Clapton Chronicles - The Best Of Eric Clapton - 1999 Tracklist: 1. Blue Eyes Blue 2. Change The World 3. My Father's Eyes 4. Tears In Heaven 5. Layla - Unplugged Version 6. Pretending 7. Bad Love 8. Before You Accuse Me 9. It's In The Way That You Use It 10. Forever Man 11. Running On Faith 12. She's Waiting 13. River Of Tears 14. (I) Get Lost
Tracks: 01. Opening 02. You Got Me Rocking 03. Let´s Spend The Night Togerther 04. She´s So Cold 05. Oh no, Not You Again 06. Sway 07. Bob Wills Is Still The Klng 08. Streets Of Love 09. Ain´t Too Proud to beg 10. Tumbling Dice 11. Learning That Game 12. Little T&A 13. Under My Thumb 14. Get Off My Cloud 15. Honky Tonk Woman 16. Sympathy For The Devil 17. Jumpin´ Jack Flash 18. ( I Can´t Get No) Satisfaction 19. Brown Sugar
Echo and the Bunnymen Live in Liverpool 2002 Tracks: 1. Rescue 2. Lips Like Sugar 3. King of Kings 4. Never Stop 5. Bring On The Dancing Horses 6. Seven Seas 7. Buried Alive 8. My Kingdom 9. All That Jazz 10. Eternity Turns 11. The Back of Love 12. The Killing Moon 13. The Cutter 14. Altamont 15. Flowers 16. Villiers Terrace 17. Over The Wall 18. Nothing Lasts Forever 19. Silver 20. Angels And Devils 21. Ocean Rains 22. Crocodiles 23. Zimbo (All My Colours)
Mark Knopfler & Emmylou Harris - 2006 Tracks: 1. Right Now 2. Red Staggerwing 3. Red Dirt Girl 4. I Dug Up A Diamond 5. Born To Run 6. Done With Bonaparte 7. Romeo and Juliet 8. Song For Sonny Liston 9. Belle Starr 10. This Is Us 11. All The Roadrunning 12. Boulder To Birmingham 13. Speedway At Nazareth 14. So Far 15. Our Shangri-La 16. If This Is Goodbye 17. Why Worry
David Gilmour - Live in Gdansk - 2006 Tracks: Speak To Me Breathe Time Breathe (reprise) Shine On You Crazy Diamond Fat Old Sun Wot's... Uh, The Deal! Wish You Were Here
Mikael Blomqvist, jornalista e fundador da revista "Millenium", dedica a sua vida a revelar o crime e a corrupção que minam a sociedade sueca. Como resultado, tem vários inimigos e é tido como culpado num caso de difamação. Um dia é procurado por Henrik Vanger, empresário de renome obcecado em compreender as razões que levaram ao desaparecimento da sua sobrinha, há mais de 40 anos, durante uma reunião familiar. Vanger acredita que alguém do seu importante e disfuncional clã poderá estar relacionado com o sumiço de Harriet, cujo corpo nunca foi encontrado. O empresário faz então uma proposta irrecusável ao jornalista: dá-lhe acesso total à sua vida, documentação pessoal e dados familiares em troca da solução para o desaparecimento da jovem. Com a ajuda da inteligência e conhecimentos informáticos da estranha Lisbeth Salander, uma hacker profissional com um passado misterioso, Mikael vai encontrar a história da sua vida.
Realizado por Niels Arden Oplev, "Millennium 1 - Os Homens Que Não Amavam As Mulheres" é a adaptação ao cinema do primeiro livro da trilogia "Millennium" de Stieg Larsson, que morreu, em 2004, antes de ver a sua obra tornar-se um fenômeno da literatura mundial.
Ficha Técnica: Título Original:MÄN SOM HATAR KVINNOR Ano de Lançamento: 2009 Direção: Niels Arden Oplev Roteiro: Nikolaj Arcel Rasmus Heisterberg País: Suécia, Dinamarca e Alemanha Gênero: Suspense, Thriller
Elenco: Michael Nyqvist ... Mikael Blomkvist Noomi Rapace ... Lisbeth Salander Lena Endre ... Erika Berger Peter Haber ... Martin Vanger Sven-Bertil Taube ... Henrik Vanger Peter Andersson ... The Lawyer Nils Bjurman Ingvar Hirdwall ... Dirch Frode Marika Lagercrantz ... Cecilia Vanger Björn Granath ... Gustav Morell Ewa Fröling ... Harriet Vanger Michalis Koutsogiannakis ... Dragan Armanskij Annika Hallin ... Annika Giannini Sofia Ledarp ... Malin Erikson Tomas Köhler ... 'Plague' David Dencik ... Janne Dahlman
Chico Buarque - Carioca ao Vivo - 2007 Este DVD apresenta o show que trouxe Chico Buarque de volta aos palcos depois de sete anos. Com direção musical e arranjos de Luiz Cláudio Ramos e produção de Vinícius França, Carioca - Ao Vivo é um passeio dramatúrgico de Chico sobre, mais do que sua obra, o seu imaginário musical e poético. Destaques para "Voltei a Cantar", "Morena de Angola", "O Futebol", "Eu Te Amo" e "Bye Bye Brasil". Imperdível!
