The Johnny Griffin Quartet - Night Lady - 1964 Tracks: 01. Scrabble (Griffin) 7.18 02. Summertime (Gershwin/Heyward) 5.53 03. Old Stuff (Boland) 8.05 04. Night Lady (Boland) 9.23 05. Little Man You´ve Had A Busy Day (Hoffman/Sigler/Wayne) 5.20 06. All The Things You Are (Hammerstein/Kern) 6.11
Músicos: Francy Boland (piano) Kenny Clarke (drums) Johnny Griffin (saxophone) Jimmy Woode (bass)
Cannonball Adderley with Milt Jackson - Things Are Getting Better - 1958 Mais um de Cannonball, agora com o vibrafonista Milt Jackson, Things Are Getting Better, disco energético de 58, lançado pela Riverside. Além de Cannonblall no sax alto e Milt Jackson, no vibrafone temos Wynton Kelly, no piano, Percy Heath, no baixo, e Art Blakey, na bateria.
Tracks: 1.Blues Oriental 2.Things Are Getting Better 3.Serves Me Rigth 4.Groovin' High 5.The Sidewalks Of New York 6.Sounds Of Sid 7.Just One Of Those Things
Receitinha simples e manjada, mas muito saborosa Uma bela entrada. Pratos à parmigiana são os que levam o queijo parmigiano como elemento principal. Normalmente acompanhado de um belo molho de tomates. Aqui o parmigiano aparece acompanhado de mozarela. Berinjela à parmigiana é uma entrada clássica. Perfeita para ser servida em qualquer evento, anunciando uma carne, ave ou peixe. O segredo está justamente no molho de tomates que você usará (deve ser necessariamente caseiro) e na qualidade do queijo.
INGREDIENTES (8 porções) 4 berinjelas grandes 500 g de queijo mozarela 150 g de queijo parmigiano ralado na hora 1 punhado de tomilho fresco (se quiser, pode substituir por manjericão) Azeite de oliva extravirgem Sal e pimenta-do-reino moída na hora
PREPARO Fatie as berinjelas em rodelas com 1 cm de espessura. Coloque em um tabuleiro e salpique sal generosamente. Deixe descansar por 1/2 hora. Lave em água corrente e seque com papel toalha. Deposite as rodelas em uma forma. Pincele o azeite nas rodelas e leve ao forno pré-aquecido. Deixe assar até estarem tenras. Em outra forma (ou pirex), faça camadas, começando com o molho de tomates. Disponha a berinjela em toda a superfície. Coloque mais molho de tomate. Vá montando camadas até completar três. Termine com o molho de tomates. Polvilhe as folhinhas de tomilho (ou de manjericão, picado). Cubra com os queijos e leve para gratinar. Corte em porções individuais e sirva imediatamente.
Tracks: 1 MANDELA 2 IT`S A JUNGLE OUT THERE 3 SOMEWHERE IN HEAVEN 4 CHILL OUT 5 BLACK MAGIC WOMAN 6 OYE COMO VA 7 FOR THOSE WHO CHANT 8 BLUES FOR SALVADOR 9 SAVE THE CHILDREN 10 SPIRITS DANCING IN THE FLESH 11 EUROPA
Cannonball Adderley with Bill Evans - Know What I Mean? - 1962 Tracks: 01. Waltz for Debby 02. Goodbye 03. Who Cares? [Take 5] 04. Who Cares? [Take 4] 05. Venice 06. Toy 07. Elsa 08. Nancy (With The Laughing Face) 09. Know What I Mean? [Re-Take 7] 10. Know What I Mean? [Take 12]
Músicos: Cannonball Adderley (alto saxophone) Bill Evans (piano) Percy Heath (bass) Connie Kay (drums)
RAY CHARLES & COUNT BASIE ORCHESTRA Ray Sings Basie Swings Genius2 2006
Tracks: 01 "Oh, What a Beautiful Mornin'" (Oscar Hammerstein, Richard Rodgers) – 4:35 02 "Let the Good Times Roll" (Moore, Theard) – 2:57 03 "How Long Has This Been Going On?" (George Gershwin, Ira Gershwin) – 6:19 04 "Every Saturday Night" (Hogan, West) – 4:05 05 "Busted" (Harlan Howard) – 2:35 06 "Crying Time" (Buck Owens) – 3:53 07 "I Can't Stop Loving You" (Don Gibson) – 4:02 08 "Come Live with Me" (Bryant, Bryant) – 4:10 09 "Feel So Bad" (Johnson, Temple) – 4:10 10 "The Long and Winding Road" (John Lennon, Paul McCartney) – 4:04 11 "Look What They've Done to My Song, Ma" (Melanie Safka) – 2:51 12 "Georgia on My Mind" (Hoagy Carmichael, Stuart Gorrell) – 4:40
Junior Wells – Live Around The World – The Best Of Junior Wells - 2002
Tracks: 01 – Broke And Hungry 02 – Hoodoo Man 03 – What My Mama Told Me 04 – Sweet Sixteen 05 – Got My Mojo Workin’ 06 – Little Red Rooster 07 – Messin’ With The Kid 08 – Take Off Your Shoes 09 – Waitin’ On The Night Train 10 – Little By Little 11 – Help Me
