(...) Prendo minha respiração como se eu quisesse morrer.Por favor, Deus, me acorde (...)
Primeiro e único filme dirigido pelo escritor e roteirista Dalton Trumbo, uma das grandes vítimas do Macarthismo, Johnny Vai à Guerra é um monumento cinematográfico erigido contra todas as guerras: do passado, do presente e do futuro. Afinal, Trumbo criou a figura do soldado sem nome como uma metáfora de todos os homens que perderam a vida na guerra. Filme poético e chocante, Johnny Vai à Guerra é narrado em dois níveis, com o preto e o branco e o colorido separando a vida e a agonia de um soldado reduzido a um torso em combate durante a 1a Guerra Mundial. Por meio de um monólogo interior, somos testemunhas do que foi a vida do jovem soldado e acompanhamos o que restou do seu corpo numa sala escura de hospital. Vencedor do Prêmio Especial do Júri e do Prêmio da Crítica (FIPRESCI) no Festival de Cannes, em 1971, Johnny Vai à Guerra é um filme tão aterrador quanto necessário.
Sinopse:
Joe Bonham é um recruta servindo na Primeira Guerra Mundial. Um dia, acorda em uma cama de hospital e percebe que perdeu sua mobilidade e sentidos — braços, pés, olhos, nariz, orelhas, língua, maxilares e toda a face perderam suas funções —, mas continua lúcido. Deprimido, tenta matar-se por sufocamento, mas uma traqueostomia o impediu. Tenta comunicar-se com os médicos batendo a cabeça em código Morse na estrutura da cama, e pede para ser posto em uma cuba de vidro para viajar pelo país e mostrar à população o horror verdadeiro da guerra. Deseja morrer, mas esse pedido nunca é atendido.
Nos devaneios, recorda sua infância e mitifica a namorada, confundindo-a às vezes com a enfermeira
Diretor: Dalton Trumbo
Elenco: Timothy Bottons, Donald Sutherland, Jason Robards
Curiosidade - O filme foi banido no Brasil na época da ditadura, ganhando assim o status de Cult.
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sábado, 7 de fevereiro de 2009
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