Tracks: 1 . Voltei a Cantar 2 . Mambembe 3 . Dura na Queda 4 . O Futebol 5 . Morena de Angola 6 . Renata Maria 7 . Outros Sonhos 8 . Imagina 9 . Porque Era Ela, Porque Era Eu 10 . Sempre 11 . Mil Perdões 12 . A História de Lily Braun 13 . A Bela e a Fera 14 . Ela é Dançarina 15 . As Atrizes 16 . Ela Faz Cinema 17 . Eu Te Amo 18 . Palavra de Mulher 19 . Leve 20 . Bolero Blues 21 . As Vitrines 22 . Subúrbio 23 . Morro Dois Irmãos 24 . Futuros Amantes 25 . Bye Bye Brasil 26 . Cantando no Toró 27 . Grande Hotel 28 . Ode aos Ratos 29 . Na Carreira 30 . Sem Compromisso 31 . Deixe a Menina 32 . Quem Te Viu , Quem Te Vê 33 . João e Maria
Dire Straits - On The Night - 1993 Tracks: 01. Calling Elvis 02. Walk Of Life 03. Heavy Fuel 04. Romeo And Juliet 05. The Bug 06. Private Investigations 07. Your Latest Trick 08. On Every Street 09. You And Your Friend 10. Money For Nothing 11. Brothers In Arms 12. Solid Rock 13. Local Hero - Wild Theme
Tracks: 1. Hangman Jury 2. Monkey On My Back 3. Love Me Two Times 4. Seasons Of Wither 5. Big Ten Inch Record 6. One Way Street 7. Smokestack Lightning 8. Dream On 9. Milk Cow Blues 10. Toys In The Attic 11. Walkin´ The Dog 12. Train Kept A Rollin´ 13. Last Child
John Morgan, um aristocrata inglês de modos refinados, faz parte de uma expedição em Dacota em 1821, quando é capturado pela tribo dos "Mãos Amarelas", índios da nação Sioux. É inicialmente escravizado e tratado como um animal de carga pelos guerreiros. Depois é colocado para trabalhar com as mulheres da tribo, em seus afazeres domésticos. Com o tempo ele aprende a respeitar a cultura nativa, ao mesmo tempo que seus captores o aceitam como um dos seus. Na tribo há outro homem branco cativo, Batise, que só pensa em escapar. Morgan chega a matar dois selvagens das tribos rivais (e os escalpela) e com isso consegue receber o almejado status de "guerreiro", passando a ser chamado de "Horse" pelos outros. Deseja casar-se com uma índia, mas para isso deve passar por todo o doloroso ritual imposto pelas tradições da tribo.
Ficha Técnica: Titulo Original:A Man Called Horse Gênero: Western Duração:1h55min Diretor: Elliot Silverstein. Ano de Lançamento:1970
Elenco: Richard Harris ... John Morgan Judith Anderson ... Buffalo Cow Head Jean Gascon ... Batise Manu Tupou ... Mão Amarela Corinna Tsopei ... Running Deer Dub Taylor ... Joe James Gammon ... Ed William Jordan ... Bent Eddie Little Sky ... Black Eagle Michael Baseleon ... Longfoot Lina Marín ... Thorn Rose Tamara Garina ... Elk Woman Terry Leonard ... Striking Bear Iron Eyes Cody ... Feiticeiro Tom Tyon ... Feiticeiro Figurantes da tribo Rosebud Sioux de Dakota do Sul
Este foi o último filme de Pier Paolo Pasolini, inspirado no igualmente extremo livro do proeminentemente extremo Marquês de Sade, escrito em 1785. Foi o mais chocante de todos os filmes de Pasolini, só não mais do que a sua morte, assassinado por um garoto de programa, antes de ver o filme estrear nos cinemas. Por mais que “Salò ou os 120 Dias de Sodoma” toque em poucos dos temas escabrosos do livro, abordou o suficiente para se tornar um dos filmes mais perturbadores da história do cinema, sendo proibido em diversos países. Há somente uma grande alteração do livro para o filme, que é a ambientação. O original se passava na França do século 18, enquanto o filme foi transportado para a Itália, durante a ocupação nazista, em 1944. Quatro homens poderosos (referidos como “duque”, “bispo”, “magistrado” e “presidente”) fazem algo como uma seleção de jovens moças e rapazes de um vilarejo. Diversos deles são levados para serem “inspecionados”, certificando-se de vê-los sem roupas e conferir se têm todos os dentes. Depois, são todos levados para um casarão, onde se isolam com os quatro homens e quatro velhas prostitutas. Neste momento, começam os ciclos pelos quais os jovens passarão, um pior do que o outro. Aqueles jovens estão lá para satisfazer os mais perversos fetiches daqueles homens, que irão se inspirar nas histórias contadas pelas velhas prostitutas. Vale ressaltar que realmente se trata de fetiches perversos. Não demora muito até o filme ficar mais perturbador e repulsivo ainda, quando se inicia a pura escatologia. Bem na metade deste circo dos horrores, é quando a maioria dos espectadores irão se mandar, gritando “Eu não mereço isso” ou algo do tipo. Para alguns, é o pior do filme. Mas ainda tem mais. O último ciclo envolve a tortura física propriamente dita, como se o que ocorrera até então já não fosse suficiente. São olhos arrancados, línguas cortadas, partes do corpo queimadas ou marcadas… Tudo isso é acompanhado por binóculos, já que os quatro homens se alternam em uma janela, assistindo às torturas que acontecem do lado de fora. É como um elaborado fetiche, que mistura voyeur. “Salò ou os 120 Dias de Sodoma” é bem-sucedido em retratar o corpo humano com algo praticamente sem valor, submisso às piores das perversidades de pessoas igualmente perversas. E nem de longe é pornografia, já que retrata o sexo como algo doloroso, terrível, além de responder de forma cruel a todas as suas formas (somente os quatro homens podem fazer sexo com os jovens, eles não podem se envolver entre si, à pena de morte). Assim como grande parte dos filmes tidos como “extremos”, realmente não há outros motivos para assisti-los exceto a curiosidade. “Salò ou os 120 Dias de Sodoma” é um retrato explícito do quão ruim e perverso o ser humano pode ser. É o seu pé na realidade que o torna mais assustador ainda. Um atestado traumatizante do que nós mesmos podemos ser.