Stevie Ray Vaughan & Double Trouble – Live Alive - 1986
Tracks: 01 – Say What! 02 – Ain’t Gone ‘N’ Give Up On Love 03 – Pride And Joy 04 – Mary Had A Little Lamb 05 – Superstition 06 – I’m Leaving You (Commit A Crime) 07 – Cold Shot 08 – Willie The Wimp 09 – Look At Little Sister 10 – Texas Flood 11 – Voodoo Chile 12 – Love Struck Baby 13 – Change It
Willie Dixon - I Am The Blues Willie Dixon foi um dos maiores bluesman da história do blues. Baixista, vocalista, compositor, arranjador e produtor musical, Willie foi um dos maiores responsáveis pelo sucesso de figuras como Muddy Waters, Howlin' Wolf, Koko Taylor, Etta James entre outros, sendo o autor de diversas canções que os alçaram para a fama. Já tendo ainda, suas músicas interpretadas por bandas como: Bob Dylan, Rolling Stones, The Doors, O Allman Brother Band, The Greateful Dead e Led Zeppelin, sendo esta última chegou a ser processada pelo Dixon no valor de US$ 1 milhão. O cara era o compositor, e isso explica o título do álbum onde ele toca "covers" de Muddy Waters, Howlin' Wolf e outros nomes do blues, com a participação de nomes como Johnny Shines na guitarra, Walter "Shakey" Horton na gaita, Sunnyland Slim, Lafayette Leake no piano e Clifton James na bateria. "I Am The Blues" foi lançado originalmente em 1970, tendo sido relançado outras vezes posteriormente. Willie Dixon faleceu dia 29/01/1992 aos 76 anos de causas naturais, e este álbum é uma homenagem do blog, já que recentemente fez 18 anos desde sua morte.
Tracks: 01 - Back Door Man 02 - I Cant Quit You Baby 03 - The Seventh Son 04 - Spoonful 05 - I Aint Superstitious 06 - You Shook Me 07 - Im Your Hoochie Coochie Man 08 - The Little Red Rooster 09 - The Same Thing
Tracks: - Tumbling Dice (Live) - Wild Horses (Live - Stripped Version) - Beast Of Burden (Live) - Anyway You Look At It - If I Was A Dancer (Dance, Part. 2) - Miss You (Dance Version) - Wish I'd Never Met You - I Just Wanna Make Love To You (Live) - Mixed Emotions (12" Version) - Through The Lonely Nights - Live With Me (Live) - Let It Rock (Live) - Harlem Shuffle (NY Mix) - Mannish Boy (Live) - Thru And Thru (Live)
Alexandre Manuel Vahía de Castro O'Neill (Lisboa, 19 de Dezembro de 1924 - 21 de Agosto de 1986), ou simplesmente Alexandre O'Neill, descendente de irlandeses, foi um importante poeta do movimento surrealista. Autodidata, O’Neill foi um dos fundadores do Movimento Surrealista de Lisboa. É nesta corrente que publica a sua primeira obra, o volume de colagens A Ampola Miraculosa, mas o grupo rapidamente se desdobra e acaba. As influências surrealistas permanecem visíveis nas obras dele, que além dos livros de poesia incluem prosa, discos de poesia, traduções e antologias. Não conseguindo viver apenas da sua arte, o autor alargou a sua ação à publicidade. É da sua autoria o lema publicitário «Há mar e mar, há ir e voltar». Foi várias vezes preso pela polícia política, a PIDE
Amigo
Mal nos conhecemos Inauguramos a palavra amigo! Amigo é um sorriso De boca em boca, Um olhar bem limpo Uma casa, mesmo modesta, que se oferece. Um coração pronto a pulsar Na nossa mão! Amigo (recordam-se, vocês aí, Escrupulosos detritos?) Amigo é o contrário de inimigo! Amigo é o erro corrigido, Não o erro perseguido, explorado. É a verdade partilhada, praticada. Amigo é a solidão derrotada! Amigo é uma grande tarefa, Um trabalho sem fim, Um espaço útil, um tempo fértil, Amigo vai ser, é já uma grande festa!
.............................................................. Há Palavras Que nos Beijam
Há palavras que nos beijam Como se tivessem boca, Palavras de amor, de esperança, De imenso amor, de esperança louca.
Palavras nuas que beijas Quando a noite perde o rosto, Palavras que se recusam Aos muros do teu desgosto.
De repente coloridas Entre palavras sem cor, Esperadas, inesperadas Como a poesia ou o amor.
(O nome de quem se ama Letra a letra revelado No mármore distraído, No papel abandonado)
Palavras que nos transportam Aonde a noite é mais forte, Ao silêncio dos amantes Abraçados contra a morte.
