitos, até aquele momento, para um filme americano.
- James Stewart chegou a repetir seu personagem em A Felicidade Não Se Compra em uma versão para a rádio NBC Radio Theater, em 1949.
Ficha Técnica Título Original: It's a Wonderful Life Gênero: Drama Tempo de Duração: 129 minutos Ano de Lançamento (EUA): 1946 Estúdio: RKO Radio Pictures Inc. / Liberty Films Distribuição: RKO Direção: Frank Capra Roteiro: Frances Goodrich, Albert Hackett e Frank Capra, baseado em estória de Philip Van Doren Stern Produção: Frank Capra Música: Dimitri Tiomkin Direção de Fotografia: Joseph F. Biroc e Joseph Walker Direção de Arte: Jack Okey Figurino: Edward Stevenson Edição: William Hornbeck
Elenco James Stewart (George Bailey) Donna Reed (Mary Hatch Bailey) Lionel Barrymore (Henry F. Potter) Thomas Mitchell (William Bailey) Henry Travers (Clarence Oddbody) Beulah Bondi (Sra. Bailey) Frank Fayden (Ernie Bishop) Ward Bond (Bert) Gloria Grahame (Violet Bick) H.B. Warner (Sr. Gower) Todd Karns (Harry Bailey) Samuel S. Hinds (Peter Bailey) Sheldon Leonard (Nick)
Tracks: Disc 1 01 - "Astronomy Domine" - (Syd Barrett) - 8:28 02 - "Careful with That Axe, Eugene" (David Gilmour, Nick Mason, Rick Wright, Roger 03 - Waters) - 8:47 04 - "Set the Controls for the Heart of the Sun" - (Waters) - 9:22 05 - "A Saucerful of Secrets" - (Gilmour, Mason, Wright, Waters) - 12:49
Disc 2 01 - "Sysyphus" (Part 1) - (Wright) - 1:08 02 - "Sysyphus" (Part 2) - (Wright) - 3:25 03 - "Sysyphus" (Part 3) - (Wright) - 1:48 04 - "Sysyphus" (Part 4) - (Wright) - 6:56 05 - "Grantchester Meadows" - (Waters) - 7:28 06 - "Several Species of Small Furry Animals Gathered Together in a Cave and Grooving with a Pict" - (Waters) - 4:57 07 - "The Narrow Way" (Part 1) - (Gilmour) - 3:25 08 - "The Narrow Way" (Part 2) - (Gilmour) - 2:53 09 - "The Narrow Way" (Part 3) - (Gilmour) - 5:52 10 - "The Grand Vizier's Garden Party" (Entrance) - (Mason) - 0:59 11 - "The Grand Vizier's Garden Party" (Entertainment) - (Mason) - 7:06 12 - "The Grand Vizier's Garden Party" (Exit) - (Mason) - 0:40
Não existe ocupação tão agradável como o saber; o saber é o meio de nos dar a conhecer, ainda neste mundo, o infinito da matéria, a imensa grandeza da Natureza, os céus, as terras e os mares. O saber ensinou-nos a piedade, a moderação, a grandeza do coração; tira-nos as nossas almas das trevas e mostra-nos todas as coisas, o alto e o baixo, o primeiro, o último e tudo aquilo que se encontra no meio; o saber dá-nos os meios de viver bem e felizmente; ensina-nos a passar as nossas vidas sem descontentamento e sem vexames.
Cícero
"Ninguém pode construir em teu lugar as pontes que precisarás de passar para atravessar o rio da vida. Ninguém, exceto tu, só tu. Existem, por certo, atalhos sem número, e pontes, e semideuses que se oferecerão para levar-te além do rio, mas isso te custaria a tua própria pessoa: tu te hipotecarias e te perderias. Existe no mundo um único caminho por onde só tu podes passar. Aonde leva? Não perguntes, segue-o!"