Ficha Técnica: Título Original:Salò o le 120 giornate di Sodoma Direção: Pier Paolo Pasolini Roteiro: Pier Paolo Pasolini, Sergio Citti, Pupi Avati (não creditado) Gênero: Drama/Terror Origem: França/Itália Duração: 117 minutos
Elenco: Paolo Bonacelli: The Duke Giorgio Cataldi: The Bishop Umberto Paolo Quintavalle: The Magistrate Aldo Valletti: The President Caterina Boratto: Signora Castelli Hélène Surgère: Signora Vaccari Sonia Saviange: The Pianist Elsa De Giorgi: Signora Maggi
Em uma casa no campo uma mulher está bastante enferma e recebe cuidados de suas duas irmãs e de uma empregada da família, que precocemente perdeu sua filha e por isso extravaza seu amor de mãe dando o maior carinho possível para aquela moça tão debilitada. Dentro deste contexto lembranças, frustrações e imaginações em um misto de amor e ódio surgem no interior de cada pessoa.
Ficha Técnica: Gênero: Drama Direção: Ingmar Bergman Roteiro: Ingmar Bergman Produção: Lars-Owe Carlberg Design Produção: Marik Vos-Lundh Música Não Original: Johann Sebastian Bach, Frédéric Chopin Fotografia: Sven Nykvist Edição: Siv Lundgren Figurino: Marik Vos-Lundh Maquiagem: Cecilia Drott, Britt Falkemo, Börje Lundh Efeitos Sonoros: Tommy Persson, Owe Svensson, Sven Fahlén Pais: Suécia
Elenco: Ingrid Thulin: Karin Erland Josephson: Dr. David Liv Ullmann: Maria / e sua mãe Harriet Andersson: Agnes Lena Bergman: Maria, quando criança Kari Sylwan: Anna Anders Ek: Isak, o padre Georg Ärlin: Fredrik, marido de Karin Henning Moritzen: Joakim, marido de Maria Malin Gjörup: Filha de Maria Linn Ullmann: Filha de Maria Rosanna Mariano: Agnes, quando criança Monika Priede: Karin, quando criança
O Ovo da Serpente é um dos filmes mais famosos do mestre Ingmar Bergman e o único ambientado na Alemanha da República de Weimar, poucos anos antes da ascensão de Hitler. No elenco, ótimas atuações de Liv Ullmann e David Carradine. Berlim, novembro de 1923. Acompanhamos uma semana na vida de Abel Rosenberg, um trapezista judeu desempregado, após descobrir que seu irmão Max se suicidou. Nesses dias, seu mundo irá virar de cabeça para baixo. Bergman reconstrui meticulosamente a Berlim da época, para tecer uma profunda reflexão sobre as origens do Nazismo.
Ficha Técnica: Título Original:Das schlangenei Gênero: Suspense Direção: Ingmar Bergman Roteiro: Ingmar Bergman Produção: Dino De Laurentiis, Horst Wendlandt Design Produção: Rolf Zehetbauer Música Original: Rolf A. Wilhelm Coreografia: Heino Hallhuber Fotografia: Sven Nykvist Edição: Petra von Oelffen Direção de Arte: Werner Achmann Figurino: Charlotte Flemming Pais: Estados Unidos, Alemanha
Elenco: David Carradine: Abel Rosenberg Liv Ullmann: Manuela Rosenberg Heinz Bennent: Hans Vergerus Gert Fröbe: Inspetor Bauer James Whitmore: O Padre Glynn Turman: Monroe Kyra Mladeck: Srta. Dorst Georg Hartmann: Hollinger Christian Berkel: Estudante Isolde Barth: Garota com uniforme Toni Berger: Sr. Rosenberg Richard Bohne: Policial Paula Braend: Sra. Hemse Hans Quest: Dr. Silbermann Fritz Strassner: Dr. Soltermann Heino Hallhuber: Noiva Erna Brünell: Sra. Rosenberg Paul Bürks: Comediante do Cabaré Hildegard Busse: Prostituta Gaby Dohm: Mulher com bebê Hans Eichler: Max Edith Heerdegen: Sra. Holle Grischa Huber: Stella Lisi Mangold: Mikaela Walter Schmidinger: Solomon
Após roubar um carro em Marselha, Michel Poiccard (Jean-Paul Belmondo) ruma para Paris. No caminho mata um policial, que tentou prendê-lo por excesso de velocidade, e em Paris persuade a relutante Patricia Franchisi (Jean Seberg), uma estudante americana com quem se envolveu, para escondê-lo até receber o dinheiro que lhe devem. Michel promete a Patricia que irão juntos para a Itália, no entanto o crime de Michel está nos jornais e agora não há opção. Ele fica escondido no apartamento de Patricia, onde conversam, namoram, ele fala sobre a morte e ela diz que quer ficar grávida dele. Ele perde a consciência da situação na qual se encontra e anda pela cidade cometendo pequenos delitos, mas quando é visto por um informante começa o final da sua trágica perseguição.
Ficha Técnica: Título Original: À Bout de Souffle Gênero: Policial Tempo de Duração: 86 minutos Ano de Lançamento (França): 1959 Estúdio: Impéria / Société Nouvelle de Cinématographie / Les Films Georges de Beauregard Distribuição: Impéria Direção: Jean-Luc Godard Roteiro: Jean-Luc Godard, baseado em estória de François Truffaut Produção: Georges de Beauregard Música: Martial Solal Fotografia: Raoul Coutard Desenho de Produção: Claude Chabrol Edição: Cécile Decugis e Lila Herman
Elenco: Jean-Paul Belmondo (Michael Poiccard) Jean Seberg (Patricia Franchisi) Daniel Boulanger (Inspetor de polícia) Jean-Pierre Melville (Parvulesco) Henri-Jacques Huet (Antonio Berrutti) Van Doude (Jornalista) Claude Mansard (Claudius Mansard) Jean-Luc Godard (Informante) Richard Balducci (Tolmatchoff) Roger Hanin (Cal Zombach)
Premiações: • Recebeu uma indicação ao BAFTA, na categoria de Melhor Atriz (Jean Seberg). • Ganhou o Urso de Prata de Melhor Diretor, no Festival de Berlim.