Tracks: 01. Ain't That Lovin' Baby (2:15) 02. Bright Lights, Big City (2:40) 03. I Don't Go For That (2:44) 04. You Don't Have To Go (3:04) 05. I Love You Baby (2:43) 06. Hush Hush (2:31) 07. Pretty Thing (2:44) 08. Big Boss Man (2:47) 09. Honey, Where Are You Going (3:11) 10. Little Rain (3:08) 11. The Sun Is Shining (2:51) 12. Honest I Do (2:40) 13. Close Together (2:33) 14. I Told You Baby (2:18) 15. Aw Shucks, Hush Your Mouth (2:23) 16. Good Lover (2:26) 17. A New Leaf (2:42) 18. I'm The Man Down There (3:00)
Tracks: CD 1 01. Boogie Chillen 02. Hobo Blues 03. Hoogie Boogie 04. Crawlin’ King Snake 05. Huckle Up Baby 06. Let Your Daddy Ride 07. John L’s House Rent Boogie 08. I’m In the Mood 09. Dimples 10. I Love You Honey 11. No Shoes 12. No More Doggin’ 13. I Need Some Money 14. Teachin’ the Blues 15. Boom Boom 16. She’s Mine
CD 2 01. Big Legs Tight Skirt 02. It Serves Me Right to Suffer 03. Bottle Up and Go 04. One Bourbon, One Scotch, One Beer 05. Let’s Go Out Tonight 06. I Cover the Waterfront 07. I’m Bad Like Jesse James (Live) 08. Peavine 09. John Lee Hooker – Jealous 10. The Healer 11. I’m In the Mood 12. Same Old Blues Again 13. Boogie at Russian Hill 14. Kiddio 15. Chill Out (Things Gonna Change) 16. Don’t Look Back
Buddy Guy - Live The Real Deal - 1996 Tracks: 1. I've Got My Eyes On You 2. Sweet Black Angel (Black Angel Blues) 3. Talk To Me Baby 4. My Time After A While 5. I've Got News For You 6. Damn Right I've Got The Blues 7. First Time I Met The Blues 8. Let Me Love You Baby
Eric Clapton - Back Home - 2005 Tracks: 01. So Tired 02. Say What You Will 03. I'm Going Left 04. Love Don't Love Nobody 05. Revolution 06. Love Comes to Everyone 07. Lost and Found 08. Piece of My Heart 09. One Day 10. One Track Mind 11. Run Home to Me 12. Back Home
David Gilmour - London 1984 David Gilmour - Vocals, Guitar Chris Slade - Drums Mick Ralphs - Guitar Raff Ravenscroft - Reeds Gregg Dechart - Keyboards Mickey Feat - Bass Jody Linscott - Percussion
Set list:
1.Until We Sleep 2.All Lovers Are Deranged 3.There’s No Way Out Of Here 4.Short & Sweet (w/Roy Harper) 5.Run Like Hell 6.Out Of The Blue 7.Blue Light 8.Murder 9.Comfortably Numb (w/Nick Mason)
Tracks: 01. Lester Leaps In 02. Taxi War Dance 03. Blue Lester 04. Shoe Shine Swing 05. I'll Never Be the Same 06. Texas Shuffle 07. You Can Depend on Me 08. Body and Soul 09. I Got Rhythm 10. Jive at Five 11. Ghost of a Chance 12. Lester Leaps Again 13. Dark Rapture 14. Countless Blues 15. Sometimes I'm Happy 16. Destination K.C. 17. These Foolish Things 18. Oh, Lady Be Good 19. D.B. Blues 20. Back to the Land
The Yardbirds TV & Concert Footage Compilation - 1964 - 1968 The Yardbirds foi uma das mais importantes bandas de blues da Inglaterra nos anos 60. Além da qualidade do seu trabalho, ficou famosa por ter tido na sua formação ao longo do tempo, sucessivamente, Eric Clapton, Jeff Beck e, depois, Jimmy Page antes de fundar o Led Zeppelin. O grupo surgiu em Londres em 1963, mas só tornou-se conhecido quando Clapton entrou para a banda.
Nesta época, segundo o próprio Eric Clapton, eram cinco os integrantes que compunham o grupo: Keith Relf nos vocais e gaita, Cris Deja na Guitarra Base, Paul Samwell-smith no Baixo e Jim McCarty na Bateria.
Fazendo covers do blues de Chicago, mas também investindo num estilo próprio, o Yardbirds chegaram as paradas inglesas com a canção "For your love" (1964), que investia num estilo mais pop. Isto desagradou a Eric Clapton, na época um purista do blues, que deixou a banda. Em seu lugar entrou Jeff Beck, que levou o grupo para uma "guinada" psicodélica e em 1966, Jimmy Page foi convidado para entrar no grupo. Pouco depois, Beck saiu e Page assumiu a liderança do conjunto. A síntese "blues-rock" de 1965-1966 chamou a atenção da crítica, mas não conseguiram grande sucesso comercial.
As divergências sobre que rumos a banda deveria tomar ocasionaram o seu fim. Jimmy Page ainda formaria em 1968 o New Yardbirds, banda que, mais tarde, mudaria seu nome para Led Zeppelin.
Michelangelo Merisi da Caravaggio (Nigel Terry), tendo sua história contada em "flashbacks", o artista recorda fatos de sua curta existência na terra e nos mostra sua infância, as decepções do início de sua carreira, seus últimos sucessos, sua amizade com um cardeal e sua relação destrutiva com um jogador muito atraente. Talvez, este seja o melhor trabalho de Jarman onde nos é contada toda a história da vida do pintor, exibindo as contradições entre as crenças religiosas e sua identidade sexual. Maravilhosamente filmado em cenário que nos recordam a própria sensibilidade de Caravaggio, o filme é cheio de lindos tons azuis e vermelhos banhando os atores em luzes de velas, criando um efeito assustador e misterioso. A paixão de Caravaggio pela sua arte e também por seus modelos, o conduzem para sua queda final nesta suntuosa e desafiante biografia de um lendário pintor.
