Um dos melhores charutos cubanos nasceu de amor impossível, aliás, do mais famoso deles: Romeu e Julieta, de Shakespeare. Reza a lenda que esse seria o livro preferido dos tabaqueiros de Cuba, ao lado de O Conde de Monte Cristo, de Alexandre Dumas. Responsável por uma imensa variedade de charutos, em torno de 50, os charutos da marca Romeo y Julieta gozam de um prestígio internacional tal qual o livro inspirador.Especulações à parte, o charuto foi criado em 1875, por Don Inocêncio Alvarez. Pouco tempo depois, a marca foi vendida para a sociedade Rodríguez Argüellez y Cia., de José Rodriguez, mais conhecido por Don Pepín. Dessa forma, a fábrica de charutos Romeo y Julieta nasce de fato em 1903 pelas mãos de Don Pepín. Sempre citado como um homem alegre e conversador, foi ele o primeiro a reconhecer a importância das anilhas como um fator de êxito de um charuto. Sua criação mais conhecida é o Romeo y Julieta Churchill, criado em homenagem ao estadista Winston Churchill, um dos mais devotos apreciadores da marca. Desde a primeira visita de Churchill a Cuba, em 1946, seu nome foi utilizado em diversas anilhas até a criação do Romeo y Julieta formato Churchill (17,80 centímetros de comprimento e calibre 47). Não troco um Romeo y Julieta Churchill por nenhum outro charuto.
sábado, 31 de janeiro de 2009
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Se eu não conhecesse o verdadeiro teor de um Romeo y Julieta Churchill, não concordaria com o seguinte trecho:
ResponderExcluir"Não troco um Romeo y Julieta Churchill por nenhum outro charuto."
A história fuma charuto cubano
ResponderExcluirEm minha Havana
Eu sou meu comandante-chefe
Mil ventos anunciam falcões
Em direção a minha ilha
Não temo, sou fiel.
Castro qualquer persona.
Minha Havana é maior que Bagdá.
Jean Narciso (Poeta Brasileiro, 1980)