Curiosidades: . No início das filmagens o diretor Jean-Luc Godard ainda não tinha o roteiro concluído, escrevendo cenas no período da manhã para que fossem rodadas mais tarde. • Refilmado como A Força do Amor (1983).
Dois assassinos profissionais devem fazer cobrança para um gângster; um deles forçado a sair com a garota do chefe, temendo passar dos limites; enquanto isso, boxeador se mete em apuros por ganhar luta que deveria perder.
Ficha Técnica: título original:Pulp Fiction gênero:Policial duração:02 hs 34 min ano de lançamento:1994 estúdio:Miramax Films / Jersey Films distribuidora:Miramax Films direção: Quentin Tarantino roteiro:Quentin Tarantino, baseado em estória de Roger Avary e Quentin Tarantino produção:Lawrence Bender música: fotografia:Andrzej Sekula direção de arte:Charles Collum figurino:Betsy Heimann edição:Sally Menke
Elenco: John Travolta (Vincent Vega) Samuel L. Jackson (Jules Winnfield) Uma Thurman (Mia Wallace) Harvey Keitel (Winston Wolf) Tim Roth (Pumpkin) Ving Rhames (Marsellus Wallace) Eric Stoltz (Lance) Rosanna Arquette (Jody) Bruce Willis (Butch Coolidge) Quentin Tarantino (Jimmie) Amanda Plummer (Honey Bunny) Christopher Walken (Capitão Koons) Maria de Medeiros (Fabienne) Steve Buscemi (Garçom) Joseph "Joe" Pilato (Dean Martin)
Curiosidades: - Este foi o segundo filme dirigido por Quentin Tarantino. O primeiro foi Cães de Aluguel (1992);
- Este foi o primeiro de dois filmes em que Bruce Willis e Ving Rhames atuam juntos. O posterior foi Substitutos (2009);
- O ator John Travolta ganhou um cachê de US$ 150 mil para atuar em Pulp Fiction - Tempo de Violência;
- O filme custou US$ 8 milhões e faturou mais de US$ 200 milhões nas bilheterias ao redor do planeta.
The Doors Collection Tracks: Dance on fire 01 - Break on through 02 - People are strange 03 - Light my fire 04 - Wild child 05 - L.A. woman 06 - Unknown soldier 07 - Roadhouse blues 08 - Love me two times 09 - Touch me 10 - Horse latitudes/Moonlight drive 11 - Crystal ship 12 - Adagio 13 - Rider's on the strom
Jimi Hendrix - Live At Monterey - 1967 Traks: Killing Floor Foxey Lady Like a Rolling Stones Rock me baby Hey Joe The Wind cries Mary Purple Haze Wild Thing
Elvis Presley - ´68 Comeback Show de Elvis feito para a televisão, gravado no dia 3 de dezembro de 1968. Alguns dos destaques desta performance, que marcou a volta do rei do rock aos palcos, são "All Shook Up", "Jailhouse Rock", "Love Me Tender", "Blue Christmas" e "I Can Dream", entre outros sucessos
Tracks: A Little Less Conversation - Menu Trouble / Guitar Man - Show Opener That´s All Right Baby, What You Want Me To Do Heartbreaker Hotel / Hound Dog / All Shook Up Can´t Help Falling in Love Jailhouse Rock Don´t Be Cruel - Moby Dick! Blue Suede Shoes Love Me Tender Baby, What You Want Me to Do (Original, 3/12/68) Gospel Production Number / Sometimes I Feell Like Lawdy Miss Candy Are You Lonesome Tonight Trying to Get to You Tiger Man When My Blue Moon Turns to Gold Again One Night Memories Guitar Man Prod. Number/ Nothingville /Guitar Man If I Can Dream - Show Closer A Little Less Conversation - DVD Credits Roll Having Fun With Elvis in Burbank (Bonus)
Após a morte de Francesca Johnson (Meryl Streep), uma proprietária rural do interior do Iowa, seus filhos descobrem, através de cartas que a mãe deixou, do forte envolvimento que ela teve com um fotógrafo (Clint Eastwood) da National Geographic, quando a família se ausentou de casa por quatro dias. Estas revelações fazem os filhos questionarem seus próprios casamentos.
Ficha Técnica: título original:The Bridges of Madison County gênero:Drama duração:02 hs 15 min ano de lançamento:1995 estúdio:Warner Bros. / Amblin Entertainment / Malpaso Productions distribuidora: direção: Clinton Eastwood roteiro:Richard LaGravanese, baseado em livro de Robert James Waller produção:Clint Eastwood e Kathleen Kennedy música:Clint Eastwood e Lennie Niehaus fotografia:Jack N. Green direção de arte:Jay Hart figurino:Colleen Kelsall edição:Joel Cox
Elenco: Meryl Streep (Francesca Johnson) Annie Corley (Caroline) Victor Slezak (Michael Johnson) Jim Haynie (Richard Johnson) Sarah Kathryn Schmitt (Jovem Caroline) Christopher Kroon (Jovem Michael) Phyllis Lyons (Betty) Debra Monk (Madge) Richard Lage (Advogado) Michelle Benes (Lucy Redfield) Clint Eastwood (Robert Kincaid)
Em 1947, um professor de meia-idade (Jeremy Irons) de origem inglesa vai lecionar literatura francesa em uma pequena cidade da Nova Inglaterra e aluga um quarto na casa de uma viúva (Melanie Griffith), mas só realmente decide ficar quando vê a filha (Dominique Swain) dela, uma adolescente de doze anos por quem fica totalmente atraído. Apesar de não suportar a mãe da jovem se casa com ela, apenas para ficar mais próximo do objeto de sua paixão, pois a atração que ele sente pela enteadaé algo devastador. A jovem, por sua vez, mostra ser bastante madura para a sua idade. Enquanto ela está em um acampamento de férias, sua mãe morre atropelada. Sem empecilhos, seu padrasto viaja com sua enteada e diz a todos que é sua filha, mas na privacidade ela se comporta como amante. Porém, ela tem outros planos, que irão gerar trágicos fatos.