Ficha Técnica: Título no Brasil: Caravaggio Título Original: Caravaggio País de Origem: Inglaterra Gênero: Drama Tempo de Duração: 93 minutos Ano de Lançamento: 1986 Estúdio/Distrib.: SPECTRA Direção: Derek Jarman
Elenco: Noam Almaz ... Boy Caravaggio Dawn Archibald ... Pipo Sean Bean ... Ranuccio Jack Birkett ... The Pope Sadie Corre ... Princess Collona Una Brandon-Jones ... Weeping Woman Imogen Claire ... Lady with the Jewels Robbie Coltrane ... Scipione Borghese Garry Cooper ... Davide Lol Coxhill ... Old Priest Nigel Davenport ... Giustiniani Vernon Dobtcheff ... Art Lover Terry Downes ... Bodyguard Dexter Fletcher ... Caravaggio Michael Gough ... Cardinal Del Monte
Sugiro também a leitura do ótimo livro O Quadro Perdido - A Busca de uma Obra-prima de Caravaggio, de Jonathan Harr.
O Quadro Perdido é a história real dessa descoberta e dos anos de paciente construção da estrada que a tornou possível. No relato de Jonathan Harr, vivo, dedicado, atento a cada detalhe, por ínfimo que pareça, o leitor conhecerá o nonagenário Sir Denis Mahon, um luminar entre historiadores da arte e, em especial, de Caravaggio; Francesca Cappeletti, uma ambiciosa e infatigável estudante e pesquisadora; e o restaurante Sergio Bernadetti, um apaixonado pela obra do pintor. e, através do trabalho conjunto (por vezes involuntário) que pôs essas trajetórias em rota de comunhão, conhecerá ainda o próprio Michelangelo da Caravaggio, gênio de espírito atribulado, cuja conduta imprevisível, por vezes selvagem, arriscada para os outros e para si próprio, era o signo de uma inquietação imortalizada em suas representações da figura humana.
Nina Simone - Jazz Icons: Nina Simone Live In '65 & '68 (2008) Live In Holland 1965 Personnel: Nina Simone (Piano, Vocal) Rudy Stevenson (Guitar) Lisle Atkinson (Bass) Bobby Hamilton (Drums)
Live In England 1968 Personnel: Nina Simone (Piano, Vocal) Sam Waymon (Organ, Vocal, Percussion) Henry Young (Guitar) Gene Taylor (Bass) Buck Clark (Drums)
Tracks:
HOLLAND 1965: 01. BROWN BABY 02. FOUR WOMEN 03. THE BALLAD OF HOLLIS BROWN 04. TOMORROW IS MY TURN / IMAGES 05. GO LIMP 06. MISSISSIPPI GODDAM
ENGLAND 1968: 07. GO TO HELL 08. AIN'T GOT NO / I GOT LIFE 09. BACKLASH BLUES 10. I PUT A SPELL ON YOU 11. DON'T LET ME BE MISUNDERSTOOD 12. WHY? (THE KING OF LOVE IS DEAD)
Mabuse regressa para destruir o mundo de vez. Através de uma rede de televisão, Mabuse vigia os clientes de um hotel luxuoso com o objetivo maléfico de roubá-los e matá-los. O milionário Trevors e a Interpol se unem então para capturá-lo. Último filme de Fritz Lang e também da série Dr. Mabuse. Depois do êxito obtido na Alemanha com os filmes "O Tigre de Bengala" e "O Sepulcro Indiano", o produtor Artur Brauner, responsável pelo retorno de Lang à Alemanha, convidou-o a filmar um "remake" do "O Testamento do Dr. Mabuse". Em contra proposta, Lang sugeriu uma nova variação sobre ele, retratando-o na Alemanha do final da década de 1950, como foram os outros da série, cada um no seu período.