Friedrich Nietzsche
loucura? olha, ele disse, admita. o quê? perguntei. quando você vê aquela gorda no supermercado que está escolhendo laranjas, não se sente a fim de ir lá e espremer aquelas ancas feias bem forte apenas para ouvi-la gritar? do que diabos você está falando, cara? perguntei. e quando o garçom te traz teu jantar, não pensa por um instante que poderia matá-lo? não antes do jantar, respondi. o que estou querendo dizer com isso, ele continuou, é que há uma linha muito tênue entre o que chamamos sanidade e o que chamamos loucura e que o esforço que fazemos para permanecer no lado são só é feito para que não sejamos punidos pela sociedade. senão, iríamos frequentemente cruzar essa linha e as coisas seriam muito mais interessantes eu não sei do que diabos você está falando, cara, eu disse a ele. ele apenas suspirou, me olhou e disse, deixa pra lá, amigo.
Charles Bukowski
Eternidade
De novo me invade. Quem? – A Eternidade. É o mar que se vai Como o sol que cai.
Alma sentinela, Ensina-me o jogo Da noite que gela E do dia em fogo.
Das lides humanas, Das palmas e vaias, Já te desenganas E no ar te espraias.
De outra nenhuma, Brasas de cetim, O Dever se esfuma Sem dizer: enfim.
Lá não há esperança E não há futuro. Ciência e paciência, Suplício seguro.
De novo me invade. Quem? – A Eternidade. É o mar que se vai Com o sol que cai.
Arthur Rimbaud
TRADUZIR-SE
Uma parte de mim é todo mundo: outra parte é ninguém: fundo sem fundo.
Uma parte de mim é multidão: outra parte estranheza e solidão.
Uma parte de mim pesa, pondera: outra parte delira.
Uma parte de mim almoça e janta: outra parte se espanta.
Uma parte de mim é permanente: outra parte se sabe de repente.
Uma parte de mim é só vertigem: outra parte, linguagem.
Traduzir-se uma parte na outra parte - que é uma questão de vida ou morte - será arte?
Ferreira Gullar
O AUTO-RETRATO
No retrato que me faço - traço a traço - às vezes me pinto nuvem, às vezes me pinto árvore...
às vezes me pinto coisas de que nem há mais lembrança... ou coisas que não existem mas que um dia existirão...
e, desta lida, em que busco - pouco a pouco - minha eterna semelhança,
no final, que restará? Um desenho de criança... Corrigido por um louco!
Mario Quintana
Sou homem: duro pouco e é enorme a noite. Mas olho para cima: as estrelas escrevem. Sem entender compreendo: Também sou escritura e neste mesmo instante alguém me soletra.
Octavio Paz
Pessoas me deram imenso prazer, em vários sentidos, mas concordo com Proust que relações humanas são essencialmente fraudulentas. Sempre se quer dos outros aquilo que não podem dar, e eles reciprocam, cobrando também de nós o intangível. Bom humor, civilização, o que chamamos de civilização, ou seja, que a vida é um compromisso, que temos de equilibrar o que queremos com o que cedemos, é o caminho para a sobrevivência tolerável.
Paulo Francis
"O sucesso é ir de fracasso em fracasso sem perder o entusiasmo. "
"Eu não sou exigente, eu me contento com o que há de melhor."
Winston Churchill
"...Ouve, amigo, o bom conselho: Antes que te esfacelem os pensares do coração, e antes que o manto sombrio da noite apague os últimos clarões do entardecer, traze para tua alcova o vinho cor-de-rosa... Companheiro! Aproveita esses instantes fugazes para mergullhar nos prazeres da vida, para esquecer nas delícias do amor!... Traze a taça, pois esta noite certamente findará...
Omar Khayyám
Balada do Enterrado Vivo
Na mais medonha das trevas Acabei de despertar Soterrado sob um túmulo. De nada chego a lembrar Sinto meu corpo pesar Como se fosse de chumbo. Não posso me levantar Debalde tentei clamar Aos habitantes do mundo. Tenho um minuto de vida Em breve estará perdida Quando eu quiser respirar. Meu caixão me prende os braços. Enorme, a tampa fechada Roça-me quase a cabeça. Se ao menos a escuridão Não estivesse tão espessa! Se eu conseguisse fincar Os joelhos nessa tampa E os sete palmos de terra Do fundo à campa rasgar! Se um som eu chegasse a ouvir No oco deste caixão Que não fosse esse soturno Bater do meu coração! Se eu conseguisse esticar Os braços num repelão Inda rasgassem-me a carne Os ossos que restarão! Se eu pudesse me virar As omoplatas romper Na fúria de uma evasão Ou se eu pudesse sorrir Ou de ódio me estrangular E de outra morte morrer!
