Fora da caixa onde vem acondicionado, o que dá identidade ao charuto é a sua anilha.
A sua origem tem várias versões diferentes e não se sabe qual seria a verdadeira.
A mais antiga dizia que a invenção da anilha nos charutos foi uma idéia da Rainha Vitória, para evitar manchar os dedos de suas luvas, pelo contato com a folha que o envolve.
O fato é que o holandês Gustav Bock, um dos primeiros europeus, após os espanhóis, a fabricar charutos em Cuba, foi o responsável pelo uso comercial das mesmas. O objetivo delas seria diferenciar seu produto de outros existentes no mercado.
O primeiro charuto cubano a apresentar anilha foi o Romeo y Julieta.
A partir da popularização das anilhas, que outros produtores começaram a usar em seus charutos, fumantes ricos começaram a encomendar charutos com anilhas personalizadas, como é o caso do pianista Arthur Rubisntein.
Tiveram seus rostos estampados em anilhas personalizadas, além de Rubinstein: o Primeiro Ministro Winston Churchil, o chanceler alemão Bismarck, e o Rei da Inglaterra Eduardo VII.
A partir de 1959, após a revolução cubana, as fábricas de charutos foram estatizadas e os charutos passaram as ser comercializados somente com suas anilhas tradicionais.
A partir daí, surge o mercado da Vitofilia, onde os colecionadores de anilhas pagam até dez mil dólares por anilhas raras.
Tirar ou não a anilha do charuto é decisão pessoal do fumante. Na maioria dos países é considerado falta de educação fumar com a anilha, por parecer ostentação. Mas em países como os Estados Unidos da América, esta etiqueta vem sendo cada vez mais ignorada.
Mas, quem é mais tradicional e opta por retirar, deve retirá-la após fumar um pouco, para que a cola se solte com mais facilidade. Se retirar antes de acender, poderá soltar as folhas da capa.
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009
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