Ficha Técnica: título original:Lolita gênero:Drama duração:02 hs 18 min ano de lançamento:1997 estúdio:Guild / Pathé distribuidora:Samuel Goldwyn Company direção: Adrian Lyne roteiro:Stephen Schiff, baseado em livro de Vladimir Nabokov produção:Mario Kassar e Joel B. Michaels música:Ennio Morricone fotografia:Howard Atherton direção de arte:W. Steven Graham e Chris Shriver figurino:Judianna Makovsky edição:David Brenner e Julie Monroe efeitos especiais:
Elenco: Jeremy Irons (Humbert Humbert) Melanie Griffith (Charlotte Haze) Frank Langella (Clare Quilty) Dominique Swain (Dolores "Lolita" Haze) Suzanne Sheperd (Srta. Pratt) Keith Reddin (Reverendo Rigger) Erin J. Dean (Mona) Joan Glover (Srta. LaBone) Pat Pierre Perkins (Louise) Ed Grady (Dr. Melinik) Michael Goodwin (Sr. Beale) Ben Silverstone (Jovem Humbert Humbert)
Tracks: Atom Heart Mother The Embryo Green is the Colour / Careful with that Axe, Eugene Set the Controls for the Heart of the Sun plus Cymbaline (soundcheck) In his book "In the Flesh", Ian Russell lists : Astronomy Domine Cymbaline Atom Heart Mother The Embryo Set the Controls for the Heart of the Sun
Tracks: 1) Intro 2) Interview 3) Ride Across the River 4) Expresso Love 5) Industrial Disease 6) So Far Away 7) Romeo and Juliet 8) Private Investigations 9) Sultans of Swing 10) Why Worry 11) Your Latest Trick 12) Walk of Life 13) Two Young Lovers 14) Money For Nothing 15) Tunnel of Love 16) Brothers In Arms 17) Solid Rock 18) Waltzing Matilda 19) Mk "thank yous" 20) Going Home 21) Closing Comments
Os gêmeos idênticos Beverly e Elliot, brilhantes ginecologistas canadenses, pesquisam a fertilidade feminina em sua clínica particular. A atriz Claire Nivean, que não tem filhos, procura auxílio na famosa Clínica Mantle. Diagnosticada por Beverly como possuidora de um útero tricervical, Claire deve perder a esperança de engravidar. O arrogante Elliot fica fascinado pelo masoquismo da atriz e dorme com ela. Como é costume deles compartilharem as pacientes, encoraja o irmão a tomar seu lugar. Os dois passam a se revezar nas visitas a Claire, mas o tímido Beverly se apaixona pela atriz e, influenciado por ela, começa a usar drogas.
Ficha Técnica: Título Original: Dead Ringers Direção: David Cronenberg Roteiro: David Cronenberg, Norman Snider Gênero: Drama/Suspense Origem: Canadá Duração: 113 minutos Tipo: Longa-metragem Ano de Lançamento: 1988
Elenco: Jeremy Irons: Beverly & Elliot Mantle Geneviève Bujold: Claire Niveau Heidi von Palleske: Cary Barbara Gordon: Danuta Shirley Douglas: Laura Stephen Lack: Anders Wolleck
Através de três personagens básicos: um diretor de cassino (Robert De Niro) com um passado comprometedor; uma prostituta de alta classe (Sharon Stone), que dominava a todos, menos o seu cafetão; e um gângster (Joe Pesci), que tomava conta do diretor do cassino e passa gradativamente, a seguir os passos dela, criado um painel de Las Vegas dos anos 70, quando a Máfia controlava o jogo, até o gradual surgimento das grandes corporações, que ficaram no lugar das quadrilhas e transformaram a cidade em uma Disneylandia.
Ficha Técnica: título original:Casino gênero:Policial duração:02 hs 57 min ano de lançamento:1995 estúdio:Universal Studios / De-Fina Cappa / Syalis D.A. & Legende Enterprises distribuidora:Universal Pictures / UIP direção: Martin Scorsese roteiro:Nicholas Pileggi e Martin Scorsese, baseado em livro de Nicholas Pileggi produção:Barbara De Fina música: fotografia:Robert Richardson direção de arte:Jack G. Taylor, Jr. figurino:John A. Dunn e Rita Ryack edição:Thelma Schoonmaker efeitos especiais:Matte World Digital
Elenco: Robert De Niro (Sam "Ace" Rothstein) Sharon Stone (Ginger McKenna-Rothstein) Joe Pesci (Nicholas "Nicky" Santoto Sr.) James Woods (Lester Diamond) Don Rickles (Billy Sherbert) Alan King (Andy Stone) Kevin Pollak (Phillip Green) L.Q. Jones (Pat Webb) Dick Smothers (Senador) Frank Vincent (Frank Marino) John I. Bloom (Don Ward) Pasquale Cajano (Remo Gaggi) Melissa Prophet (Jennifer Santoto) Catherine Scorsese (Sra. Piscano) Catherine T. Scorsese (Filha de Piscano) Charles Scorsese
Bob Harris (Bill Murray) é uma estrela de cinema, que está em Tóquio para fazer um comercial de uísque. Charlotte (Scarlett Johansson), por sua vez, está na cidade acompanhando seu marido, um fotógrafo workaholic (Giovanni Ribisi) que a deixa sozinha o tempo todo. Sofrendo com o horário, Bob e Charlotte não conseguem dormir. Eles se encontram, por acaso, no bar de um hotel de luxo, e em pouco tempo tornam-se grandes amigos. Resolvem então partir pela cidade juntos. A eles junta-se uma jovem atriz chamada Kelly (Anna Faris), com quem vão viver algumas aventuras pela cidade de Tóquio.