Ficha Técnica: Título no Brasil: Os Mil Olhos do Dr. Mabuse Título Original: Die 1000 Augen des Dr. Mabuse País de Origem: França / Itália / Alemanha Gênero: Policial / Suspense Tempo de Duração: 124 minutos Ano de Lançamento: 1960 Site Oficial: Estúdio/Distrib.: Continental Home Vídeo Direção: Fritz Lang
Elenco: Dawn Addams ... Marion Menil Peter van Eyck ... Henry B. Travers Wolfgang Preiss ... Prof. Dr. S. Jordan / Peter Cornelius / Dr. Mabuse (also as Lupo Prezzo) Gert Fröbe ... Kriminalkommissar Kras Werner Peters ... Hieronymus B. Mistelzweig Andrea Checchi ... Hoteldetektiv Berg Howard Vernon ... No. 12 Nico Pepe ... Hotel-Manager David Cameron ... Michael Parker Jean-Jacques Delbo ... Cornelius' Butler Marielouise Nagel ... The Blonde Luck Reinhard Kolldehoff ... Roberto Menil alias 'Klumpfuß' Lotti Alberti ... Schwester Agnes Albert Bessler ... Hotel-Ingenieur Manfred Grothe ... Kriminalassistent Keyser Renate Küster ... TV-Ansagerin Maria Milde ... Zimmermädchen Rolf Möbius ... Police-Officer Linda Sini ... Corinna Rolf Weih ... Interpol-Chef Curt Ackermann ... Voice of Peter Cornelius (voz) Dagmar Altrichter ... Voice of Marion Menil (voz) Werner Buttler ... No. 11 Dieter Hallervorden ... Fotoreporter Hans W. Hamacher ... BKA-Chef Christiane Maybach ... Maid Bruno W. Pantel ... Reporter #1 Egon Vogel ... Polizeiarzt Wolfgang Völz ... Barkeeper Karl Harry Wüstenhagen ... Voice of Hoteldetektiv Berg (voz)
Junho de 1914. O navio Gloria N. deixa Nápoles levando as cinzas da cantora lírica grega Edmea Tutea, que serão jogadas no mar da Grécia. Entre os passageiros estão diversos artistas e nobres, de vários países. Durante a viagem o navio acolhe refugiados sérvios, o que traz problemas quando ele é abordado por uma embarcação do Império Austro-Húngaro, que tinha declarado guerra à Sérvia recentemente.
Ficha Técnica: título original:E La Nave Va gênero:Drama duração:02 hs 12 min ano de lançamento:1983 estúdio:Vides Cinematografica / Films A2 / Radiotelevisione Italiana / Societa Investimenti Milanese / Société des Etablissements L. Gaumont distribuidora:Triumph Releasing Corporation direção: Federico Fellini roteiro:Tonino Guerra, Federico Fellini e Catherine Breillat, baseado em estória de Tonino Guerra, Federico Fellini e Catherine Breillat produção:Franco Cristaldi música:Gianfranco Plenizio fotografia:Giuseppe Rotunno direção de arte:Maria-Teresa Barbasso, Nazzareno Piana e Massimo Razzi figurino:Maurizio Millenotti edição:Ruggero Mastroianni
Elenco: Freddie Jones (Orlando) Barbara Jefford (Ildebranda Cuffari) Victor Poletti (Aureliano Puciletto) Peter Cellier (Sir Reginald J. Dongby) Elisa Mainardi (Teresa Valegnani) Norma West (Lady Violet Dongby Albertini) Paolo Paoloni (Maestro Albertini) Sarah-Jane Varley (Dorotea) Pina Bausch (Princesa Lherimia) Pasquale Zito (Conde de Bassano) Linda Polan (Ines Ruffo Saltini) Philip Locke (Primeiro-ministro) Jonathan Cecil (Ricotin) Fred Williams (Sebatino Lepori) Umberto Zuanelli (Rubetti) Fiorenzo Serra
Curiosidades: O funeral exibido no filme é uma referência ao da cantora Maria Callas, ocorrido em 1977. - Não há trilha sonora original, apenas sendo usadas músicas de Verdi, Puccini e Rossini. - As filmagens ocorreram entre 15 de novembro de 1982 a março de 1983.
Prestes a rodar sua próxima obra, o cineasta Guido Anselmi (Marcello Mastroianni) ainda não tem idéia de como será o filme. Mergulhado em uma crise existencial e pressionado pelo produtor, pela mulher, pela amante e pelos amigos, ele se interna em uma estação de águas e passa a misturar o passado com o presente, ficção com realidade.
Ficha Técnica: título original:Otto e Mezzo gênero:Drama duração:02 hs 20 min ano de lançamento:1963 estúdio:Cineriz / Francinex distribuidora:Embassy Pictures Corporation direção: Federico Fellini roteiro:Ennio Flaiano, Federico Fellini, Tullio Pinelli e Brunello Rondi, baseado em estória de Federico Fellini e Ennio Flaiano produção:Angelo Rizzoli música:Nino Rota fotografia:Gianni Di Venanzo direção de arte:Piero Gherardi figurino:Piero Gherardi edição:Leo Cattozzo
Elenco: Marcello Mastroianni (Guido Anselmi) Claudia Cardinale (Claudia) Anouk Aimée (Luisa Anselmi) Sandra Milo (Carla) Rossella Falk (Rossella) Barbara Steele (Gloria Morin) Madeleine LeBeau (Atriz francesa) Eddra Gale (Saraghina) Guido Alberti (Produtor) Mario Conocchia (Diretor) Bruno Agostini (Secretário do produtor) Cesarino Miceli Picardi (Inspetor) Jean Rougeul (Escritor) Mario Pisu (Mezzabotta)
Curiosidades: - O título Oito e Meio é uma referência à carreira do próprio Federico Fellini, que até então já havia dirigido 6 longa-metragens, 2 episódios de filme e havia co-dirigido um longa-metragem;
- Fellini certa vez declarou que escolhera o título Oito e Meio logo no início de sua produção e, como não pensou em um nome melhor posteriormente, terminou por mantê-lo;
- Fellini chegou a cogitar a possibilidade de escalar Laurence Olivier como o protagonista de Oito e Meio.