Mas só me resta esperar Suster a respiração Sentindo o sangue subir-me Como a lava de um vulcão Enquanto a terra me esmaga O caixão me oprime os membros A gravata me asfixia E um lenço me cerra os dentes! Não há como me mover E este lenço desatar Não há como desmanchar O laço que os pés me prende! Bate, bate, mão aflita No fundo deste caixão Marca a angústia dos segundos Que sem ar se extinguirão! Lutai, pés espavoridos Presos num nó de cordão Que acima, os homens passando Não ouvem vossa aflição! Raspa, cara enlouquecida Contra a lenha da prisão Pesando sobre teus olhos Há sete palmos de chão! Corre mente desvairada Sem consolo e sem perdão Que nem a prece te ocorre À louca imaginação! Busca o ar que se te finda Na caverna do pulmão O pouco que tens ainda Te há de erguer na convulsão Que romperá teu sepulcro E os sete palmos de chão: Não te restassem por cima Setecentos de amplidão!
Vinicius de Moraes
pelos caminhos que ando um dia vai ser só não sei quando
Pergunte ao pó Cresce a vida Cresce o tempo Cresce tudo E vira sempre Esse momento Cresce o ponto Bem no meio Do amor seu centro Assim como O que a gente sente E não diz Cresce dentro Razão de Ser Escrevo. E pronto. Escrevo porque preciso, Preciso porque estou tonto. Ninguém tem nada com isso. Escrevo porque amanhece, E as estrelas lá no céu Lembram letras no papel, Quando o poema me anoitece. A aranha tece teias. O peixe beija e morde o que vê. Eu escrevo apenas. Tem que ter por quê? Retrato de lado retrato de frente de mim me faça ficar diferente Segundo consta O mundo acabando, Podem ficar tranquilos. Acaba voltando Tudo aquilo. Reconstruam tudo Segundo a planta dos meus versos. Vento, eu disse como. Nuvem, eu disse quando. Sol, casa, rua, Reinos, ruínas, anos, Disse como éramos. Amor, eu disse como. E como era mesmo? Sem Budismo Poema que é bom acaba zero a zero. Acaba com. Não como eu quero. Começa sem. Com, digamos, certo verso,
veneno de letra, bolero, Ou menos. Tira daqui, bota dali, um lugar, não caminho. Prossegue de si. Seguro morreu de velho, e sozinho.
Paulo Leminski
"O homem que se vende recebe sempre mais do que vale."
"Há seguramente um prazer em ser louco que só os loucos conhecem."
"Sábio é o homem que chega a ter consciência da sua ignorância."
"O voto deve ser rigorosamente secreto. Só assim , afinal, o eleitor não terá vergonha de votar no seu candidato."
"A única coisa que a gente leva dessa vida é a vida que a gente leva."
Barão de Itararé (Apparício Torelly)
O brasileiro não está preparado para ser "o maior do mundo" em coisa nenhuma. Ser "o maior do mundo" em qualquer coisa, mesmo em cuspe à distância, implica uma grave, pesada e sufocante responsabilidade.
Nelson Rodrigues
Passam os séculos, os homens, as repúblicas, as paixões; a história faz-se dia por dia, folha a folha; as obras humanas alteram-se, corrompem-se, modificam-se, transformam-se. Toda a superfície civilizada da terra é um vasto renascer de coisas e idéias. Machado de Assis
Vida
Como nuvens pelo céu
Passam os sonhos por mim.
Nenhum dos sonhos é meu
Embora eu os sonhe assim.
São coisas no alto que são
Enquanto a vista as conhece,
Depois são sombras que vão
Pelo campo que arrefece.
Símbolos? Sonhos? Quem torna
Meu coração ao que foi?
Que dor de mim me transtorna?
Que coisa inútil me dói?