Ficha Técnica: título original:Lost in Translation gênero:Drama duração:01 hs 45 min ano de lançamento:2003 estúdio:American Zoetrope / Elemental Films / Tohokashinsha Film Company Ltd. distribuidora:Focus Features direção: Sofia Coppola roteiro:Sofia Coppola produção:Sofia Coppola e Ross Katz música:Brian Reitzell e Kevin Shields fotografia:Lance Acord direção de arte:Mayumi Tomita figurino:Nancy Steiner edição:Sarah Flack efeitos especiais:Gray Matter FX / Rods & Cones
Elenco: Scarlett Johansson (Charlotte) Bill Murray (Bob Harris) Giovanni Ribisi (John) Fumihiro Hayashi (Charlie) Daikon (Bambie) Hiroko Kawasaki (Hiroko) Anna Faris (Kelly) Asuka Shimizu (Tradutor de Kelly) Akiko Takeshita (Sra. Kawasaki) Ryuichiro Baba (Concièrge) Kanuyoshi Minamimagoe (Agente de imprensa)
Nova York, 1953. Bill Lee (Peter Weller) quer ser escritor, mas ele extermina insetos para pagar suas contas. Bill está tendo problemas no trabalho, correndo o risco inclusive de perder o emprego, pois freqüentemente esgota seu estoque de inseticida. Porém, a verdade é que Joan (Judy Davis), sua esposa, está viciada no "barato" que este pó lhe causa. Quando Bill, estimulado pela mulher, experimenta esta substância ele entra em um processo interminável de "viagens", nas quais máquinas de escrever se transformam em enormes insetos falantes.
Ficha Técnica: título original:Naked Lunch gênero:Drama duração:01 hs 55 min ano de lançamento:1991 estúdio:Téléfilm Canada / The Ontario Film Development Corporation / Film Trustees Ltd. / Naked Lunch Productions / Nippon Film Development and Finance, Inc. / RPC distribuidora:20th Century Fox Film Corporation direção: David Cronenberg roteiro:David Cronenberg, baseado em livro de William S. Burroughs produção:Jeremy Thomas música:Ornette Coleman e Howard Shore fotografia:Peter Suschitzky direção de arte:James McAteer figurino:Denise Cronenberg edição:Ronald Sanders
Elenco: Peter Weller (Bill Lee) Judy Davis (Joan Frost / Joan Lee) Julian Sands (Yves Cloquet) Roy Scheider (Dr. Benway) Monique Mercure (Fadela) Nicholas Campbell (Hank) Michael Zelniker (Martin) Robert A. Silverman (Hans) Ian Holm (Tom Frost) Joseph Scoren (Kiki)
Nick Conklin (Michael Douglas) e Charlie Vincent (Andy Garcia) são dois detetives da polícia de Nova York que se vêem envolvidos em uma guerra de gangue entre membros da Yakuza, a Máfia japonesa. Eles prenderam um dos assassinos e têm ordem de levá-lo de volta para o Japão, mas quando chegam lá o deixam escapar. Na tentativa de recapturá-lo, se vêem cada vez mais envolvidos pela Yakuza.
Ficha Técnica: título original:Black Rain gênero:Policial duração:01 hs 29 min ano de lançamento:1989 estúdio:Paramount Pictures / Pegasus Film Partners distribuidora:Paramount Pictures direção: Ridley Scott roteiro:Craig Bolotin e Warren Lewis produção:Stanley R. Jaffe e Sherry Lansing música:Hans Zimmer fotografia:Jan de Bont direção de arte:John Jay Moore, Kazuo Takenaka e Herman F. Zimmerman figurino:Ellen Mirojnick edição:Tom Rolf efeitos especiais:Makeup & Effects Laboratories Inc.
Elenco: Michael Douglas (Nick Conklin) Andy Garcia (Charlie Vincent) Ken Takakura (Mashahiro Matsumoto) Kate Capshaw (Joyce) Yusaku Matsuda (Kogi Sato) Shigeru Kôyama (Superintendente Ohashi) John Spencer (Capitão Oliver) Guts Ishimatsu (Katayama) Yuya Uchida (Inspetor Nahida Fake) Tomisaburo Wakayama (Kinya Sugai) Miyuki Ono (Miyuki) Luis Guzmán (Frankie)
Um pouco antes da Primeira Guerra Mundial John Reed (Warren Beatty), um jornalista americano, conhece Louise Bryant (Diane Keaton), uma mulher casada, que larga o marido para ficar com Reed e se torna uma importante feminista. Eles se envolvem em disputas políticas e trabalhistas nos Estados Unidos, e vão para a Rússia a tempo de participarem da Revolução de outubro de 1917, quando os comunistas assumiram o poder. Este acontecimento inspira o casal, que volta aos Estados Unidos esperando liderar uma revolução semelhante
Ficha Técnica: título original:Reds gênero:Drama duração:03 hs 08 min ano de lançamento:1981 estúdio:Paramount Pictures / JRS / Barclays Mercantile Industrial Finance distribuidora:Paramount Pictures direção: Warren Beatty roteiro:Warren Beatty e Trevor Griffiths, baseado em livro de John Reed produção:Warren Beatty música:Stephen Sondheim fotografia:Vittorio Storaro direção de arte:Simon Holland figurino:Shirley Russell edição:Dede Allen e Craig McKay
Elenco: Warren Beatty (John Reed) Diane Keaton (Louise Bryant) Edward Herrmann (Max Eastman) Jerzy Kosinski (Grigory Zinoviev) Jack Nicholson (Eugenel O'Neill) Paul Sorvino (Louis Fraina) Maureen Stapleton (Emma Goldman) Nicolas Coster (Paul Trullinger) Ian Wolfe (Sr. Partlow) Bessie Love (Sra. Partlow) MacIntyre Dixon (Carl Walters) Pat Starr (Helen Walters) Eleanor D. Wilson (Sra. Reed) Max Wright (Floyd Dell) Gene Hackman (Pete Van Wherry) M. Emmet Walsh (Narrador)
Prêmios: Ganhou 3 Oscars, nas seguintes categorias: Melhor Diretor, Melhor Atriz Coadjuvante (Maureen Stapleton) e Melhor Fotografia. Foi ainda indicado em outras 9 categorias: Melhor Filme, Melhor Ator (Warren Beatty), Melhor Atriz (Diane Keaton), Melhor Ator Coadjuvante (Jack Nicholson), Melhor Roteiro Adaptado, Melhor Edição, Melhor Som, Melhor Figurino e Melhor Direção de Arte.