Prêmios: OSCAR Ganhou Melhor Filme Estrangeiro Melhor Figurino - Preto e Branco
Indicações Melhor Diretor - Federico Fellini Melhor Roteiro Original Melhor Direção de Arte - Preto e Branco
Tracks: 1. Get Back – Lennon/McCartney 2. Don’t Let Me Down – Lennon/McCartney 3. I’ve Got a Feeling – Lennon/McCartney 4. One After 909– Lennon/McCartney 5. Dig a Pony – Lennon/McCartney 6. Get Back – Lennon/McCartney
Dieter Dengler (Christian Bale) é um piloto alemão que integra a marinha americana durante a Guerra do Vietnã. Em uma de suas missões seu avião cai no Laos, o que o torna um prisioneiro de guerra. Brutalmente torturado, Dengler tenta planejar com outros prisioneiros, americanos e vietnamitas, um plano de fuga.
Ficha Técnica: título original:Rescue Dawn gênero:Drama duração:02 hs 06 min ano de lançamento:2007 estúdio:MGM / Gibraltar Films / Top Gun Productions / Thema Production distribuidora:MGM / California Filmes direção: Werner Herzog roteiro:Werner Herzog produção:Elton Brand, Harry Knapp e Steve Marlton música:Klaus Badelt fotografia:Peter Zeitlinger direção de arte:Arin "Aoi" Pinijvararak figurino:Annie Dunn edição:Joe Bini
Elenco: Christian Bale (Tenente Dieter Dengler) Marshall Bell (Almirante Berrington) Toby Huss (Spook) Pa Healy (Norman) GQ (Farkas) Yuttana Muenwaja (Crazy Horse) Kriangsak Ming-olo (Jumbo) Somkuan Siroon (Nook) Chorn Solyda (Walkie Talkie) Steve Zahn (Duane) Jeremy Davies (Gene) Lek Chaiyan Chunsuttiwat (Procet) Craig Gellis (Grunt) François Chau (Governador da província) James Oliver (Piloto) Zach Grenier
Albert King - Born Under A Bad Sign - 1967 Albert King é um dos grandes nomes do blues. Nascido no Mississipi, a terra do blues, King começou a cantar já na infância, quando cantava gospel em uma igreja local. Profissionalmente começou em um grupo chamado In the Groove Boys. Como artista solo seu primeiro sucesso foi "I'm A Lonely Man", em 1959. Lançou seu primeiro álbum The Big Blues em 1962. O álbum continha "Don't Throw Your Love On Me So Strong" que foi o seu primeiro sucesso. Born Under A Bad Sign é o segundo LP de King. Este disco foi o grande trabalho da sua carreira e influenciou milhares de guitarristas, entre eles Jimi Hendrix, Eric Clapton e Stevie Ray Vaughan. O solo de Eric Clapton na música "Strange Brew" é uma cópia nota-a-nota do solo de King na música "Oh, Pretty Woman". Além disso o Cream, além de diversos outros artistas, regravou a música-título em seu LP Wheels Of Fire. Esta canção é o grande destaque do disco. "Born Under A Bad Sign" se tornou um dos maiores clássicos do blues. O disco é repleto de blues fantásticos, alguns de muita beleza como em "I Almost Lost My Mind" e "As The Years Go Passing By", e outros com muita energia como "Crosscut Saw", "Down Don't Bother Me" e "The Hunter".
Tracks: 01 "Born Under A Bad Sign" (Bell/Jones) – 2:47 02 "Crosscut Saw" (Ford) – 2:35 03 "Kansas City" (Leiber/Stoller) – 2:33 04 "Oh, Pretty Woman" (Williams) – 2:48 05 "Down Don't Bother Me" (King) – 2:10 06 "The Hunter" (Cropper/Dunn/Jackson/Jones) – 2:45 07 "I Almost Lost My Mind" (Hunter) – 3:30 08 "Personal Manager" (King/Porter) – 4:31 09 "Laundromat Blues" (Jones) – 3:21 10 "As The Years Go Passing By" (Malone) – 3:48 11 "The Very Thought Of You" (Noble) – 3:46
Tracks: 01. Jimi Hendrix - Voodoo Chile 02. Mungo Gerry - In The Summertime 03. Free - All Right Now 04. Beach Boys - Cottonfields 05. Deep Purple - Black Night 06. Black Sabbath - Paranoid 07. Canned Heat - Let’s Work Together 08. Christie - Yellow River 09. Shocking Blue - Venus 10. The Kinks - Lola 11. The Faces - Three Button Hand Me Down 12. Edison Lighthouse - Love Grows (Where My Rosemary Goes) 13. James Brown - Get Up, I Feel Like Being A Sex Machine 14. Roxy Music - Virginia Plain 15. Alice Cooper - Elected 16. Don McLean - Vincent 17. Dr.Hook & The Medicine Show - Sylvia’s Mother 18. The Faces - Stay With Me 19. Focus - Sylvia 20. Cat Stevens - Morning Has Broken 21. The Drifters - Saturday Night At The Moving 22. Rod Stewart - You Wear It Well 23. Donny Osmond - Puppy Love 24. Peter Skellern - You’re A Lady 25. Focus - Hocus Pocus 26. The Temptations - Papa Was a Rolling Stone 27. Alice Cooper - School’s Out 28. Michael Jackson - Ben 29. Procol Harum - A Whiter Shade Of Pale 30. Dawn - Tie A Yellow Ribben 31. Moody Blues - I’m Just A Singer In A Rock’n’Roll Band 32. Rod Stewart - Cindy Incidentally 33. Roberta Flack - Killing Me Softly With His Song 34. Suzi Quatro - 48 Crash 35. Grand Funk - We’re An American Band 36. Gilbert O’Sullivan - Again Alone (Naturally) 37. Elton John - Daniel 38. Stealers - Wheel Stuck In The Middle With You 39. Billy Paul - Me & Mrs.Jones 40. Strawbs - Part Of The Union 41. Stevie Wonder - Superstition 42. Golden Earring - Radar Love 43. Rolling Stones - Angie
Não existe ocupação tão agradável como o saber; o saber é o meio de nos dar a conhecer, ainda neste mundo, o infinito da matéria, a imensa grandeza da Natureza, os céus, as terras e os mares. O saber ensinou-nos a piedade, a moderação, a grandeza do coração; tira-nos as nossas almas das trevas e mostra-nos todas as coisas, o alto e o baixo, o primeiro, o último e tudo aquilo que se encontra no meio; o saber dá-nos os meios de viver bem e felizmente; ensina-nos a passar as nossas vidas sem descontentamento e sem vexames.
Cícero
"Ninguém pode construir em teu lugar as pontes que precisarás de passar para atravessar o rio da vida. Ninguém, exceto tu, só tu. Existem, por certo, atalhos sem número, e pontes, e semideuses que se oferecerão para levar-te além do rio, mas isso te custaria a tua própria pessoa: tu te hipotecarias e te perderias. Existe no mundo um único caminho por onde só tu podes passar. Aonde leva? Não perguntes, segue-o!"
Friedrich Nietzsche
loucura? olha, ele disse, admita. o quê? perguntei. quando você vê aquela gorda no supermercado que está escolhendo laranjas, não se sente a fim de ir lá e espremer aquelas ancas feias bem forte apenas para ouvi-la gritar? do que diabos você está falando, cara? perguntei. e quando o garçom te traz teu jantar, não pensa por um instante que poderia matá-lo? não antes do jantar, respondi. o que estou querendo dizer com isso, ele continuou, é que há uma linha muito tênue entre o que chamamos sanidade e o que chamamos loucura e que o esforço que fazemos para permanecer no lado são só é feito para que não sejamos punidos pela sociedade. senão, iríamos frequentemente cruzar essa linha e as coisas seriam muito mais interessantes eu não sei do que diabos você está falando, cara, eu disse a ele. ele apenas suspirou, me olhou e disse, deixa pra lá, amigo.
Charles Bukowski
Eternidade
De novo me invade. Quem? – A Eternidade. É o mar que se vai Como o sol que cai.
Alma sentinela, Ensina-me o jogo Da noite que gela E do dia em fogo.
Das lides humanas, Das palmas e vaias, Já te desenganas E no ar te espraias.
De outra nenhuma, Brasas de cetim, O Dever se esfuma Sem dizer: enfim.
Lá não há esperança E não há futuro. Ciência e paciência, Suplício seguro.
De novo me invade. Quem? – A Eternidade. É o mar que se vai Com o sol que cai.
Arthur Rimbaud
TRADUZIR-SE
Uma parte de mim é todo mundo: outra parte é ninguém: fundo sem fundo.
Uma parte de mim é multidão: outra parte estranheza e solidão.
Uma parte de mim pesa, pondera: outra parte delira.
Uma parte de mim almoça e janta: outra parte se espanta.
Uma parte de mim é permanente: outra parte se sabe de repente.
Uma parte de mim é só vertigem: outra parte, linguagem.
Traduzir-se uma parte na outra parte - que é uma questão de vida ou morte - será arte?
Ferreira Gullar
O AUTO-RETRATO
No retrato que me faço - traço a traço - às vezes me pinto nuvem, às vezes me pinto árvore...
às vezes me pinto coisas de que nem há mais lembrança... ou coisas que não existem mas que um dia existirão...
e, desta lida, em que busco - pouco a pouco - minha eterna semelhança,
no final, que restará? Um desenho de criança... Corrigido por um louco!
Mario Quintana
Sou homem: duro pouco e é enorme a noite. Mas olho para cima: as estrelas escrevem. Sem entender compreendo: Também sou escritura e neste mesmo instante alguém me soletra.
Octavio Paz
Pessoas me deram imenso prazer, em vários sentidos, mas concordo com Proust que relações humanas são essencialmente fraudulentas. Sempre se quer dos outros aquilo que não podem dar, e eles reciprocam, cobrando também de nós o intangível. Bom humor, civilização, o que chamamos de civilização, ou seja, que a vida é um compromisso, que temos de equilibrar o que queremos com o que cedemos, é o caminho para a sobrevivência tolerável.
Paulo Francis
"O sucesso é ir de fracasso em fracasso sem perder o entusiasmo. "
"Eu não sou exigente, eu me contento com o que há de melhor."