Baseado na biografia do músico Charles "Bird" Parker, um dos mais famosos jazzman americanos. Sua arte e sua vida, cercada de drogas, álcool e amores.
Ficha Técnica: título original:Bird gênero:Drama duração:02 hs 41 min ano de lançamento:1988 site oficial: estúdio:Warner Bros. / The Malpaso Company distribuidora:Warner Bros. direção: Clint Eastwood roteiro:Joel Oliansky produção:Clint Eastwood música:Lennie Niehaus fotografia:Jack N. Green direção de arte: figurino:Glenn Wright edição:Joel Cox
Elenco: Forest Whitaker (Charles "Bird" Parker) Diane Venora (Chan Parker) Michael Zelniker (Red Rodney) Samuel E. Wright (Dizzy Gillespie) Keith David (Buster Franklin) Michael McGuire (Brewster) James Handy (Esteves) Damon Whitaker (Jovem Bird)
Não existe ocupação tão agradável como o saber; o saber é o meio de nos dar a conhecer, ainda neste mundo, o infinito da matéria, a imensa grandeza da Natureza, os céus, as terras e os mares. O saber ensinou-nos a piedade, a moderação, a grandeza do coração; tira-nos as nossas almas das trevas e mostra-nos todas as coisas, o alto e o baixo, o primeiro, o último e tudo aquilo que se encontra no meio; o saber dá-nos os meios de viver bem e felizmente; ensina-nos a passar as nossas vidas sem descontentamento e sem vexames.
Cícero
"Ninguém pode construir em teu lugar as pontes que precisarás de passar para atravessar o rio da vida. Ninguém, exceto tu, só tu. Existem, por certo, atalhos sem número, e pontes, e semideuses que se oferecerão para levar-te além do rio, mas isso te custaria a tua própria pessoa: tu te hipotecarias e te perderias. Existe no mundo um único caminho por onde só tu podes passar. Aonde leva? Não perguntes, segue-o!"
Friedrich Nietzsche
loucura? olha, ele disse, admita. o quê? perguntei. quando você vê aquela gorda no supermercado que está escolhendo laranjas, não se sente a fim de ir lá e espremer aquelas ancas feias bem forte apenas para ouvi-la gritar? do que diabos você está falando, cara? perguntei. e quando o garçom te traz teu jantar, não pensa por um instante que poderia matá-lo? não antes do jantar, respondi. o que estou querendo dizer com isso, ele continuou, é que há uma linha muito tênue entre o que chamamos sanidade e o que chamamos loucura e que o esforço que fazemos para permanecer no lado são só é feito para que não sejamos punidos pela sociedade. senão, iríamos frequentemente cruzar essa linha e as coisas seriam muito mais interessantes eu não sei do que diabos você está falando, cara, eu disse a ele. ele apenas suspirou, me olhou e disse, deixa pra lá, amigo.
Charles Bukowski
Eternidade
De novo me invade. Quem? – A Eternidade. É o mar que se vai Como o sol que cai.
Alma sentinela, Ensina-me o jogo Da noite que gela E do dia em fogo.
Das lides humanas, Das palmas e vaias, Já te desenganas E no ar te espraias.
De outra nenhuma, Brasas de cetim, O Dever se esfuma Sem dizer: enfim.
Lá não há esperança E não há futuro. Ciência e paciência, Suplício seguro.
De novo me invade. Quem? – A Eternidade. É o mar que se vai Com o sol que cai.
Arthur Rimbaud
TRADUZIR-SE
Uma parte de mim é todo mundo: outra parte é ninguém: fundo sem fundo.
Uma parte de mim é multidão: outra parte estranheza e solidão.
Uma parte de mim pesa, pondera: outra parte delira.
Uma parte de mim almoça e janta: outra parte se espanta.
Uma parte de mim é permanente: outra parte se sabe de repente.
Uma parte de mim é só vertigem: outra parte, linguagem.
Traduzir-se uma parte na outra parte - que é uma questão de vida ou morte - será arte?
Ferreira Gullar
O AUTO-RETRATO
No retrato que me faço - traço a traço - às vezes me pinto nuvem, às vezes me pinto árvore...
às vezes me pinto coisas de que nem há mais lembrança... ou coisas que não existem mas que um dia existirão...
e, desta lida, em que busco - pouco a pouco - minha eterna semelhança,
no final, que restará? Um desenho de criança... Corrigido por um louco!
Mario Quintana
Sou homem: duro pouco e é enorme a noite. Mas olho para cima: as estrelas escrevem. Sem entender compreendo: Também sou escritura e neste mesmo instante alguém me soletra.
Octavio Paz
Pessoas me deram imenso prazer, em vários sentidos, mas concordo com Proust que relações humanas são essencialmente fraudulentas. Sempre se quer dos outros aquilo que não podem dar, e eles reciprocam, cobrando também de nós o intangível. Bom humor, civilização, o que chamamos de civilização, ou seja, que a vida é um compromisso, que temos de equilibrar o que queremos com o que cedemos, é o caminho para a sobrevivência tolerável.
Paulo Francis
"O sucesso é ir de fracasso em fracasso sem perder o entusiasmo. "
"Eu não sou exigente, eu me contento com o que há de melhor."
Winston Churchill
"...Ouve, amigo, o bom conselho: Antes que te esfacelem os pensares do coração, e antes que o manto sombrio da noite apague os últimos clarões do entardecer, traze para tua alcova o vinho cor-de-rosa... Companheiro! Aproveita esses instantes fugazes para mergullhar nos prazeres da vida, para esquecer nas delícias do amor!... Traze a taça, pois esta noite certamente findará...
Omar Khayyám
Balada do Enterrado Vivo
Na mais medonha das trevas Acabei de despertar Soterrado sob um túmulo. De nada chego a lembrar Sinto meu corpo pesar Como se fosse de chumbo. Não posso me levantar Debalde tentei clamar Aos habitantes do mundo. Tenho um minuto de vida Em breve estará perdida Quando eu quiser respirar. Meu caixão me prende os braços. Enorme, a tampa fechada Roça-me quase a cabeça. Se ao menos a escuridão Não estivesse tão espessa! Se eu conseguisse fincar Os joelhos nessa tampa E os sete palmos de terra Do fundo à campa rasgar! Se um som eu chegasse a ouvir No oco deste caixão Que não fosse esse soturno Bater do meu coração! Se eu conseguisse esticar Os braços num repelão Inda rasgassem-me a carne Os ossos que restarão! Se eu pudesse me virar As omoplatas romper Na fúria de uma evasão Ou se eu pudesse sorrir Ou de ódio me estrangular E de outra morte morrer!
Mas só me resta esperar Suster a respiração Sentindo o sangue subir-me Como a lava de um vulcão Enquanto a terra me esmaga O caixão me oprime os membros A gravata me asfixia E um lenço me cerra os dentes! Não há como me mover E este lenço desatar Não há como desmanchar O laço que os pés me prende! Bate, bate, mão aflita No fundo deste caixão Marca a angústia dos segundos Que sem ar se extinguirão! Lutai, pés espavoridos Presos num nó de cordão Que acima, os homens passando Não ouvem vossa aflição! Raspa, cara enlouquecida Contra a lenha da prisão Pesando sobre teus olhos Há sete palmos de chão! Corre mente desvairada Sem consolo e sem perdão Que nem a prece te ocorre À louca imaginação! Busca o ar que se te finda Na caverna do pulmão O pouco que tens ainda Te há de erguer na convulsão Que romperá teu sepulcro E os sete palmos de chão: Não te restassem por cima Setecentos de amplidão!
Vinicius de Moraes
pelos caminhos que ando um dia vai ser só não sei quando
Pergunte ao pó Cresce a vida Cresce o tempo Cresce tudo E vira sempre Esse momento Cresce o ponto Bem no meio Do amor seu centro Assim como O que a gente sente E não diz Cresce dentro Razão de Ser Escrevo. E pronto. Escrevo porque preciso, Preciso porque estou tonto. Ninguém tem nada com isso. Escrevo porque amanhece, E as estrelas lá no céu Lembram letras no papel, Quando o poema me anoitece. A aranha tece teias. O peixe beija e morde o que vê. Eu escrevo apenas. Tem que ter por quê? Retrato de lado retrato de frente de mim me faça ficar diferente Segundo consta O mundo acabando, Podem ficar tranquilos. Acaba voltando Tudo aquilo. Reconstruam tudo Segundo a planta dos meus versos. Vento, eu disse como. Nuvem, eu disse quando. Sol, casa, rua, Reinos, ruínas, anos, Disse como éramos. Amor, eu disse como. E como era mesmo? Sem Budismo Poema que é bom acaba zero a zero. Acaba com. Não como eu quero. Começa sem. Com, digamos, certo verso,
veneno de letra, bolero, Ou menos. Tira daqui, bota dali, um lugar, não caminho. Prossegue de si. Seguro morreu de velho, e sozinho.
Paulo Leminski
"O homem que se vende recebe sempre mais do que vale."
"Há seguramente um prazer em ser louco que só os loucos conhecem."
"Sábio é o homem que chega a ter consciência da sua ignorância."
"O voto deve ser rigorosamente secreto. Só assim , afinal, o eleitor não terá vergonha de votar no seu candidato."
"A única coisa que a gente leva dessa vida é a vida que a gente leva."
Barão de Itararé (Apparício Torelly)
O brasileiro não está preparado para ser "o maior do mundo" em coisa nenhuma. Ser "o maior do mundo" em qualquer coisa, mesmo em cuspe à distância, implica uma grave, pesada e sufocante responsabilidade.
Nelson Rodrigues
Passam os séculos, os homens, as repúblicas, as paixões; a história faz-se dia por dia, folha a folha; as obras humanas alteram-se, corrompem-se, modificam-se, transformam-se. Toda a superfície civilizada da terra é um vasto renascer de coisas e idéias. Machado de Assis
Vida
Como nuvens pelo céu
Passam os sonhos por mim.
Nenhum dos sonhos é meu
Embora eu os sonhe assim.
São coisas no alto que são
Enquanto a vista as conhece,
Depois são sombras que vão
Pelo campo que arrefece.
Símbolos? Sonhos? Quem torna
Meu coração ao que foi?
Que dor de mim me transtorna?
Que coisa inútil me dói?