Winston Churchill
"...Ouve, amigo, o bom conselho: Antes que te esfacelem os pensares do coração, e antes que o manto sombrio da noite apague os últimos clarões do entardecer, traze para tua alcova o vinho cor-de-rosa... Companheiro! Aproveita esses instantes fugazes para mergullhar nos prazeres da vida, para esquecer nas delícias do amor!... Traze a taça, pois esta noite certamente findará...
Omar Khayyám
Balada do Enterrado Vivo
Na mais medonha das trevas Acabei de despertar Soterrado sob um túmulo. De nada chego a lembrar Sinto meu corpo pesar Como se fosse de chumbo. Não posso me levantar Debalde tentei clamar Aos habitantes do mundo. Tenho um minuto de vida Em breve estará perdida Quando eu quiser respirar. Meu caixão me prende os braços. Enorme, a tampa fechada Roça-me quase a cabeça. Se ao menos a escuridão Não estivesse tão espessa! Se eu conseguisse fincar Os joelhos nessa tampa E os sete palmos de terra Do fundo à campa rasgar! Se um som eu chegasse a ouvir No oco deste caixão Que não fosse esse soturno Bater do meu coração! Se eu conseguisse esticar Os braços num repelão Inda rasgassem-me a carne Os ossos que restarão! Se eu pudesse me virar As omoplatas romper Na fúria de uma evasão Ou se eu pudesse sorrir Ou de ódio me estrangular E de outra morte morrer!
Mas só me resta esperar Suster a respiração Sentindo o sangue subir-me Como a lava de um vulcão Enquanto a terra me esmaga O caixão me oprime os membros A gravata me asfixia E um lenço me cerra os dentes! Não há como me mover E este lenço desatar Não há como desmanchar O laço que os pés me prende! Bate, bate, mão aflita No fundo deste caixão Marca a angústia dos segundos Que sem ar se extinguirão! Lutai, pés espavoridos Presos num nó de cordão Que acima, os homens passando Não ouvem vossa aflição! Raspa, cara enlouquecida Contra a lenha da prisão Pesando sobre teus olhos Há sete palmos de chão! Corre mente desvairada Sem consolo e sem perdão Que nem a prece te ocorre À louca imaginação! Busca o ar que se te finda Na caverna do pulmão O pouco que tens ainda Te há de erguer na convulsão Que romperá teu sepulcro E os sete palmos de chão: Não te restassem por cima Setecentos de amplidão!
Vinicius de Moraes
pelos caminhos que ando um dia vai ser só não sei quando
Pergunte ao pó Cresce a vida Cresce o tempo Cresce tudo E vira sempre Esse momento Cresce o ponto Bem no meio Do amor seu centro Assim como O que a gente sente E não diz Cresce dentro Razão de Ser Escrevo. E pronto. Escrevo porque preciso, Preciso porque estou tonto. Ninguém tem nada com isso. Escrevo porque amanhece, E as estrelas lá no céu Lembram letras no papel, Quando o poema me anoitece. A aranha tece teias. O peixe beija e morde o que vê. Eu escrevo apenas. Tem que ter por quê? Retrato de lado retrato de frente de mim me faça ficar diferente Segundo consta O mundo acabando, Podem ficar tranquilos. Acaba voltando Tudo aquilo. Reconstruam tudo Segundo a planta dos meus versos. Vento, eu disse como. Nuvem, eu disse quando. Sol, casa, rua, Reinos, ruínas, anos, Disse como éramos. Amor, eu disse como. E como era mesmo? Sem Budismo Poema que é bom acaba zero a zero. Acaba com. Não como eu quero. Começa sem. Com, digamos, certo verso,
veneno de letra, bolero, Ou menos. Tira daqui, bota dali, um lugar, não caminho. Prossegue de si. Seguro morreu de velho, e sozinho.
Paulo Leminski
"O homem que se vende recebe sempre mais do que vale."
"Há seguramente um prazer em ser louco que só os loucos conhecem."
"Sábio é o homem que chega a ter consciência da sua ignorância."
"O voto deve ser rigorosamente secreto. Só assim , afinal, o eleitor não terá vergonha de votar no seu candidato."
"A única coisa que a gente leva dessa vida é a vida que a gente leva."
Barão de Itararé (Apparício Torelly)
O brasileiro não está preparado para ser "o maior do mundo" em coisa nenhuma. Ser "o maior do mundo" em qualquer coisa, mesmo em cuspe à distância, implica uma grave, pesada e sufocante responsabilidade.
Nelson Rodrigues
Passam os séculos, os homens, as repúblicas, as paixões; a história faz-se dia por dia, folha a folha; as obras humanas alteram-se, corrompem-se, modificam-se, transformam-se. Toda a superfície civilizada da terra é um vasto renascer de coisas e idéias. Machado de Assis
Vida
Como nuvens pelo céu
Passam os sonhos por mim.
Nenhum dos sonhos é meu
Embora eu os sonhe assim.
São coisas no alto que são
Enquanto a vista as conhece,
Depois são sombras que vão
Pelo campo que arrefece.
Símbolos? Sonhos? Quem torna
Meu coração ao que foi?
Que dor de mim me transtorna?
Que coisa inútil me dói?